Viva
o Dia da Terra!
Glória
às e aos Mártires da Palestina!
A Sociedade
Árabe-Palestino-Brasileira em Corumbá se irmana aos cidadãos e cidadãs de todo
o Mundo para celebrar o 48º Dia da Terra, uma data para ser lembrada a milenar
Palestina, de todos os credos, todas as culturas e todas as raças.
A humanidade vem assistindo, com perplexidade e
angústia, ao genocídio perpetrado em Gaza por um dos maiores (e mais corruptos)
exércitos do planeta, o do estado sionista, com a efetiva cumplicidade das
maiores potências financeiras e militares da atualidade: Estados Unidos, Reino
Unido e União Europeia. Como quadrilha, trazem o nome de união não para promover
a paz e o progresso, mas para invadir, saquear, oprimir e, sobretudo, arrasar e
dominar regiões estratégicas do mundo, como a Palestina milenar, Terra Santa de
todos os credos, todas as culturas e todas as raças.
Sob cínico pretexto de retaliar uma ação de
combatentes palestinos em 7 de outubro do ano passado, o governo nazissionista
do carniceiro de Gaza, com o explícito apoio militar, financeiro e, em
especial, publicitário (toda a mídia mercantil faz fakenews contra o
Povo Palestino, sem qualquer limite ético ou compaixão), já causou a morte
injustificável e criminosa de pelo menos 32.650
mártires, 70% deles mulheres e crianças (Faixa de Gaza),
e mais de 453 mártires (Cisjordânia), além de usar a fome e a sede como arma de
guerra, invadir com tropas armadas hospitais e escolas e universidades para
depois explodi-las e sob os escombros manter feridos e mutilados até a morte,
pois impedem a ação de socorro humanitário, o que é crime de guerra, de
lesa-humanidade.
Onde estão
os direitos humanos? A população palestina não tem direito nem aos direitos
animais. O facínora que se diz ministro da Defesa daquele estado sionista disse
com todas as palavras que “estamos lutando contra animais e agindo de acordo”,
e alguma instituição multilateral, como a ONU, condenou a ele e seu governo?
Pelo visto, para a chamada comunidade internacional, a população palestina não
está contemplada nem pelos direitos dos animais, sejam eles silvestres ou
domésticos. Essa é a recompensa ao Povo Palestino, que acolheu as vítimas do
holocausto nazista durante e depois da Segunda Guerra Mundial, e hoje é vítima
desses que foram protegidos desde o tempo das Cruzadas, da Inquisição e do
Nazismo pela generosa mãe Palestina, berço de muitas religiões do mundo, com
bilhões de fiéis.
Agradecemos,
sim, ao Papa Francisco e ao Presidente Lula por suas incansáveis gestões em
favor de um cessar-fogo e a construção de bases sólidas para uma paz justa,
duradoura e efetiva em bases históricas. Mais que mensagens, o Sumo Pontífice
da Igreja Católica e o maior Estadista da história do Brasil têm atuado de modo
exemplar pelos bastidores do concerto das Nações para conter a sanha
sanguinária do carniceiro de Gaza e seu séquito de hipócritas cúmplices, que
por baixo do discurso diplomático abastecem de armamento de última geração,
inclusive armas químicas e nucleares, o tenebroso exército sionista. A
biografia de todos os chefes de Estado e de governo da atualidade tem sua
consciência e suas mãos manchadas do sangue inocente de mães e avós de bebês e
crianças que tiveram a sua vida criminosamente ceifada por haverem nascido na
Palestina de Jesus Cristo e de tantos Profetas, Santos e Sábios ao longo da
História da humanidade.
O Dia da Terra nos remete ao ano de 1976, quando
em 30 de março, durante uma greve geral na Galileia, seis camponeses
palestinos foram assassinados pelos sórdidos soldados invasores, pertencentes
ao estado sionista saqueador e genocida. Sobre os territórios que havia anexado
ilegalmente em 1967, o governo sionista já punha em prática seu odiento projeto
de expropriação de terras particulares, casas de família e áreas públicas para
a construção de colônias judias na ínfima porção territorial que a ONU havia
determinado, na mesma resolução que criou o estado artificial de Israel, para
acolher os habitantes da milenar Palestina.
A
propósito do transcurso do 48º Dia da Terra, em meio ao luto imposto pelo
genocídio sionista, a Sociedade
Árabe-Palestino-Brasileira em Corumbá se irmana aos irmãos e irmãs de todos os
povos, credos e convicções políticas em todo o Mundo para nos mantermos em
vigília permanente em uma celebração de resistência e de revigoramento da
convicção de que os mártires que tombaram desde antes de 1948, início da Nakba
(a tragédia palestina), terão a sua
memória honrada e dignificada, pois a identidade, a cultura e a nacionalidade
palestina permanecerão por milênios, como sempre estiveram, enquanto vários
impérios nasceram, cresceram e desapareceram.
A
Resistência Palestina segue seu curso histórico, sem perder a convicção de que
se trata de uma causa humanista, uma causa do progresso humano e da evolução de
nossos tempos. A História testemunha a determinação e a dignidade de um povo
que vem sendo humilhado e, pior, desumanizado e criminalizado, quando as
principais potências mundiais conhecem os bastidores dessa barbárie. Enquanto
houver um ser humano solidário e progressista na face da Terra e houver
mulheres e homens livres e de valor a empunhar luta emancipadora como esta, as
consignas a seguir ecoarão vibrantes na consciência da humanidade:
Palestina,
palestino, resistir é o teu destino!
A Paz
Mundial começa na Palestina!
Viva o Dia
da Terra!
Glória às
e aos Mártires da Palestina!
Corumbá
(MS), 30 de março de 2024.
Munther
Suleiman Safa
Presidente
da Sociedade Árabe-Palestino-Brasileira em Corumbá
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