CORONAVÍRUS
LÁ FORA, AQUI PODEMOS CHAMÁ-LO DE CAPETAVÍRUS...
Alucinado,
aquele ser contraditório que muito bem representa as pessoas que padecem do mal
do recalque, do ressentimento social e da inveja, dá mau exemplo, desobedece
orientações médicas e prevarica, levando a tiracolo um bajulador que preside a
ANVISA para participar de ato contra a democracia. Tudo isso um dia depois de
seu maior aliado, Gustavo Bebianno, ter amanhecido morto e ele e sua familícia
não terem enviado sequer uma coroa de flores ou mensagem de conforto à família
do ex-amigo falecido. Coincidência?
Pobre
elite, tão rastejante perante a Casa Branca e tão desalmada perante seu próprio
povo...
No
momento em que o Planeta tenta se proteger do perigo iminente de um vírus cuja
origem ainda desperta muita dúvida (não dista o dia em que haveremos de nos
surpreender com a elucidação de ter eclodido na China depois do impedimento por
ela e a Rússia de uma invasão de Donald Trump ao Irã) e países pequenos como a
Bolívia proporcionam exemplos de como lidar com um perigo dessa magnitude, a
maior autoridade do Brasil ainda não se apercebeu de seu papel de estadista e
desobedece as recomendações médicas para engrossar as hordas de alucinados que
incitam facínoras pró-ditadura para amedrontar membros das instituições
democráticas, como o Supremo Tribunal Federal, a Câmara de Deputados e o Senado
da República.
Não
bastasse o bizarro comportamento no exterior -- comparável ao de ditadores como
Ferdinando Marcos, Papa e Baby Doc ou Idi Amin Dada, para citar alguns -- do
capitão que só não virou desertor pela benevolência do ministro do Exército
Leônidas Pires Gonçalves que no primeiro governo pós-regime de 1964 o poupou da
humilhação de enxotá-lo da caserna e relevou seus graves atos de indisciplina
dentro da carreira, o atual inquilino do Palácio da Alvorada demonstra seu
total despreparo para o exercício do mais importante cargo da República e vive
a cometer impropérios, gafes, pataquadas e quetais sem o menor comedimento, de
causar vergonha aos mais incautos e alienados seres da nação.
Não
bastasse o acinte com que descumpre recomendações médicas para conter o ciclo
de contágio do temido coronavírus -- afinal, ainda se encontra no resguardo de
alguém cuja contraprova não foi concluída --, incita matilhas de insanos/as a
se aglomerarem em todo o país a protestar contra as instituições que asseguram
a sobrevivência, ainda que tênue e apequenada, de nossa frágil e indolente
democracia para inglês ver (porque na hora de fazer valer o Estado Democrático
de Direito nas periferias urbanas, reservas indígenas e campos e florestas pelo
país afora, ficamos sabendo que não resiste a qualquer enfrentamento).
Ainda
que vivam a dizer que foi Deus quem elegeu este desequilibrado para afundar de
vez o país, fatos como as relações promíscuas, sobretudo dos filhos, com
líderes milicianos no Rio de Janeiro e a injustificável e acintosa indiferença
com o falecimento do deputado federal e ex-presidente do Partido Social-Liberal
(PSL 17) Gustavo Bebianno, aquele que viabilizou a inimaginável eleição de um
inepto à Presidência da República em 2018, levam a crer que, sem dúvida, este é
governo de insanos/as, delinquentes e fundamentalistas que não vivem a
realidade, afrontam o legado de Jesus Cristo e, sobretudo, contaminam a
laicidade republicana, que nem nos tempos imemoráveis de mandatários
obscurantistas havia sido rompida.
A
cidadania não tem por que se sentir acuada pelos/as sequazes das legiões de
delinquentes que formam suas hordas de milicianos e outros meliantes a
amedrontar acovardados/as inexperientes. Cabe às mesmas gerações que, em sua juventude,
tiveram a altivez de desmascarar o totalitarismo travestido de “democracia” e
encerrar o período de arbítrio e obscurantismo em 1985, nesta hora crítica
tomar a iniciativa e sem hesitação debelar a conspiração contra o Estado
Democrático de Direito. Porque a Democracia, ao lado da Soberania, é patrimônio
nacional e qualquer incitação contra ela, parta do setor que for, deve ser contundentemente
repudiada.
Finalmente,
diante de reiterados atos tipificados como desvio de função, prevaricação, mau
exemplo e uso irregular do cargo para intimidar, amedrontar ou até ameaçar
pessoas ou setores da sociedade e atentar contra a saúde pública, passou da
hora de recorrer às instâncias internacionais para enquadrar este delinquente compulsivo
e interditá-lo ao declarar a sua total incapacidade para continuar no cargo.
Não é admissível que cidadãos/ãs probos/as, no gozo pleno de suas faculdades
mentais e conscientes da gravidade do momento, permaneçam inertes e plácidos/as
às portas da barbárie que atenta a sobrevivência da nacionalidade.
Em
síntese, enquanto lá fora a ameaça é o coronavírus, no país do governante
alucinado o risco é ainda maior e atende pelo nome de capetavírus. Como o
capitão frustrado delira incrédulo ao se ver comandante-chefe de toda uma nação
e suas diversas autoridades que silenciam ante de seus desvarios piromaníacos.
Interdição já!
Ahmad
Schabib Hany
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