sexta-feira, 26 de agosto de 2022

O BRASIL TEM LULA. LULA TEM O BRASIL.

O Brasil tem Lula. Lula tem o Brasil.

O País tem jeito. O compromisso é com o povo, não com as hordas ensandecidas que atentam contra o Estado de Direito.

Como há seis anos não se via, o País inteiro se tranquilizou depois de assistir à entrevista do líder das pesquisas de opinião nesta campanha presidencial.

Mais que uma eloquente demonstração de maturidade e competência política, o candidato que já presidiu o País por dois mandatos e deixou o cargo com os mais altos níveis de credibilidade comprovou seu espírito republicano, cujo compromisso é com a sociedade brasileira. E o mais importante: não é movido a ódio ou rancor, mágoa e recalque, como o atual titular, excessivamente instável, além de incompetente.

Sem perder de vista que numa entrevista de televisão o diálogo é com o telespectador, isto é, o público, começou mostrando que em seus dois mandatos anteriores ele não só estruturou a Polícia Federal, como lhe deu total autonomia para desenvolver todas as suas prerrogativas, sem sofrer (aliás, como hoje) as tentativas de ingerência do maior cargo da República.

Lembrou ainda que, com seu espírito republicano, não só nomeou o mais votado da lista tríplice elaborada pelos membros do Ministério Público para a Procuradoria-Geral da República, como instituiu mecanismos de controle e transparência em nível federal para proteger os recursos públicos e combater a corrupção, com orçamento garantido, livre de qualquer toma-lá-dá-cá.

Ao contrário do inominável, fortaleceu as carreiras de Estado, como a Receita Federal, o COAF, a Procuradoria-Geral da República, a Advocacia-Geral da União, a Polícia Federal, o Ministério Público Federal e a Controladoria-Geral. Todas elas com a devida autonomia e tratamento republicano. Nada de ‘amigos’, pois o Estado precisa se resguardar desse grande mal, muito instrumentalizado, sobretudo, durante o regime de 1964, sob o lema de “aos amigos tudo, aos inimigos os rigores da lei”.

Com elegância, soube mostrar que não guarda qualquer rancor ou mágoa daqueles que o perseguiram e comemoraram, como nas arenas romanas, durante a pirotécnica cena de sua prisão em Curitiba. Ao se referir à cambada da Leva Jeito, liderada por um juiz de primeira instância que posava de heroizinho de patrioteiros que hoje nem se incomodam com o tal ‘orçamento secreto’ e o ‘segredo de 100 anos’ a atos suspeitos cometidos por serviçais das hordas antidemocráticas e antinacionais que se julgam acima da lei.

E se há algo inquestionável feito por esse retirante nordestino galgado pela História ao posto de maior estadista do século (comparável a Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek no século XX) são as políticas sociais de reparação, inclusão, promoção e equiparação do ponto de vista dos mínimos sociais e, sobretudo, de geração de trabalho e renda. Além disso, a política desenvolvimentista reeditada entre os anos 2003 e 2014 pelos diferentes governos populares eleitos e reeleitos que consolidaram a soberania tecnocientífica e industrial brasileira, lamentavelmente ceifada pela quadrilha da Leva Jeito, a serviço de interesses inconfessáveis, como acabou explicitada depois que o ‘paladino’ camisa-negra procurou seus amos e senhores na City nova-iorquina.

Até porque, diferentemente de alguns rançosos senhores de engenho -- outros saudosos da senzala e da ditadura que auferiram vantagens inestimáveis durante os 13 anos de fartura (desde juros subsidiados até generosas políticas de financiamento a perder de vista) --, uma expressiva parcela do agronegócio reconhece que esse estadista já deu provas sobejas de que faz política com o cérebro (e não o fígado, como o pobre diabo que tenta desesperadamente tapar o sol com a peneira e recuperar o tempo perdido em delírios mórbidos entre a soberba e a necrofilia). Tanto Blairo Maggi quanto Kátia Abreu, gestores setoriais da política agropecuária desse período, conhecem o céu de brigadeiro com que trabalharam à frente do Ministério da Agricultura.

E o que dizer, então, de sua capacidade de convencimento ao chamado pelos idolatras e saudosistas do regime de 1964 de ‘público interno’? O competentíssimo chanceler Celso Amorim desde há muito vem aparando arestas e mitigando escaramuças decorrentes da morbidez estúpida que tomou conta das instituições depois do apagão cerebral tomou conta do eleitorado e de que desequilibrados vêm instigando as carreiras de Estado, inclusive as Forças Armadas, a embarcar em uma aventura sabidamente extemporânea e fadada ao fracasso. Basta ver a palhaçada feita no Capitólio em 6 de janeiro de 2021, da qual o cafajeste trocador de canivetes Trump não sairá impune.

Em síntese, o Brasil tem Lula. E Lula tem o Brasil. Bem entendido, o Brasil que ama o próximo (e não ‘arma o próximo’); o Brasil que madruga, trabalha e dignifica a maior democracia do hemisfério sul (e não vive das ‘ações entre amigos’ nem das facilidades do tempo da corte); o Brasil da esperança que venceu o medo, que mitigou o ódio e se sobrepôs ao recalque secular dos tempos da sociedade escravocrata e genocida. Sim, o Brasil tem Lula, e Lula tem o Brasil. O estadista que o povo brasileiro revelou para o mundo à luz de Nelson Mandela, Mahatma Gandhi, Desmond Tutu, Martin Luther King e Gamal Abdel Nasser.

Ahmad Schabib Hany

Nenhum comentário: