sexta-feira, 29 de abril de 2016

Tríade-texto da fala na aula pública do dia 31 de março de 2016 no CPAN/UFMS



Tríade-texto da mesa do dia 31.03.2016
Num dia como hoje, 52 anos atrás, a então jovem democracia brasileira, nascida depois da promulgação da Constituição Federal de 1946, era estuprada, violentada com a conivência cínica de setores das elites brasileiras, representadas por organizações como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), ao lado da Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição, Família e Propriedade (TFP), e suas repetitivas edições da Marcha da Família com Deus pela Liberdade. Cínica, sim, porque os conspiradores juravam de pés juntos que não era golpe, era (sic) defesa da democracia e da liberdade. E, por isso, toda a nação pagou 21 longos anos de censura, repressão, arbítrio, cassações, supressão de direitos, prisões ilegais, sequestros, tortura, desaparecimentos, assassinatos, perseguições, delações, cooptações, medo, desesperança, corrupção e entreguismo.
Depois das importantes reflexões em alto e bom tom da Professora Doutora Elisa Freitas, uma aula-magna acerca da geopolítica global e a crise no Brasil, e do Professor Mestre Fabrício Santiago, uma fecunda digressão sobre a gênese da democracia e sua evolução ao longo da história ocidental, cabe a mim o óbvio: discutir com Vocês, colegas professore(a)s e aluno(a)s, alguns aspectos conjunturais sobre esta crise, que como bem disse o Professor Fabrício, se constitui em importante momento de aprendizado e superação da sociedade como um todo.
Antes, porém, vou reiterar o que tenho insistido com o(a)s aluno(a)s em sala: que o contexto histórico é determinante para compreender qualquer fato histórico. Assim como na História, também no Jornalismo, o contexto é fundamental, e omiti-lo se constitui em crime, pois se trata de uma ação dolosa que pereniza o legado nefasto de Joseph Goebbels, o homem da propaganda de Hitler, e seu princípio da transferência; como se usássemos um programa de edição de imagens para recortar uma inocente foto de um grupo de amigos dentro da universidade e o inseríssemos num ambiente totalmente adverso – como um motel ou um prostíbulo, por dizer – com o único afã de destruir a dignidade das pessoas deliberadamente vitimadas.
Ouso insistir, então, que a importância do papel do historiador e do jornalista no registro dos fatos está intrinsecamente vinculada ao relato honesto dos fatos e da análise do processo rigorosamente articulado ao contexto, ao cenário, de que fazem parte, sob pena de sua honrada labor cair na canhestra reprodução da funesta engenharia publicitária de Goebbels e de sua cínica receita de que uma mentira repetida inúmeras vezes vira uma verdade irrefutável, como a que a grande mídia vem nos oferecendo irresponsavelmente com a ajuda de grupos empresariais, dirigentes políticos e altos funcionários públicos dos diferentes poderes da República.
A seguir, gostaria trazer um dado importante no tocante à evolução da análise da história: em meados do século XIX, precisamente em 1848, numa das inúmeras crises vividas pelo capitalismo desde seu nascimento, Marx e Engels [data vênia, senhores, não confundir com Hegel, por favor!] explicitam, por meio do Manifesto Comunista, o que até então era inconcebível, porque não convinha aos “donos” do poder: que a História evolui por meio da luta de classes, isto é, a legítima disputa de interesses antagônicos, demandas ou objetivos opostos, entre os que exploram e os que são explorados, ou seja, entre os poderosos empresários e os trabalhadores da cidade e do campo, no atual contexto. Obviamente, uma democracia contemporânea tem como razão de ser levar esse legado em conta, pois é inadmissível que o que é bom para as elites tenha que ser bom para as camadas populares, em pleno século XXI!
Que fique destacado, então, que a compreensão de que toda sociedade possui interesses legítimos antagônicos é contemporânea e que a democracia brasileira precisa ter isso em conta, superando a visão positivista anacrônica, e que promover inversão de prioridades para atender aos autênticos interesses de amplas camadas da população não só é patriótica, pois assegura a soberania do povo, e é profundamente justa, em razão de promover políticas públicas afirmativas de caráter distributivo e de reparação, há séculos postergadas ou simplesmente ignoradas.
E antes que alguém diga que a compreensão dialética da História foi derrotada com o fim do chamado socialismo real (o soviético), gostaria de trazer à lembrança que o capitalismo só deu certo apenas e tão-somente para menos de um por cento da humanidade (repito: menos de 1% da população humana), deixando um rastro trágico de poluição, miséria, pirataria, quadrilhas organizadas, confrarias ilícitas, injustiças, escravidão, fome, genocídios, infanticídios, etnocídios e guerras, centenas de milhares de guerras, ao longo de sua hegemonia, ascensão e decadência, que vem se arrastando por quase cinco séculos.
Aliás, o capitalismo só tem se mantido e se renovado por meio de saques, pilhagens, escravidão, massacres e guerras. Preciso dar exemplos? Como, então, Portugal, Espanha, Inglaterra, França e Holanda se tornaram potências no ocidente, senão depois das Cruzadas, do mercantilismo, das grandes navegações, a colonização e o comércio de pessoas escravizadas da África? Como a Europa matou a fome e combateu a miséria senão com a batata andina (que virou inglesa), o chocolate asteca (que virou suíço), o milho e o tomate, a mandioca e o abacate, todos da América? Em nome da fé, levaram a opressão aos povos originários da América, África, Ásia e Oceania, impunemente: e como os mouros (árabes) é que são os atrasados e intolerantes, quando entregaram de bandeja todo o conhecimento existente na Antiguidade Clássica, permitindo o Renascimento ocidental? Em caso de dúvida, então como explicar o apogeu cultural, antes do fim da Idade Média, da Península Ibérica, cujos idiomas, culturas e religião cristã e a proteção dos judeus sefarditas foram mantidos durante a ocupação dos mouros, de trezentos anos em Portugal e de oitocentos anos na Espanha, diferentemente da colonização eurocêntrica genocida em todos os territórios colonizados, seja por Portugal e a Espanha, ou Inglaterra, França, Holanda e Turquia?
Se, por um lado, a guerra cumpre um nefasto objetivo de extermínio de populações indesejáveis, serve, por outro lado, para desovar estoque de arsenais de material bélico em processo de obsolescência e obter um lucro desavergonhado com a morte de populações indefesas. Ou o, então, que foram, entre outras, as guerras da Crimeia, do Ópio, as Napoleônicas, da Secessão, da Tríplice Aliança, do Pacífico, do Panamá, de Porto Rico, da Etiópia, as Italianas, a Franco-Prussiana, do Acre, Primeira Guerra Mundial, do Chaco, da China, Segunda Guerra Mundial, da Coreia, do Camboja, do Vietnã, da Palestina, da Argélia, do Kuwait, dos Seis Dias, de Guatemala e Honduras, da Biafra, do Yom Kipur, do Líbano, da Eritreia, Irã-Iraque, do Sudão, do Iraque, do Afeganistão, da Bósnia-Herzegovina, da Líbia, da Síria, do Iêmen e mais recentemente da Ucrânia?
Por outra parte, como explicar o acesso de verdadeiros arsenais de armas com sofisticada tecnologia por organizações criminosas e grupos paramilitares e/ou terroristas se as poucas indústrias de armamento bélico sofrem rigoroso controle das potências militares ocidentais? Logicamente, porque há um mercado negro abastecido criteriosamente pelos próprios falsos paladinos da civilização e do progresso, dentro de uma estratégia em que o lucro desse comércio macabro coaduna com o abominável propósito de deixar espalhar a guerra para atender aos mesmos propósitos acordados desde os tempos de Thomas Malthus e sua teoria insana de entender como “obstáculos positivos” para o crescimento da humanidade as guerras, a fome, a desnutrição, as epidemias, os flagelos naturais, as doenças e as pragas, por meio do aumento das taxas de mortalidade – cujos seguidores contemporâneos são suspeitos de estarem empenhados no desenvolvimento de projetos macabros dessa índole em pleno século XXI (em que epidemias causadas pelo ebola, zika, AIDS e dengue, para muitos estudiosos latino-americanos não deixam de ter certa mãozinha do “grande irmão do norte” e seus aliados terroristas por todos os cantos do planeta).
Recorreremos, agora, ao dado observado providencialmente pela Professora Elisa: tal qual a “primavera árabe”, a crise brasileira iniciada em junho de 2013 com as mobilizações contra o aumento das passagens de ônibus, têm sua origem fora do Brasil, dentro da nova estratégia sobejamente estudada pelo historiador e cientista político brasileiro Luiz Alberto Moniz Bandeira em seu livro “A Segunda Guerra Fria”, citado, analisado e exposto pela Professora Elisa nesta oportunidade. Obviamente, o governo brasileiro deixou de merecer o status de “amigo” a partir do momento em que o ex-presidente Lula e a presidenta Dilma se distanciaram da área de influência dos EUA, tendo se empenhado na articulação da UNASUL (ampliação do MERCOSUL), e sobretudo dado decisivos passos para a consolidação dos BRICS (bloco formado pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e depois do banco de desenvolvimento dos BRICS, cuja implementação ficou inviabilizada no início do segundo mandato da presidenta por conta das pressões políticas que vêm enfrentando desde a sua posse, em janeiro de 2015.
Segundo a lógica desta nova Guerra Fria, a Rússia e a China têm uma conotação muito mais perniciosa que o Irã, a Coreia do Norte e Cuba para o império em decadência. Não por acaso, a aproximação com Cuba e o Irã enquadra-se na estratégia da “dominação de espectro total”, nestes tempos de dificuldades financeiras e militares estadunidenses, em que a China é a maior credora dos EUA (em 2009, os chineses detinham nada menos que mais de 740 bilhões de dólares em papéis da dívida estadunidense) e a Rússia repeliu a estratagema imperial contra a Síria e sua ânsia de controlar todo o Oriente Médio e o Golfo Pérsico, tendo criminosamente causado um inimaginável fluxo migratório humano de proporções abismais, tornando o Mediterrâneo palco de mortes de inocentes que, sete anos antes, esbanjavam uma vida saudável com excelente formação universitária e um nível de vida de fazer inveja a muitos europeus e estadunidenses.
É, pois, de Moniz Bandeira a grande revelação, em 2009, dessa nova estratégia desenvolvida pelos estrategistas do Pentágono, em seu desesperado esforço de prorrogar o fim do império estadunidense: trata-se da estratégia da “dominação de espectro total”, em que armas convencionais não têm mais razão de ser, pois a mídia e a internet passaram a cumprir um papel muito mais eficaz na consecução de seus propósitos inconfessáveis. Instituições como a USAID (do governo estadunidense), NED (do Congresso dos Estados Unidos), Fundação Soros (do banqueiro bilionário George Soros), entre outras, são determinantes nas iniciativas para a desestabilização de governos que não se submetem às prioridades de interesse dos EUA, da OTAN e da União Europeia – como os governos de esquerda na América do Sul, países nacionalistas na África, do Oriente Médio e da Ásia, além daqueles que foram rotulados como os do “eixo do mal”, numa lógica maniqueísta extemporânea e bizarra.
Numa entrevista para o brilhante Jornalista Luís Nassif, Moniz Bandeira adverte que um império em decadência é muito mais perigoso que um em ascensão: o que se encontra em ascensão costuma ser no mínimo cordial, na ânsia de obter apoio em seu processo de conquista hegemônica; já um império em decadência, como o romano nos tempos de Nero, costuma ser extremamente imprevisível e caótico, pois nada tem a perder em seu desesperado esforço por prorrogar sua dominação: ou se mantém hegemônico ou que vença o caos, a barbárie – a tese nefasta do quanto pior melhor.
Nesse sentido, cabe a todo(a)s nós, que nos pretendemos educadore(a)s e formadore(a)s de opinião, enfrentar de com muito denodo e habilidade esse cenário de caos e barbárie para preparar cidadãos, seres humanos, para a vida, e não mão de obra barata e consumidores manipuláveis para o mercado – cuja deusificação é responsável pela corrupção entranhada nas instituições desde a gênese do capitalismo, em que sua acumulação ocorreu por vias tortuosas, como a pirataria, o saque, a escravidão, o comércio negreiro e os genocídios dos povos colonizados e oprimidos em nome de uma civilização que tem sido “generosa” na produção e reprodução de atos de barbárie que vêm culminando com os sucessivos holocaustos dos séculos XVI, XVII, XVIII, XIX, XX e XXI.
Para concluir, trago à lembrança das novas gerações a célebre anotação de Marx em suas observações sobre as teses de Ludwig Feuerbach (filósofo hegeliano), em 1845 (três anos do emblemático Manifesto de 1848): “Os filósofos têm apenas interpretado o mundo de diferentes formas; a questão, porém, é transformá-lo.” Em outras palavras, é fundamental que promovamos os estudos, os debates, as reflexões, mas sem perder de vista a atuação, a transformação inerente ao acúmulo, o que é a própria práxis.
Corumbá (MS), 31 de março de 2016.

SUGESTÕES BIBLIOGRÁFICAS E DE MÍDIA ALTERNATIVA
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Conversa Afiada (Paulo Henrique Amorim): http://www.conversaafiada.com.br/
Jornal GGN (Luís Nassif): http://jornalggn.com.br/luisnassif
Diário de Centro do Mundo (Luiz Carlos Azenha): http://www.diariodocentrodomundo.com.br/
O Cafezinho (Rodrigo Vianna): http://www.ocafezinho.com/
Pepe Escobar (repórter internacional brasileiro): http://www.iranews.com.br/category/colunistas/pepe-escobar/
Pravda (Rússia): http://port.pravda.ru/
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Blog Carlos Tena (Espanha): https://tenacarlos.wordpress.com/
Portal Desenvolvimentistas (Brasil): http://www.desenvolvimentistas.com.br/
Contrainjerencia (Argentina): http://www.contrainjerencia.com/
La Onda Digital (Uruguai): http://www.laondadigital.uy/
TV Pública (Argentina): http://www.tvpublica.com.ar/
Programa 6,7,8 - crítica à mídia contemporânea (Argentina): http://www.tvpublica.com.ar/
Rusian Today (Rússia): https://actualidad.rt.com/
Rede Voltairenet (França): http://www.voltairenet.org/pt
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Prensa Latina (Cuba): http://www.prensa-latina.cu/
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Cuba Debate (Cuba): http://www.cubadebate.cu/
Argenpress (Argentina): http://www.argenpress.info/
Bolpress (Bolívia): http://www.bolpress.com/
TV Al-Manar (Lìbano): http://spanish.almanar.com.lb/main.php?
Blog do Porfírio: http://www.blogdoporfirio.com/

Composição n.4 -- Óleo sobre tela de Wega Nery (1912 -- 2007), de 1953, reproduzido como arte de capa do livro Geopolítica e política exterior: Estados Unidos, Brasil e América do Sul, de Moniz Bandeira, editado pela Fundação Alexandre de Gusmão (Ministério das Relações Exteriores), 2009. Wega Nery Gomes da Silva é uma artista plástica vanguardista do século XX, nascida em Corumbá (MT) e falecida em Guarulhos (SP), onde morou seus últimos anos de vida. É mãe do renomado Jornalista Tão Gomes Pinto, que trabalhou nas maiores redações do Brasil entre as décadas de 1970 e 2000. Desconhecida pela maioria da população sul-mato-grossense, o Jornalista Luiz Taques produziu um videodocumentário em 2006 com a última entrevista por ela concedida, da qual o Jornalista Dary Jr., outro corumbaense, participou. (Disponível em: <https://collections.mfah.org/art/detail/74726?returnUrl=%2Fart%2Fsearch%3Fculture%3DBrazilian%257CBritish%26page%3D7>.)

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