O
QUE HÁ POR TRÁS DO ‘GOLPE’
Serviçais do império decadente,
as hordas em desespero estariam preparando a farsa como cenário para eliminar o
líder das pesquisas: é preciso preservar Lula de todas as possibilidades de atentado.
Não tendo competência para governar, precisam fazer algo, a exemplo do crime
impune contra Marielle Franco e os massacres durante o golpe de novembro de
2019 na Bolívia, protagonizados por jagunços, travestidos de ‘matoqueiros’.
Protegidos desde os tempos da colonização, os
jagunços que compõem as matilhas de hienas na retaguarda do 3d (desqualificado,
desconectado e delinquente) precisariam fazer o que fazem e sempre fizeram com
desenvoltura: matar, matar, matar...
Até porque no (des)governo só fizeram mamar,
mamar, mamar...
Se o nosso saudoso hebdomadário irreverente e
ousado, O Pasquim, estivesse ativo,
já estaria na boca do povo o novo mote do desgoverno de ratazanas
incompetentes: Pátria (m)amada, Brasil.
A farsa do ‘golpe’ (na verdade, ‘autogolpe’) teria
um propósito claro: eliminar o líder das pesquisas e maior estadista brasileiro
do século XXI, Lula. Seria a única maneira de ‘sair por cima’ perante seus amos
e senhores de Manhattan depois do descalabro vergonhoso que foi o desgoverno do
3d.
O cientista político Cláudio Couto, colaborador de
CartaCapital, em seu mais recente
artigo analisou a falta de funcionalidade de um ‘golpe’ protagonizado por
milicianos de todos os matizes e ofícios. Em síntese, não há sentido prático
nem razão.
O derretimento de seu desgoverno, o descontrole
total dos indicadores econômicos, a perda de credibilidade do ‘Posto Ipiranga’ e
o indisfarçável desespero que toma conta da ‘dinastia’ Nero são fatores
determinantes para um ato suicida, kamikaze, para ‘lavar a alma’ (?) de suas
hordas ensandecidas...
Por outro lado, há poucos dias um bolsonarista
fanático (até parece redundância) gravou um vídeo em que ameaça de morte o
Presidente Lula. Simplesmente silenciaram. Aliás, há um pacto de silêncio entre
eles para não dar pistas sobre os objetivos reais, e entre os seus amos e
senhores, em vez de preocupação, há uma expectativa inconfessável, que os
observadores mais antigos comparam à véspera do desfile de John Kennedy em
Dallas, em 1962.
Dia 31 de agosto, durante a reunião da comissão
interministerial de gestão da crise hídrica, o clima era de fim de governo. Melancolia
e desalento são a expressão mais eloquente de um ajuntamento de hienas que
nunca teriam se encontrado não fosse o golpe midiático-parlamentar meia-boca
que descambou no fascismo mais retrógrado, incompetente e bizarro da história
da humanidade.
Na falta de capacidade para governar ou construir
uma mísera obrinha aos fundos de qualquer condomínio da barra, às hordas patrioteiras,
de alma delinquente, não resta repetir o que julgam fórmula perfeita - a
execução da Vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson -,
protegidas pela impunidade criminosa que sempre existiu.
Cabe a todos os cidadãos e cidadãs verdadeiramente
comprometidos com os valores mais caros construídos pela humanidade nos últimos
milênios fazer um contundente clamor às Nações Unidas (ainda que a ‘Pax
Americana’ ainda seja hegemônica), em especial para a alta comissária dos
Direitos Humanos Michelle Bachellet, para fazer, antes do Dia da Independência,
uma peregrinação pelo Brasil e intimidar os monstros que saíram da caixa de
pandora e atentam contra o passado, o presente e o futuro deste
País-continente.
É hora de Lula ser preservado de todas as atividades
públicas. Sem falsos pruridos, ele tem que ser protegido. Porque é, para esses
facínoras pernetas-patetas, o único trunfo de que dispõem neste momento de
desespero e insanidade explícita. Incompetentes, não conseguiram fazer
absolutamente nada além de patacoadas ridículas.
Esse alerta foi dado por um veterano Jornalista
chileno baseado nos Estados Unidos, que há décadas acompanha os gusanos cubanos que, que cócoras, clamam
por Mi-ami, Mi-ami, Mi-ami... Trata-se de um produtor de um canal árabe que
garimpa as bizarrices do império, motivo pelo qual usa um pseudônimo nas redes
socais.
Na verdade, o ‘plano a’ era para ter sido adotado,
caso a popularidade do imbecil não tivesse despencado tanto, por meio do caos
protagonizado por ‘matoqueiros’, como o facínora-mor andou tentando, mas faltou
volume, densidade, para os seus nefastos propósitos.
A proposital demora na elucidação da execução da
Vereadora Marielle Franco serviu de incentivo para a adoção do que para eles
agora é a ‘fórmula perfeita’. Isso nos remete a 1980, no início da decadência
sôfrega da (mal)ditadura, quando, em 1º de maio, ocorreu o acidente do
Riocentro (acidente de ‘trabalho’, porque o atentado, felizmente, não ocorreu,
que teria sido durante o show de Chico Buarque, num auditório tomado de fãs),
cujo resultado é de conhecimento de todos.
‘Teoria da conspiração’ ou não, é melhor preservar
a Vida e a integridade física de Lula, o único líder popular capaz de fazer uma
transição tranquila para colocar o Brasil nos trilhos e restaurar o Estado
Democrático de Direito. Além das sobejas provas de lucidez, capacidade e reconhecimento
internacional que ele deu ao longo de oito anos de seus dois mandatos
presidenciais, avalizou os dois mandatos conquistados por Dilma, ainda que
tivesse sido golpeada no início do segundo mandato.
Mais uma vez, o Povo Brasileiro demonstra a sua
grandeza, por meio do retirante que não só venceu no ‘sul maravilha’, mas comprovou
aquilo que os ancestrais conheciam e reconheciam: a sabedoria, a humildade e o
amor ao próximo não são apenas virtudes, mas os melhores parâmetros para a
governabilidade.
Direitos não são benesses, favores, mas conquistas
que não podem ser perdidas, como vêm ocorrendo desde 2016, quando o ‘brimo’
Temer arranjou uma pinguela para dar o bote e acabou tratorado pelas hordas
fascistas que tomaram de assalto os destinos da Nação.
Não percamos o foco: preservar o Estado
Democrático de Direito é também assegurar a integridade física do maior líder
popular dos últimos 60 anos, e cada cidadão digno do nome pode assegurar a Vida
e a dignidade do Povo Brasileiro respeitando a Democracia e a normalidade das
instituições.
Ahmad
Schabib Hany
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