Deixemos
de hipocrisia
Evidências de que ratazanas do
‘centrão’, abutres do ‘mer(d)cado’ e hordas fascistas de
pseudocristãos vêm insistindo na tentativa de tornar refém o Presidente Lula, no
sórdido afã de impedi-lo de realizar seu ousado programa de reconstrução
nacional e, no contexto mundial, consolidar o protagonismo do Brasil como
potência de paz. A serviço de quem?
Cheiro de enxofre no ar. Sob a batuta do arremedo
nordestino do canalha Eduardo Cunha, lá vêm bandos de ratazanas, sanguessugas e
demais parasitas que infestam o palácio da democracia brasileira desde 1988
para emparedar o Presidente Lula. O sórdido propósito é, em conluio com abutres
do ‘mer(d)cado’ e com hordas fascistas travestidas de ‘cristãs’, impedir o
maior Estadista do século XXI de realizar seu ousado programa de reconstrução
nacional para dar um fôlego ao altivo povo brasileiro e, no contexto mundial,
consolidar o protagonismo do Brasil como potência de paz e de combate à fome e
à desigualdade.
No transcurso do aniversário de primeiro ano da
vitória da democracia sobre os fascistas e seus zangões peçonhentos, o
Presidente Lula paga por ter-se sagrado vencedor legítimo em um processo eivado
de tentativas golpistas de todo tipo: compra de votos abusando das instituições
federais para beneficiar a dupla nefasta travestida do ‘pendor’ auriverde; o
uso abusivo de robôs para disseminar fakenews
acintosa e criminosamente como tática de intimidar e calar a oposição;
recorrência excessiva do uso e abuso da máquina do governo federal para dar
vantagem desproporcional ao medíocre e criminoso inominável, e desvio
escancarado das prerrogativas e funções de titulares no topo da hierarquia
federal para submetê-los aos caprichos das hordas fascistas, como o comando
nacional da PRF para impedir eleitores do candidato opositor de vencer
democraticamente as eleições gerais de 2022 e a liberação promíscua de
benefícios sociais indiscriminadamente.
Neste primeiro ano, pasme o leitor, a transição
não foi apenas de governo, mas de regime político: entre uma ditadura quase
consumada (basta rever imagens do 7 de setembro de 2022 e do 8 de janeiro de
2023) a uma democracia forte mas dura e pesadamente atacada pelas mesmas
oligarquias midiáticas cujos feudos são um verdadeiro atentado ao Estado
Democrático de Direito. Além da intentona bizarra dos e das intestinos frouxos,
para os/as quais ato de bravura se resume a defecar no gabinete do ministro da
Corte Suprema, as inúmeras tentativas de desestabilizar política e
economicamente as finanças públicas ao longo deste exercício fiscal, seja por
meio do ‘mer(d)cado’ ou pelas ações canalhas das ratazanas que tomaram de
assalto o Parlamento e vivem a achacar o Planalto, ora por cargos de primeiro e
segundo escalões, ora por liberação de verbas que nem sempre chegam a quem deve
chegar.
Foi para isso que depuseram a então Presidenta
Dilma Rousseff? Uma comprovadamente mulher honesta injuriada, cujo ‘crime’
nunca existiu no arcabouço jurídico brasileiro: foi uma invencionice semântica
para dar nome estonteante a um golpe cínico -- ‘pedalada fiscal’ (sic). Foi a
fórmula encontrada para tomar de assalto os destinos de uma nação que
finalmente dava início a uma nova fase de sua história, entupida de traições e
de conspirações única e exclusivamente contra sua laboriosa, acolhedora e
generosa população.
Aliás, é muita hipocrisia dos meios de comunicação
-- dessa imprensa corporativa, muito bem apelidada de GAFE (Globo, Abril, Folha
e Estadão), que cobre com o mesmo cinismo o extermínio de palestinos na faixa
de Gaza, a quem apelida de terroristas porque seus amos e senhores assim
determinam -- procurar ‘erros’ a Lula para justificar a rapinagem dos mesmos
mercenários que, sob o criminoso comando de Eduardo Cunha, Michel Temer e o
inominável (toc, toc, toc!),
desfalcaram as reservas monetárias superavitárias do País tão logo a Presidenta
Dilma Rousseff foi apeada do cargo e mudaram a política do pré-sal para entregá-lo
às corporações petrolíferas concorrentes, as mesmas que promoveram (e lucraram
com) a ‘primavera árabe’ (que não foi primavera e muito menos árabe) nos países
do norte da África e do oeste da Ásia.
Pior: em 2016, primeiro ano do desgoverno
golpista, criaram uma lei ‘descriminalizando’ o que haviam inventado como crime
-- as tais ‘pedaladas fiscais’, que nunca existiram no ordenamento jurídico e
muito menos na jurisprudência brasileira -- e assim o ‘brimo’ golpista, Michel
Temer, teve permissão para, ao final daquele exercício fiscal, acumular um
déficit vergonhoso de mais de 250 bilhões de reais! Se isso fosse pouco, no
último ano do maldito desgoverno do inominável, o canalha recebeu das ratazanas
apelidadas de ‘centrão’ autorização para desviar recursos para o que quisesse,
o que gerou um déficit nunca antes visto na história republicana, de ‘apenas’
730 bilhões de reais que, em vez de obras públicas ou programas de reparação da
desigualdade social e geração de emprego e renda, foram pura farra financeira,
para a compra de votos e a volúpia da ganância.
É cinismo puro vir com essa história de que ‘Lula
deu com a língua nos dentes e causou a queda da bolsa de valores e a alta na
cotação do dólar’ ao reconhecer que não atingirá a meta, pelo ritmo e má vontade
com que o Congresso Nacional tem tramitado as reformas propostas para zerar o
déficit fiscal em 2023. No tempo da famigerada Lílian Vite Fibe (digna colega do
Alexandre Graxinha), que aderiu ao golpe quando achou que lhe era conveniente e
hoje, tal qual a Abril e sua ‘Veja’, não passa de espectro do passado (na
verdade, ninguém mais se lembra dela), era bem mais fácil fazer esse tipo de
‘cobertura’. Hoje, com tantos canais de Jornalistas de verdade na internet, o
‘monopólio da verdade’ acabou, para felicidade nossa. O Presidente Lula, depois
de conversar com o Ministro Fernando Haddad, da Fazenda, deixou claro à
população que não mais seria refém das ratazanas do ‘centrão’ e muito menos do
nefasto ser deixado pelo inominável no Banco Central (BC), que logo haverá de
se explicar por que granjeou lucros estratosféricos em suas contas offshore durante seu mandato ‘independente’
no BC.
Estadista de alto voo, o Presidente Lula é
reconhecido internacionalmente por sua firmeza/capacidade de negociação.
Negociador não entrega o jogo, pode até perder uma batalha, porque recua para
avançar depois. As elites caducas e serviçais deste país-continente ficam enfurecidas
com a capacidade de resistência e ousadia desse nordestino habilidoso. Até a
quadrilha da ‘Leva Jeito’ saiu-se mal com ele, a despeito da ‘assessoria’
ilegal daquele pessoal do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, que
adestrou (tão limitados, precisaram de ‘treinamento’ para cometer ilicitudes
mal executadas por serem incompetentes) esses seres recalcados, invejosos e que
se prestaram a um serviço antinacional, crime pelo qual deverão pagar com
alguns anos na cadeia. Como é? ‘Ninguém está acima da lei’, não é?
O problema é que esse acinte, essa arrogância
cínica, vem de fora. Estados Unidos e a União Europeia dão, mais uma vez, o mau
exemplo. Como ‘nossas’ elites vira-latas vivem a se espelhar nas metrópoles
emboloradas que inspiram e assanham os mentecaptos, Lula se encontra patinando
o tempo todo, inclusive em suas iniciativas de paz, seja na urgente aprovação
de criação de corredores humanitários para mitigar o genocídio de inocentes em
Gaza ou no cessar-fogo na Ucrânia pelo Conselho de Segurança da ONU, do qual o
Brasil em outubro exerceu a presidência rotativa, mas foi sabotado pelas
potências bélicas do ocidente, falsamente paladinos da ‘democracia’, da ‘paz’ e
da ‘liberdade’.
Cheiro de fósforo branco, agente laranja,
napalm... Hoje as tais ‘Forças de Defesa’ do Estado sionista usam armamento
proibido, como o fósforo branco, contra a população civil de Gaza. É claro que
têm o aval, o apoio, de todas as potências criminosas da OTAN. E a imprensa,
conivente como sempre, não revela, não denuncia. Como fizeram em Sabra e
Chatila, cujo principal cúmplice e proxeneta, general facínora Ariel Sharon não
foi punido, mas premiado com o Nobel da Paz (dos túmulos, imagino!) na década
seguinte.
Na Palestina, sobretudo em Gaza, Cisjordânia e
Jerusalém, “o poderoso senhor que na mochila carrega todo o cadáver da infância”
(“Sabra e Chatila”, de Alberto Cortez, 1983). Não é de hoje, vem dos tempos de
Deir Yassin (1947), Sabra e Chatila (1982) e Jerusalém (2005). É porque foram
acostumados a ser tratados como se estivessem ‘acima da lei’. O ocidente traz o
ranço das Cruzadas e da Inquisição, creem-se a encarnação da justiça (aí, nesse
caso, em minúscula, por favor!) divina, e que podem, ao seu gosto e sabor,
mudar as regras de tudo, como senhores do Olimpo, ou melhor, paladinos de ‘Grayskull’...
Gostem ou não, esses senhores haverão de se ver
com a História em breve. Nesse ínterim, diante de si encontrarão ninguém menos
que a República Popular da China como maior potência econômica a ditar as
regras com seu protagonismo diplomático. Nesse contexto, o Brasil, graças a
Lula e Dilma, tem um relevante papel a desempenhar, e quanto antes puder ser
executado pelo Estadista que o povo brasileiro revelou para a humanidade será
melhor para o Planeta, e sobretudo para a Nação, que precisa romper os grilhões
que lhe colocaram nestes últimos sete nefastos anos em que títeres do grande ‘irmão’
do norte conspiraram contra a soberania nacional, popular e tecnocientífica.
Ahmad
Schabib Hany