Lugar de fascistas e de terroristas é
na cadeia
Ante
os atos (e possíveis atentados) das hordas fascistas, agora flagrantemente
terroristas, que promoveram a invasão dos três Poderes, é hora de levá-las para
as barras dos tribunais. Repressão efetiva e prisão aos tonton macoutes e seus mandantes, inclusive os que procuraram álibi viajando aos EUA.
O fedor dos
glúteos podres dos fascistas (entre eles o inominável, a familícia, o canalha
Anderson Torres, ex-secretário de Segurança Pública do DF, que foi para o colo
de seu chefe, de quem foi ministro de Justiça) e seus facínoras de aluguel tomou
conta da Esplanada dos Ministérios. Em plena tarde do segundo domingo do ano (e
do governo Lula), sob a escolta de algumas viaturas da Polícia Militar do
Distrito Federal, essas desprezíveis hordas insanas invadiram, ilegítima e
acintosamente, as sedes dos três Poderes, Executivo, Legislativo e Judiciário.
Os palácios
do Planalto, Congresso Nacional (Câmara dos Deputados e Senado Federal) e do
Supremo Tribunal Federal foram literalmente depredados, devastados,
vandalizados, saqueados e furtados (sic)
pelos tonton macoutes e seus
meliantes adestradores, entre eles alguns generecos malditos, cujos nomes virão
à tona, canalhas miseráveis que são. E ao contrário da cínica nota do
inominável, o fujão, a história está repleta de episódios de natureza golpista
protagonizados pela extrema-direita: a) atentado, em 1981, contra o Riocentro
por homens fardados que, por incompetência, foram suas únicas vítimas; b)
atentado, no início dos anos 1980, contra bancas de jornais com bombas
incendiárias por venderem exemplares de jornais como O Pasquim, Opinião, Movimento, Versus, Voz da Unidade
etc; c) atentado por meio de cartas-bomba, na década de 1980, enviadas às sedes
das entidades da sociedade civil que lutavam pelo fim da ditadura, como a OAB,
cuja secretária, Dona Lyda Monteiro, foi assassinada quando abria a
correspondência; d) em 1937, ninguém menos que o general Góis Monteiro, um
integralista (ou melhor, um fascista), que, para ganhar a confiança de Getúlio
Vargas e depois ser executivo do alto escalão, forjou o famigerado “Plano Cohen”,
depois por ele mesmo denunciado como farsa, causando constrangimento a muitos generais
e altos oficiais e a altos funcionários do governo dos Estados Unidos, chegados
a intervir na política interna de outros países.
E como
ficam as declarações do ex-vice Mourão e do ex-juizeco Moro, que se deram ao desplante
de criticar o Ministro Flávio Dino, da Justiça e Segurança Pública, por ter
requisitado o apoio da Força Nacional para monitorar a chegada das hordas no
dia anterior? Retirei o nome do futuro ex-governador Ibaneis, já na fila do
desemprego por bancar o esperto e ajudar por baixo do pano seu ‘mito’ covarde
que se mandou como Pateta para o colo de seu amo e senhor, Pato Donald (Trump),
na Disneylândia.
E que não
fiquem isentos canalhas como Heleno e seus assemelhados, covardes que se dizem
patriotas, mas o que gostam é de mamar nas tetas da ‘pátria’. Cadeia, cadeia,
cadeia também para eles. Ele, aliás, é suspeito de ter estado por trás dos
atentados da extrema-direita na década de 1980, e talvez tenha sido um dos
instrutores do inominável (pois seu cérebro atrofiado não permite questões de
maior complexidade) naquele ato deplorável em que queria demonstrar sua ‘macheza’
para as hienas de maior patente e que o devem ter usado para os atos de
sabotagem, mas pateta como é, só conseguiu se atrapalhar e quase virar um
desertor, poupado pelo general Leônidas Pires Gonçalves, indicado pelo falecido
Presidente Tancredo Neves, que não pôde ter sido empossado na Presidência da
República por uma sucessão de episódios que hoje nos deixam com a pulga atrás
da orelha...
Picaretas e
outras ferramentas desse porte foram usadas pelos terroristas atabalhoados nas
invasões deste dia que entra para a história como uma vergonha nacional. O fato
real é que o estrago foi maior que o patrimônio público, histórico e artístico
depredados neste domingo: o maior prejuízo foi do Estado Democrático de Direito,
da Democracia como regime conquistado com muito denodo pela sociedade civil ao
longo de pelo menos duas décadas. Fragilizada, vilipendiada e defecada (isso
mesmo: esses canalhas como o inominável fujão adestraram suas hienas
desavergonhadas e nada patriotas para fazer o ‘dois’ nas áreas que eles
acreditavam ser de seus ‘inimigos’). Coisa de fascistas, que agem em bandos e
traiçoeiramente, simples assim.
Como é
mesmo que ensinavam no tempo da ‘redentora’ aos recrutas que faziam o seu
serviço militar? Terrorista é terrorista. Se precisar,
um agente da ordem não pode hesitar. É isso o que eles, covardes e de mente
limitada, queriam. Bastasse uma gota de sangue derramada para fazer a cena de
coitadinhos. Como na emblemática e memorável Batalha da Sé (ou Revoada dos
Galinhas Verdes), da década de 1930. Só que ninguém pretende mirar e atirar em
sua caixa craniana fascista, de cujo interior só sai aquilo que os intestinos
de todo animal costuma execrar. Os fascistas serão desmascarados, um a um, e
serão levados para onde já deveriam ter estado, nas cadeias, ou melhor, no lixo
da História.
É dever de todo cidadão que respeita
a Constituição Federal de 1988 não ficar inerte ante mais este atentado
protagonizado pelo fascismo, explicitamente terrorista. É hora de ir, em todas
as cidades, em todos os estados, sobretudo em Brasília, nesta semana, se
possível já nesta segunda-feira, para repudiar rotundamente os covardes fujões,
os facínoras de ontem e fascistazinhos de hoje, seja de pijama ou de roupa de
escoteiro, de terninho de falso pastor ou de falso fariseu. Todos somos pela
Democracia!
Lembram-se do inesquecível discurso
do Doutor Ulysses Guimarães, o terror de todos os meliantes que estão por trás
desses fedorentos tonton macoutes, em
especial o canalha-mor, o inominável, que logo estará chegando ao território
pátrio sob as varas da Lei. Não perdem por esperar, e os ‘escondidinhos’, de
pijama ou não, terão o mesmo fim. Nada de compaixão ou tolerância com canalhas
assassinos, traidores e facínoras.
“Traidor da Constituição é traidor da
pátria. Conhecemos o caminho maldito. Rasgar a Constituição, trancar as portas
do Parlamento, garrotear a liberdade, mandar os patriotas para a cadeia, o
exílio e o cemitério. (...) Temos ódio à ditadura. Ódio e nojo. Amaldiçoamos a
tirania aonde quer que ela desgrace homens e nações. Principalmente na América
Latina.” (Doutor Ulysses Guimarães, 5 de outubro de 1988, no ato solene de
Promulgação da Constituição Federal de 1988.)
Ahmad Schabib Hany
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