sexta-feira, 30 de dezembro de 2022

COISA DE PROFISSIONAIS

Coisa de profissionais

Não é preciso ser especialista para perceber que as tentativas de atentados terroristas, ainda que frustradas, são coisa de profissionais. Pior: há evidências de que há apoio de detentores de salários polpudos ligados ao inominável.

Pessoas simples, mas atentas, começam a ter certeza de que os paus-mandados que estão sendo levados ao xadrez não passam de idiotas adestrados pelos ‘assessores’ do inominável, incapazes de um raciocínio lógico e, por tabela, sem condições de algo mais complexo, como adquirir material explosivo, armar e plantar bombas em lugares-chave da capital federal.

A mensagem derradeira do inominável, de quase uma hora, em que mistura a hipócrita narrativa do incompreendido e a malandragem do perverso travestido de inocente, deixa clara essa obsessão antes de sua partida com contornos eloquentes de fuga covarde que tenta dissimular uma perversidade plantada em sua retirada. Ele e seus mentecaptos serviçais, que fazem jus a esta falta de caráter coletiva, nada mais fazem que repetir as fugas cinematográficas de facínoras como Fulgencio Batista, Anastacio Somoza, Jeanine Áñez e Nguyen Van Thieu, outro fantoche estadunidense, quando da Libertação de Saigon pela guerrilha norte-vietnamita, seguida da ‘Operação Vento Constante’, a maior evacuação com helicópteros já vista, vergonha, aliás, que o império decadente jamais poderá esquecer.

O dever de investigar, elucidar, prender e colocá-los nas barras dos tribunais é do atual governo, cujos prepostos acintosamente se omitem. Mais que isso: instigam, atiçam, estimulam, masturbam e levam ao orgasmo ‘cívico’ as hordas insanas que se aglomeram nas imediações dos quartéis. Além da familícia, que já deu evidências de estar fugindo para os domínios de seus amos e senhores, nos EUA, onde logo haverá o encontro, segundo o Amigo-Irmão-Companheiro-Camarada Erisvaldo Batista Ajala, entre o Pateta e o Pato Donald (Trump), dois meliantes que ameaçaram as instituições democráticas em seus respectivos países e que inevitavelmente terão um fim muito parecido a Jeanine Áñez.

O que acontece com funcionários públicos, detentores de salários polpudos, muito bem remunerados e que gozam de um status cujos cargos lhes conferem uma sensação de impunidade aparente, perante as hordas insanas atiçadas pelo inominável antes de fugir para a terra de seus amos e senhores?

Seja disseminando fakenews ou planejando, montando, armando e espalhando bombas, da mesma forma, criminosa e terroristicamente, os facínoras terão que se ver diante da lei, pois eles não estão acima da legislação e das instituições do Estado Democrático de Direito. Ao contrário, não têm álibi, nada a seu favor: enquanto pessoas humildes caem como patinhos em suas mentiras, esses canalhas haverão, sim, de responder pelos seus atos, isto é, crimes hediondos e imprescritíveis.

Diferentemente do que foi na década de 1980, quando seus iguais se explodiram no ‘acidente de trabalho’ no Riocentro, atearam bombas incendiárias em bancas que vendiam exemplares de jornais alternativos como O Pasquim, Movimento, Opinião, Versus, Voz da Unidade etc e enviaram cartas-bomba às entidades como a OAB (em cuja sede nacional a secretária Dona Lyda Monteiro acabou morta) por articularem o fim do regime de 1964, a adoção de Anistia Ampla, Geral e Irrestrita, a convocação da Assembleia Nacional Constituinte e a garantia das liberdades democráticas.

O jurista Walter Mayerovitch já elencou uma sucessão de crimes cometidos em série por esses indivíduos, tão responsáveis quanto o seu ‘mito’. Se os seus assemelhados foram poupados ao final de 1985, quando a Nova República, sob o comando do vice-presidente que havia integrado as forças de sustentação do regime ditatorial, fez vista grossa e deixou tudo como está, não há mais clima para ‘jogar tudo debaixo do tapete’. Primeiro, porque tudo é grande e monstruoso e, segundo, porque é tão recente que não dá como ignorar e relevar. Esses canalhas vão pagar, tintim por tintim, por tudo o que fizeram, cientes de sua perversidade.

Qual o indício de que esses facínoras pagarão por suas perversidades?

O melhor indício é a troca do futuro comando do Exército, por conta da acintosa quebra de hierarquia do atual comandante, teoricamente indicado pelo futuro governo mas nomeado pelo fujão que já está em espaço aéreo internacional, ao não retirar as hordas insanas a produzir terroristas da pior estirpe (porque um misto de meliante, miliciano e traficante) diante do quartel general de Brasília. Não importa o que acha o general, ele sabe que deve obediência e não pode fugir à disciplina, e, portanto, se curvar às ordens legais, legítimas e constitucionais de que os tonton macoutes saiam imediatamente das imediações dos quartéis em todo do território nacional.

Simples assim. O Brasil é maior que as hordas mefistofélicas que ameaçam a Democracia e a Vida no País. Seu fujão já foi à confraternização dos fascistas nas terras dos amos e senhores do Pateta e do Pato Donald (Trump). Cabe às forças democráticas a dura tarefa de pacificar, organizar, reconstruir e resgatar o Brasil para o Povo Brasileiro. Fora disso não há prioridade. Fora disso não há ‘patriotismo’. E os facínoras que voltem para o lixo, de onde jamais deveriam ter saído. Felizes e transformadores 2023, 2024, 2025, 2026, 2027, 2028, 2029, 2030, 2031, 2032...

Ahmad Schabib Hany

Um comentário:

Waded Schabib Hany disse...

Obrigada pela consideração. Parabéns pelo texto. Preciso relê-lo devido às demandas emocionais do dia histórico que estamos vivendo: a posse do terceiro mandato de nosso presidente Luiz Inácio lula da Silva. Ahmad querido, dias melhores teremos, em tempo que pesponta democracia. Tenho certeza. Ahmad, não sou mais professora. Tenho orgulho de tê-lo sido por 35 anos. Hoje sou nutricionista. Igualmente a amo e me dedico a ela, apesar de tudo e todos. Beijos, abraços