Com Úrsula...
O nefelibata -- ou melhor, "nefelibesta" -- que vive a conspurcar, prevaricar e procrastinar desde que foi para o centro do poder de uma herança maldita da ditadura está mais sujo que poleiro de pato. No intuito de ganhar o eleitorado órfão do "mito" condenado por sua obsessão golpista, andou a falar impropérios e perdeu o rumo. Mas tem muito para se explicar, afinal, quais são os vínculos entre ele, o crime organizado e os "bem nascidos" da Faria Lima?
Em que Tarcísio -- aliás, Tarquínio --, Zemma -- isto é, Gema --, Caiado -- ou, melhor, Ca(g)ado -- e Leite -- perdão, Latex -- se parecem com a Ursula von der Leyen, a nefelibata -- "nefelibesta" -- da União Europeia? Fingem que não veem a realidade no afã de agradar seus amos e senhores do império decadente.
Não são somente eles, pois temos, bem perto de nós, o tal CEO fascistoide, aquele que foi "desovado" pelo caipora que deu um tombo em seu "mestre" e se tornou o "ex" mais poderoso do território... Mas aí precisamos dar um desconto, pois quem nasce para CEO nunca chega a estadista...
Que papel mais ignóbil este que cumprem os viúvos e órfãos do "mito"... Sabem que estão na contramão da história e que os dias do império estão contados, mas teimam, para agradar seus amos e senhores da Faria Lima e seus acochados do crime organizado, em justificar o injustificável.
Desidratados pelo vexame que foi embarcar no tarifaço antipatriótico do mais perverso dos fascistoides da moda -- o fanta laranja endemoniado da casa mal-assombrada --, não sabem como dar a volta por cima: porque não há como explicar o inexplicável, simples assim.
Se antes recorriam ao velho expediente do falso moralismo, hoje a cara de pau não tem óleo de peroba capaz de lustrar tanto mau-caratismo. Sabemos que se valem da memória curta de seus apoiadores, mas basta lembrar que o início da onda golpista começou em 2013, quando a turma do "cançei" [com "c" cedilhado, tamanho é o desprezo por tudo que é pátrio] invadiu o passeio público, com direito a babás, serviçais a servir o uísque importado e esnobar as marcas dos modelitos exclusivos de alta costura.
Nessa época, o discurso era "moralista": era preciso parar a "roubalheira" do governo [da Presidenta Dilma, uma mulher honrada e honesta] que mais e melhor investiu em gente, em pessoas e, sobretudo, no futuro das atuais gerações de jovens, com acesso à educação, às políticas públicas de reparação social e aos programas de valorização do patrimônio brasileiro [em especial, o pré-sal, leiloado a preço de banana pelo "brimo" Temer e o seu atabalhoado sucessor marionete do mercado.
Tinham até "heroizinhos" de sobra: toda a quadrilha da "leva jeito" estava "bombando" na mídia golpista -- "Falha", "Estradão", "Lobo" e "Fechol" com a "inVeja" e suas respectivas filiais em todo o país --, a começar por Urinol e Toro [um virou deputado federal, mas acabou cassado; o outro ainda é senador, mas sabe que seus dias de fama estão se esgotando].
Mas não é que aqueles mesmos que se diziam "moralistas" e "contra a corrupção" [mas que apoiaram um desmiolado corrupto a toda prova] hoje, para salvar a sua pele, estão apoiando verdadeiras aberrações no Congresso Nacional? Blindagem de parlamentares reconhecidamente corruptos, fim do chamado "foro privilegiado", para que juizecos de currutelas os absolvam de seus crimes, dos quais não escapam em quaisquer circunstâncias. Mas o pior é o tal "projeto de anistia" do capetão e de seus altos oficiais golpistas -- e para isso sequestraram o projeto de lei do Governo Federal que isenta os contribuintes com teto em seus vencimentos de até 5.000 reais por mês.
NERVOSINHO, MAS NEM TANTO...
Nervosinho, hein, Tarquínio? [Tarquínio é uma homenagem ao legado do gigante do Jornalismo brasileiro, o agora saudoso Mino Carta, que, em "Castelo de Âmbar", nos presenteou com essa personagem, que nada tem a ver com o nefelibata -- ou melhor, "nefelibesta" -- que vive a conspurcar, prevaricar e procrastinar desde que foi para o centro do poder da unidade da federação cujo passado se mistura com a voragem dos bandeirantes de triste memória.]
Se usasse mais seus parcos e esquálidos neurônios -- os populares "Tico & Teco" --, talvez seu futuro não fosse tão efêmero, como a sua carreira. Porque os estragos causados por sucessivos desgovernos desta herança maldita da ditadura passou da conta. Não está longe o dia em que haverão de pagar, um a um, cada abuso cometido, cada mentira anunciada, cada promessa jamais cumprida.
Tarquínio, Gema, Ca(g)ado e Latex são -- como diria meu querido Amigo Professor Marco Antônio Oliva Monje, nosso eterno candidato a prefeito de Corumbá pelo PSTU em décadas passadas -- "farinha do mesmo saco". Creem que são a "joia da coroa", mas não passam de grotões, provincianos de doer. Nem o inesgotável servilismo da mídia corporativa consegue "levantar" seu ibope, de "imbrocháveis" sequazes do abominável monstro das covas de covid-19...
Cara feia de jagunços e de seus mandantes nunca assustou. Podem até esnobar os incontáveis intentos de silenciar a verdade, a determinação e, sobretudo, a coragem. Todos nós nos lembramos da covardia contra Tupã'i, o imortal Marçal de Souza, em 1983, e da Doce Menina, incansável Dorcelina Follador, em 1999. Covardia, pura covardia. Eles têm em suas mãos e sob seus poderes corruptos vários serviçais de todos os poderes e todos os escalões, mas não têm a história na mão. E nunca a terão.
Porque a História não tem donos, amos ou lacaios. Porque a Vida não bajula os covardes, os vendilhões, os seguidores dos judas, dos joaquins silvérios e seus assemelhados, engravatados, togados ou fardados. Os covardes que posam de "democratas" -- e que conspiram por trás contra o Estado de Direito, como em 2022 e 2023 -- não resistem ao devir dos dias, das semanas, dos meses, dos anos, das décadas...
Todos nós nos lembramos de Marçal, 42 anos depois de sua execução covarde, e de Dorcelina, 26 anos após ser covardemente executada. Alguém se lembra dos malditos mandantes e executores? A terra que lhes seja pesada, como a sua consciência, se é que algum dia a tiveram...
Pois é, seus fascistoides. Vocês, reles "nefelibestas", não tentem dar uma de tiranetes, que o buraco é bem mais embaixo. Vocês passaram a vida a bajular todo tipo de hiena, mas contra a vontade do cidadão anônimo, da cidadania protagonista, as suas chances são irreais, como sua biografia, pobre e mirrada. Biografia não, folha corrida, capivara!
Acompanhamos este país há mais de 50 anos e já vimos muitos ávidos pelo poder serem reduzidos a pó. Quem se lembra de Roberto Cardoso Alves? E Mário David Andreazza? Até Paulo Salim Maluf, cujas iniciativas, ainda que megalomaníacas, estão aí para serem vistas, foi esquecido, coberto pela poeira do tempo.
Não perdem por esperar seu troféu. Em meio século, estará pronto para coroar seu servilismo cínico e desqualificado. Pior, sua covardia hipócrita. Atacar manifestantes, pelo único afã de agradar os "órfãos" e os "viúvos" do inominável, não tem nome. Haverão de pagar, tintim por tintim.
Enquanto o Estadista que o povo brasileiro ofertou para a humanidade segue o caminho da História e recebe o reconhecimento das maiores democracias do Planeta, os serviçais dos "bem nascidos" da Faria Lima e de seus sócios do crime organizado estão se preparando para o convescote com Ursula von der Leyen, aquela que se diz "presidente" da União Europeia, que sem um voto pôs o velho continente de pernas para o ar.
Diferentemente da imprensa chapa-branca, que vive a bajular seus atos de "governo", a História é rigorosa, impiedosa com os covardes, com os hipócritas, com os serviçais. Todos, sim, somos passageiros. A História, porém, reconhece o valor de quem verdadeiramente o têm: não há "jabaculê", propina capaz de mudar o destino perante o porvir. 2075, portanto, daqui a 50 anos, é amanhã, gostemos ou não. Quem viver verá.
Ahmad Schabib Hany
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