Punição
aos terroristas já!
O recrudescimento, no Brasil,
de atentados terroristas depois da fala do inominável de ‘dedicar a vida’ ao
que ele chama de causa libertária é fruto da sensação de impunidade dos participantes
de 8 de janeiro de 2023. É preciso punir para acabar
com essa afronta.
Mesmo aparentando se tratar de lobo solitário, o
terrorista que morreu ao tentar cometer atentado a bomba contra os ministros do
STF (Supremo Tribunal Federal) não perpetrou ato isolado. Francisco
Wanderley Luís, o catarinense ‘Tiu França’, ex-candidato a vereador pelo PL em 2024,
também não tinha nada de homem-bomba. Cometera erro fatal quando arremessava um
artefato explosivo contra o prédio do Poder Judiciário.
O atentado malogrado no início da noite de 13 de
novembro à sede da Corte Suprema, enquanto os ministros ainda estavam em seu interior
trabalhando, é mais um alerta para que o Governo Federal tome medidas mais
rigorosas na segurança institucional. Depois do resultado das eleições
municipais em que o PT e demais partidos de esquerda tiveram um refluxo em
relação ao processo eleitoral de 2020, o Presidente Lula vem dando sinais de fraqueza, indecisão e, pior,
inação.
O indivíduo que
enveredou pelo ecossistema contaminado de ódio e mentiras, instrumento usado
pela extrema-direita em sua liturgia política, era, até antes de conhecer o
manual do inominável, um cidadão pacato em sua bucólica cidade. Aos poucos,
emprenhado pelo ouvido com aberrações delirantes e bravatas tresloucadas de um
péssimo soldado que por pura sorte foi poupado pelo ministro do Exército Pires
Gonçalves de ir para o olho da rua depois de publicar croquis na Veja da década de 1980, em uma demonstração de pouco
apreço pelas vidas humanas ao pretender explodir a adutora do Rio de Janeiro
para obter aumento do soldo para seus colegas de farda.
É preciso saber por que,
sem a presença do então secretário-executivo do Ministério da Justiça Ricardo
Capelli, o esquema de segurança da Praça dos Três Poderes anda extrema e
perigosamente desguarnecida. Lula não pode brincar com a sua segurança e muito
menos com a de seus ministros e a dos membros dos demais Poderes da República.
As hordas de palermas endiabrados ficaram ouriçadas pelos resultados das urnas
em outubro deste ano e da vitória do fanta laranja na Casa Branca. Eles creem
piamente que seu delinquente em série, o inominável e agora inelegível, será
ungido pela vontade do futuro imperador do planeta ameaçado por delirantes como
eles.
Sem titubeio e muita
determinação, o Governo Federal precisa dizer a que veio. Corajosa e diferentemente
da postura de Joe Biden, que entregou o cargo mais cobiçado de seu país ao
verdugo da democracia, passou da hora de Lula dizer a que veio. Em vez de ficar
escondido e protelando importantes decisões domésticas e dar as costas aos
governos que ousaram dar um basta aos autoproclamados ‘donos do mundo’, nosso
Estadista precisa restabelecer sua diplomacia altiva e ativa, sem a qual os países
soberanos que afrontaram o império decadente vão se afastar da área de
influência brasileira, conquistada nos primeiros mandatos de Lula.
Por seu turno, as forças vivas da nação, isto é,
sociedade civil e instituições republicanas, precisam rejeitar qualquer
iniciativa de anistia pelo Congresso Nacional às hordas de participantes,
dirigentes e financiadores do vergonhoso ato terrorista de 8 jan. de 2023.
Basta lembrar que a impunidade de maus soldados envolvidos em atos terroristas
e tortura durante a ditadura de 1964 ocorreu quando, em nome da pacificação
nacional, em 15 de dezembro de 1979, a sociedade civil aceitou a inclusão de
torturadores e congêneres da estrutura da repressão no projeto de lei da
Anistia, como passo importante para conquistar o Estado Democrático de Direito.
É hora que as forças democráticas e progressistas
vão às ruas manifestar seu veemente repúdio à onda de terror com a qual os
fascistoides pretendem criar clima desfavorável ao Governo de Reconstrução
Nacional presidido por Lula e promover onda de terrorismo endiabrado pelos
quatro cantos do País. Que fique claro: não foi ‘lobo solitário’ o infeliz
desmiolado que acabou, por erro fatal, tirando sua própria vida quando atentava
contra a sede do STF em pleno horário de trabalho. Punição exemplar para todos
os terroristas envolvidos nos atentados de dezembro de 2022, janeiro de 2023 e os cometidos no mês de novembro, até
como forma de dissuasão do STF e do governo de Lula para reabilitar a condição
política do inominável e a liberdade de seus comparsas de alta patente. Ou faz
agora sua mais urgente punição, ou não sabe a quem está ajudando a entregar o
próximo mandato presidencial.
Ahmad
Schabib Hany
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