ELEITO PARA
GOVERNAR À LUZ DA LEI, E NÃO PREVARICAR
As hordas de milicianos, sonegadores,
contraventores, abutres do mercado, parasitas, criminosos e matadores de
aluguel protegidas pelos delinquentes que tomaram de assalto os destinos da
nação dão a exata dimensão dos propósitos nada republicanos da corja eleita
para governar, e não prevaricar.
Até
quando teremos que aturar uma família de desequilibrados que, com a eleição do
reprodutor-mor, se sente no direito de intimidar o país, ofender desafetos, amealhar
o patrimônio público, delinquir com cinismo e até estuprar a ordem democrática
do país, como se vivêssemos nos tempos do império, em que os cortesãos podiam
tudo? Com uma diferença, Pedro II era culto, comedido e educado, diferente do
delinquente contumaz, que acredita ter obtido licença para destruir o Estado e
a nação, como misto de Nero e Hitler encarnado em um desvairado voluptuoso,
cujas réplicas lhe seguem os passos.
Nesta
quarta-feira, 16 de junho, isso ficou patente. Primeiro, o reprodutor-mor,
aquele que nunca foi sinônimo de inteligência, exala veneno antes de adentrar
ao hoje poluído palácio projetado por um gênio brasileiro e construído por
outro genial conterrâneo que modernizou o país com ousadia e desembaraço,
sempre à luz da lei e respeitoso ao que a ordem democrática determinava. Não
por acaso as circunstâncias de sua morte, até hoje não elucidada, se assemelham
a um típico acidente forjado por serviçais com perfil dos canalhas que levam o
Brasil ao caos.
É
caso de interdição, de camisa de força. Assim que o expediente começa, já
dispara uma de suas favoritas gotas de veneno, próprias de quem nunca foi um ‘cristão’,
mas um pervertido perverso, como em seus sombrios tempos de caserna. Conhecido
entre seus pares por usar frente e verso (mas não o papel higiênico)...
Que
as armas da população ‘ainda’ não são os fuzis? O que esse verme pretende? Nem
a desnaturada Maria Antonieta foi capaz de um delírio, de um desvario,
desses... O povo precisa de pão, e ele ‘oferece’ balas de fuzil! Por oferecer
brioches, a conje analfabeta de Luís
XVI perdeu literalmente a cabeça. Mas isso foi na França do século XVIII.
Em
sã consciência, o que está faltando para esse verme anencéfalo ser interditado,
sair em camisa de força direto para o manicômio? Matar gente, já matou, e
centenas de milhares, por ação e omissão. Antes e depois de ter amealhado a
faixa presidencial. Pois não foi fruto de um jogo limpo a sua assunção ao maior
cargo da República: foi golpe atrás de golpe. E toda a quadrilha que o apoiou,
e que hoje lava as mãos, sabe disso.
Crime
de lesa humanidade, crime de lesa pátria, genocídio, etnocídio, ecocídio...
Creio que em vez de pôr vela aos santos, ele reverencia, além dos conhecidos
torturadores de quem se diz seguidor, imagens de nefastos como Nero, Adolf
Hitler, Benito Mussolini, António Salazar, Francisco Franco, Augusto Pinochet,
Alfredo Stroessner, Jorge Videla e Hugo Banzer...
Só
não foi apeado porque ‘alguém’ anda no lucro, enquanto a maior riqueza do país
está à beira da extinção: o povo em sua diversidade, biomas, reservas
aquíferas, minerais, científicas e morais. Em contraposição, milicianos,
sonegadores, contraventores, abutres do mercado, parasitas, criminosos e
matadores de aluguel nadam de braçada, abusam da temporada de caça, com direito
a prêmios e condecorações.
Esta
verdadeira sangria é que deve ser estancada. Sob pena de este país-continente
ver-se transformado em um novo Afeganistão. Com uma diferença: os serviçais do
império já estão, ou melhor, sempre estiveram aqui dentro, e com polpudos
salários de fazer inveja aos do hemisfério norte.
Ahmad Schabib Hany
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