Desvario
aglutinado
A avenida Paulista foi palco do
‘Baile da Ilha Fiscal’ da dinastia sanguessuga do palerma daqui. Enquanto isso
Milei, palerma da Argentina, tirava as manguinhas de fora para se masturbar:
cérebro de rato é assim, ejacula pelo neurônio.
Em causa própria: sem qualquer dissimulo, lá vai
ele, cínico e covarde, manifestar seu louvor pela ‘pátria-mãe’ sionista para se
proteger das agruras da Justiça do Estado Democrático de Direito, contra o qual
ele atentou diversas vezes. Creu que fosse fácil dar golpe, golpeado está para
o resto de seus pérfidos e tacanhos dias. Era tanto palerma aglutinado, que até
São Pedro generoso desconfiara, e deu um jeito para não ser imiscuído nesse ato
pecaminoso, em que um mala sem alça que se diz bispo, em vez de pregar o amor,
disseminou o ódio e a soberba.
Como é possível haver tanta gente sem noção que até
o hino da luta contra a ditadura, “Caminhando” (“Para não dizer que falei de
flores”), de Geraldo Vandré, foi executado? Mas nem assim conseguiram disfarçar
a ansiedade e a preocupação pelo futuro de seu ‘mi(n)to’, com os dias contados.
Hoje não há mais disfarce: um coronel da reserva, em Campinas, fugia para não
ser preso com um arsenal de mais de uma centena de armas de grosso calibre e
duas granadas, depois de pegar fogo e a munição pipocar feito fogos de
artifício, para desespero da vizinhança. Quer maior ‘patriotismo’ que o desses
palermas?
A avenida Paulista, tomada de manifestantes de
diversos estados do país, lembrou o ‘Baile da Ilha Fiscal’. Em clima de
velório, os manifestantes em delírio vociferavam diatribes em vez de acenar
àquilo que deveria ser pauta de seus negócios, digo, de seu programa. Farsa
também tem fim, seja no Brasil, na Argentina (Milei não perde por esperar, se é
que vai sobreviver: argentino gosta de fígado cru, principalmente se for de anhuma
de armário, depois de tanta safadeza feita em tão pouco tempo), na Ucrânia ou no
território milenar da Palestina, invadido e saqueado pelo Estado sionista, mas
terroristas são os palestinos.
O último suspiro do ‘império’ no Brasil, em
novembro de 1889, foi o tristemente célebre ‘Baile da Ilha Fiscal’. Ele entrou
para a história. E a dinastia de dom Pedro II saiu de vez. Do palácio imperial
e dos destinos da Nação. Mas com uma grande diferença: dom Pedro II e a
princesa Isabel gostavam, e muito, de ler, ao contrário desses desprovidos de
cérebro que se prestam ao ridículo papel de títeres descartáveis, feito papel
higiênico de latrina pública. E ainda têm a cara de pau de afirmar que a
Palestina pertence aos sionistas.
Como a Vida, a História (ambas com letra maiúscula)
é imponderável. Inclusive a palermas pretensiosos, que não se enxergam. Desprovidos
de luz própria, vivem à sombra de seus amos e senhores -- oh, yes! --,
títeres degenerados que são: o inominável palerma daqui (inelegível e a
qualquer momento ‘engaiolável’), cara de bitola estreita, e o da Argentina, que
na falta de ‘primeira-dama’ nomeou a irmã para cravar sua ‘macheza’. Os dois do
‘armário’, da noite para o dia viraram judeus desde criancinhas. O diabo que os
carregue!
O palerma inominável daqui é o inominável da
Argentina amanhã: precisa segurar-se na haste da bandeira daquele Estado
sionista para que seu único neurônio atinja o orgasmo, na obsessiva procura de
proteção ao seu deus-dará de araque. Tanto este quanto aquele nunca tiveram fé
em nada, absolutamente nada, como confirma seu ex-companheiro de faquinhas e
facadas, ‘Miguelón, el bigotudo’ (também conhecido pela alcunha de Papito),
lá em Nioaque, que rompeu com ele por ter-lhe dado um calote homérico em sua
última entrega de aparelhos de videocassete ‘quatro cabeças’, para fins de
contrabando.
Ora, inominável por inominável, a marca de seus
gestos e atitudes tem a mesma chancela: o ego, a indiferença com o outro, o
oportunismo barato e cínico, e assim por diante. Nunca espere absolutamente
nada de quem vive às voltas de seu próprio umbigo. Quando não do ímpeto das
partes baixas, feito ser em êxtase incessante, insaciável. Por que, ao lado de
seu nefasto ‘gabinete do ódio’ ele tinha uma ‘salinha de tortura’? A tortura
era a lascívia, a troca de faquinha, coisa que tanto o de cá quanto o de lá
entendem bem.
E dá para ser ‘religioso’ vivendo em contubérnio,
a fornicar, prevaricar, procrastinar, conspurcar, delinquir, traquinar,
ameaçar, amealhar, corromper e fazer chupetinha?
Em quatro longuíssimos e tenebrosos anos do desgoverno
do inominável, esses palermas fizeram de tudo, menos efetivar políticas
públicas, como: a) investir na expansão de vagas para a primeira infância
(segundo o IBGE, nestes anos pós-golpe de 2016, os índices de crianças com
idade até 5 anos recuaram, estando em 2023 em 37% quando deveriam estar em, no
mínimo, 50% dessa população); b) implementar as iniciativas, de modo
articulado, de atendimento à população de rua, que cresceu durante os anos de
golpismo e passou a ser alvo de ações criminosas de apoiadores do inominável,
como se morador de rua não fosse humano; c) reestruturar articuladamente
políticas de enfrentamento da miséria e da fome, a assistir, capacitar e
trabalhar a autoestima dos membros das famílias em situação de vulnerabilidade
social, e d) distribuir de maneira republicana e com respeito à dignidade
humana os produtos constantes de programas de acesso a medicamentos de uso
contínuo (e absorventes higiênicos), em vez de tê-los abandonado em depósitos e
até descartado em imóveis vazios, cometendo crimes abissais durante a gestão a
que foram guindados mediante manipulação de eleitores, em conluio da imprensa
corporativa com os criminosos da ‘Leva Jeito’.
São esses os patriotas de meia pataca que passaram
a infestar, feito pandemia, ambientes até então saudáveis, que com sua infecção
estragaram por completo. Precisaremos de tempo e boa vontade para desinfetar todos
eles. Levará tempo, sim, mas será necessário, e urgente, pois quanto mais
demorarmos maiores os riscos das sequelas inimagináveis. Porque precisamos
entender, sem meias palavras, que tivemos danos irreparáveis, pelo menos a
curto prazo, no tecido social, há muito esgarçado (em 1950, 1954, 1955, 1960,
1961, 1964, 1966, 1967, 1968, 1969, 1970, 1971, 1972, 1973, 1974, 1975, 1977,
1981, 1984, 1985, 1990, 1991, 2013, 2014, 2015, 2016, 2018, 2019, 2020, 2021,
2022 e 2023).
É tanto número, não? Mas são todos esses anos,
sim. Basta fazer uma leitura meticulosa em nossa história recente (digo, dos
últimos 80 anos) constatará tudo isso. Aliás, por essa razão toda vez que há
golpes no Brasil, a grade curricular é alterada, sobretudo na área das ciências
humanas e sociais, para que as novas gerações sejam ‘anestesiadas’, isto é,
privadas do conhecimento de sua própria história, memória e, sobretudo,
identidade. Não nos esqueçamos de que “quem conhece ama” (sempre lembrado pelo
Amigo-Irmão Arturo Castedo Ardaya). Para os golpistas é fundamental ‘livrar-se’
do ônus da responsabilidade histórica, que é impiedosa, implacável.
Essa é a principal razão do temor dos golpistas
flagrados com as calças arriadas em 8 de janeiro de 2023: como “nunca antes na
história deste país”, os ‘intocáveis’ estão sendo investigados e julgados, um a
um. Até os orangotangos mais felpudos. Inclusive o palerma inominável, que,
metido a ‘dono do mundo’, tentara, ele mesmo, comandar o golpe para manter-se
no poder. Mas se deu mal. Incompetentes até para fazer arapongagem (ilícita), cometem
aos montes irregularidades de todo tipo, sempre sob as câmeras deles mesmos.
Burrice atrás de burrice, e narcisismo a toda prova...
O pior é que esses palermas insensíveis se passam
por ‘cristãos’, quando já o deixaram de ser, uma vez que, sem eles/as terem
percebido, passaram a ser um ‘puxadinho’ das seitas sionistas que, da ‘teologia
da prosperidade’, migraram para a ‘teologia da dominação’. A advertência do historiador
João Cézar de Castro Rocha, em entrevista ao canal de Eduardo Moreira, do Instituto
Conhecimento Liberta, para a migração das igrejas neopentecostais, até então
cristãs, e hoje subordinadas à orientação do legado de Davi em seu reinado de
perfil agressivo. Em síntese, a troca de Jesus Salvador, com seu legado de reconciliação,
concórdia e perdão, por Davi, o rei que usou a força como instrumento de
dominação e enviou um general leal, Urias, à frente de batalha, para ficar,
depois de sua morte em combate, com a viúva como sua concubina. Uma troca
sugestivamente perigosa, em se tratando de denominações originalmente cristãs.
Daí porque muitos participantes da chiadeira da
avenida Paulista, neste final de semana, estavam com as hastes das bandeiras do
Estado sionista nas mãos, como a pedir socorro ao Davi das hordas avassaladoras
e diversas vezes flagrado em situações nada leais com os seus, fosse por cobiça
da mulher do próximo (caso da noiva de Urias) ou por atitudes nada condizentes
com um rei destinado ao autodenominado ‘povo eleito’. É um desafio ímpar, mas
será necessário aos líderes de denominações cristãs, sejam evangélicas ou
católica, bem como denominações espíritas e de matriz africano e culto indígena,
uma iniciativa urgente, inadiável, para a necessária reconciliação do País com
a sua tradição ecumênica, em que as manifestações de fé convivem de modo
sincero e fraternal, exemplo admirado pela maioria dos povos de todos os
países, de todos os continentes. Inclusive muçulmanos e judeus não sionistas.
Ahmad
Schabib Hany
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