INCENTIVO
À VACINAÇÃO EM MASSA
Para incentivar a população
para a vacinação em massa, é fundamental oferecer prêmios, mediante o sorteio,
por exemplo, de 100 cestas básicas, 50 botijões de gás de cozinha e, se possível,
10 aparelhos de televisão. Essa, aliás, poderia ser a contrapartida de
entidades como a Associação Comercial, Sindicato Rural e grandes empresas, como
a Vale, numa demonstração de empatia e responsabilidade social ante a pandemia.
Corumbá, Ladário e mais onze cidades fronteiriças
de Mato Grosso do Sul foram contempladas pela pesquisa do Professor Doutor
Júlio Croda (UFMS/FIOCRUZ), com o objetivo de avaliar o impacto da vacinação em
massa e a efetividade da vacina da Janssen no enfrentamento à covid-19.
É verdade que, enquanto a ciência, generosamente,
proporciona à população fronteiriça a oportunidade ímpar de reduzir, senão
bloquear, a circulação do novo coronavírus, haja políticos trogloditas, como o
atual inquilino do Planalto e o prefeito de Campo Grande, incapazes de
compreender a importância de a população ser vacinada massivamente, sobretudo
aquela que vive em faixa de fronteira internacional, mais exposta à circulação
de variantes agressivas, como a Delta e a Gama.
Contudo, a despeito da oportunidade ímpar de ter
uma vacinação em massa, até por conta da dispersão criminosa de fake news para promover o negacionismo,
terraplanismo e o fanatismo fundamentalista que tanto mal vem fazendo ao País, parte
da população de Corumbá e Ladário não está correspondendo às expectativas dos
gestores estadual e municipais de vacinar as metas traçadas com base na
infraestrutura oferecida.
Diante disso, é hora de oferecer prêmios e brindes
para contrapor à ação negacionista, que divulga mentiras criminosas para
amedrontar as pessoas menos informadas e atingir seu ignóbil propósito, de
fazer circular mais e mais o novo coronavírus para tornar o País ‘campeão’
mundial de vidas interrompidas.
Assim, todo aquele que acorresse aos postos de
vacinação contra a covid-19 receberia, além da confirmação de ter sido
vacinado, uma senha ou tique numerado que lhe daria direito a concorrer a um
conjunto de prêmios, hoje fundamentais para amplas camadas da população, como
100 cestas básicas, 50 botijões de gás de cozinha e 10 televisores.
Tais prêmios poderiam ser doados por entidades
representativas dos setores econômicos, como a Associação Comercial, Sindicato
Rural, além de grandes empresas, como a Vale, até como demonstração de empatia e
responsabilidade social com a população diante das perdas humanas causadas pela
pandemia.
Ainda há tempo para que o setor chamado produtivo
demonstre sua solidariedade ao povo que há mais de um século vem acolhendo
empresas e empresários de todos os quadrantes do planeta sem ter pedido nada em
troca. Ao contrário, prestigiando como consumidores, dentro de seu poder
aquisitivo limitado, e oferecendo humildemente sua força de trabalho nas
condições em que são dadas. Até porque, com a vacinação em massa, a economia
voltará ao seu ritmo histórico mais rapidamente.
Quando se quer transformar uma realidade, não
basta ficar reclamando: é preciso criar as condições possíveis para encontrar,
com inteligência e empatia, a solução tangível. Em vez de querer ‘inventar a
roda’, façamos a roda da história girar em benefício de todos, até porque, como
diz o ditado popular, “o sol nasceu para todos”...
Ahmad
Schabib Hany
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