FOLHA JÁ MIRA EM MORO e faz críticas por politizar e minimizar as mais de 240 mortes no motim, no Ceará.por Fábio St Rios |
Sérgio Moro, que antes contava com apoio incondicional da mídia à sua atuação, mesmo ao estar ao lado de Bolsonaro, já começa a colher os frutos de sua total incapacidade como político. A crítica veio diretamente à observação de que não houve radicalismos, apesar dos Gomes, na solução do impasse provocado pelo motim. A observação do Ministro bolsonarista da Justiça e Segurança Pública foi feita de forma a criticar Cid e Ciro Gomes.
A Folha rompe com o apoio cego ao afirmar, na matéria "Moro politiza fim de motim no CE e não vê 'radicalismo' mesmo após 241 assassinatos em 9 dias", afirmando que Sérgio Moro politizou a solução da crise, que na verdade, foi mais próprio à atuação do governador Camilo Santana. A matéria também questiona se realmente não houve radicalismos, já que 240 pessoas foram assassinadas, incluindo a tentativa de assassinato de um ex-governador. É certo que Cid Gomes passou dos limites ao usar uma retroescavadeira para tentar romper o portão do batalhão de polícia, o que jamais justificaria a quantidade de tiros em sua direção e a tentativa de assassinato.
O jornalão destaca que Ciro Gomes classificou moro de "capanga", em vídeo publicado no Youtube.
Na crítica, ainda compara que os 241 assassinatos em apenas 9 dias, é semelhante ao mês inteiro de janeiro, com 261 assassinatos, no estado.
Para piorar, o ministro ainda afirmou discretamente a ilegalidade do motim, mas, acrescentou que não se pode classificar os policiais de criminosos.
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