Sim,
a História nos emancipa, nos liberta
A exemplo da coragem e altivez
dos povos da Amazônia, indígenas e quilombolas, que se uniram para barrar um
projeto nefasto de desmonte da Educação Indígena pelo governo do Éter Borrado,
os movimentos sociais de todo o país têm que sair do armário e ir às ruas e
mostrar a cara para que o governo do Presidente Lula não seja sarneyzado e
derrotado pelas hordas fascistas em 2026.
Com a maior pachorra, o governador oligarca Éter
Borrado -- dito ‘aliado’ do Presidente Lula, que lhe propiciou a reeleição
(antes não tivesse reeleito) --, desenvolve com recursos federais desmonte
total das políticas públicas ambientais, sociais, educacionais, setoriais e que
tais. Além de ter sido pego em flagrante com projetos de privatização de
reservas florestais riquíssimas, agora está obcecado por desestruturar a
Educação no estado que diz governar. Sobretudo a Educação Indígena, impondo a
alunos que vivem em reservas indígenas, portanto, distantes de centros urbanos,
se submetam a aulas online num estado considerado o antepenúltimo no
país em qualidade de conexão digital.
Contratado por Borrado para fazer o serviço sujo
de que é expert, Rô Canivete -- em cuja folha corrida traz sobre
si uma gama de crimes de lesa-Educação, desde o ‘governo’ do brimo
traíra, passando pelo não menos nefasto Dó-dó-dória (aquele do ‘bolsodória’,
ainda se lembram dele?) --, seu ‘novo’ secretário de Educação, é o artífice das
arbitrariedades. Além de exorbitar direitos consagrados na Carta Magna, o
gauchinho da geração dos fascistinhas de Alegrete se jacta por impor retrocessos
civilizacionais em pleno terceiro milênio da chamada Era Comum.
Só que não. Enquanto esteve no colinho de
golpistas e assemelhados, ele até poderia ter seu traseirinho sujo bem
protegido. Na Amazônia, o buraco é bem mais embaixo, Rô. Não sabias, tchê?!
Pois, prepara-te para arriar a bombacha, se é que sabes usá-la. Os povos originários,
enfastiados desde os tempos do inominável com mais esse espécime da oligarquia
do baralho, chegaram ao limite e foram ao tête-à-tête. Ih, não é que
sabem brigar no maior estilo?! Não adiantou o atropelo dos engomadinhos do ‘pitisco’,
eis que na Amazônia não se usa black-tie. É na raça, muchacho...
Vem, vem... Quem tem, tem; quem não tem, some, ou se assume!
Não bastasse isso, em viagem pelo mundo, o
oligarca convidou ninguém menos que o fanta laranja para participar da
COP30! O fato de o Presidente Lula ter proposto -- e conseguido! -- a COP30 em
Belém, o que é um ato de prestígio para um vermezinho que desconhece o que é
gratidão, não significa que uma ratazana exótica na Amazônia possa se
transformar de reles anfitrião -- se ainda o fosse -- em protagonista de um
conclave de relevância planetária, científica e, acima de tudo, humana. Será
que isso tudo cabe em sua cabecinha de um par de neurônios, de parasita de
asfalto?
‘SARNEYZAÇÃO’ DE LULA?
A extrema-direita, depois de aberta a caixa de
Pandora durante o golpe travestido de ‘impeachment’ e de troca-de-faquinha dos
pervertidos da ‘Leva Jeito’ -- nem a ‘velhinha de Taubaté’ se deixou levar pela
falácia das ‘pedaladas fiscais’, figura jurídica que teria justificado a
deposição de Dilma da Presidência da República, que sequer constam do arcabouço
jurídico nacional, e do ‘pedalinho’ do sítio --, não mais recuou. Perdeu a
vergonha e assumiu seu mau-caráter. A eleição do fanta laranja, tanto
uma década atrás como agora, dá um gás -- ou seria pura flatulência, gases às
turras? -- na sanha golpista e no cinismo dos seguidores do inominável. Não
podendo ter vencido Lula em 2022 (por pura incompetência, com a máquina), as hordas
fascistas, atentando o tempo inteiro contra o Estado Democrático de Direito, a
economia popular e, sobretudo, os reais interesses da população, propuseram-se
a ‘desidratar’ o governo de salvação -- ou união -- nacional.
A propósito de governo de reconstrução nacional --
modelo consolidado no pós-guerra de 1945 na Europa aos soçobros --, os ‘luas
pretas’ de Lula põem os pés pelas mãos quando transformam o estadista em reles
refém de um bando de meliantes que cobiçam as verbas públicas em nome de uma
governabilidade do tempo em que Cunha, digo, Lira, cobrava pedágio para o
inominável governar a cada sete dias... Tem é que dar um cacete nesses
gananciosos serviçais de tudo que não presta, que confundem parlamento com
cartório de legitimação do poder do agro, do ogro e do ugro! Pau neles, sem
dó...
Da mesma forma como as hordas não têm comedimento
para praticar uma ação criminosa, em nome do ‘mercado’ estão a estrangular a
economia para não deixar Lula cumprir com parte, pelo menos, do que prometeu e,
assim, fragilizar sua candidatura à reeleição, que vive a causar pânico aos
órfãos e viúvas da ditadura. A vitória
recente do fanta
laranja os assanhou: vivem a
ameaçar até com ‘intervenção’ no Brasil pelas forças armadas dos EUA. Nem que
fôssemos uma edícula da casa mal-assombrada, onde o espectro fascistoide está a
morar, para deleite dos ‘patriotas’ da Brigadeiro Faria Lima, aqueles que
bradam certo patriotismo em que o verde é dólar e o amarelo é “oro, oro, oro”...
Aliados de araque de
Lula, eles querem, sim, é ver o circo (no caso, o Brasil) pegar fogo, quanto antes, de modo a fazer
com que os índices de aprovação de Lula despenquem a um nível em que não lhes
custe muito derrotá-lo. Não surpreendem, sempre jogaram sujo. As forças
democráticas, durante o regime que os oligarcas adoram, passaram 21 anos a
denunciá-los pelo casuísmo, arbitrariedades e, sobretudo, cinismo. Quando o
oligarca convida o fanta laranja não há outra razão que
inviabilizar a realização da COB-30, mesmo que os prejuízos sejam irreversíveis
para o Brasil e toda a humanidade.
SEGUIR O EXEMPLO
A altivez e galhardia dos povos originários e
quilombolas da Amazônia são inspiradoras. É hora de seguir o exemplo. Não se
trata de se embrulhar na bandeira e defecar no gabinete. Diferente daqueles
palermas, amiguinhos deles. Pelo contrário, fazer ocupações cidadãs nas sedes
das instituições que eles sacralizam é equilibrar a balança que está
ligeiramente pendente para terraplanistas e seus jagunços. Virar o jogo é muito
mais fácil do que se imagina. Foi como os serviçais do regime de 1964 tomaram
uma invertida em 1981. E como eles não têm cérebro nem memória, é questão de entrar
em campo.
Nunca fomos muitos, mas também nunca fomos poucos:
fomos suficientes, apenas isso, até porque em números pontuais não nos
dispersamos, e muito menos nos confundimos. Construímos milimetricamente a
invertida que eles tomaram, de quatro, do jeitinho que gostam. Não são apenas
libidinosos, mas promíscuos e pervertidos. Perdem-se em orgias e outras formas de
canalizar seus recalques -- e que recalques! --, e por tal razão não têm foco e
muito menos resiliência. Essa falta de objetividade tem a sua gênese na
história.
Meter-se contra os povos originários é maldição
garantida. Quem disse é um dos primeiros a tentar colonizá-los, nos idos do
século XVI, início da trágica colonização ibérica. Diversos relatos, vários
documentos. Diferentes exploradores deixaram as memórias em bibliotecas e
museus europeus como que quisessem pedir desculpas pelos abusos cometidos
contra os povos que eles quiseram chamar de ‘índios’, como se detivessem algum ‘sagrado’
direito de estabelecer a ordem na relação (se assim pudessem ser chamados os
sucessivos intentos de massacre, saque e embuste) e de dar o nome que quisessem aos generosos anfitriões.
Reis e cortesãos nunca
quiseram deixar esses relatos acessíveis ao público, nem dentro das respectivas
metrópoles, para não dar luz à vergonhosa e estapafúrdia colonização: os
invasores, travestidos de bons moços, não gostavam de se expor perante a
história. Porque não foram ‘catequisar’ pagãos ou hereges, mas saquear,
conspurcar, delinquir, promiscuir e, de passagem (se houvesse condições),
amealhar, sonegar e subornar sordidamente. Não perderam o costume. Como
condenados por crimes ‘pouco’ graves e nada recomendáveis, estavam nas
masmorras porque abusar da boa-fé dos súditos dos reis cristãos não era pouca
coisa: era privativo da corte, e apenas dela...
A ‘INVERTIDA’
Sem perda de tempo, sem procrastinação. É chegada a
hora de dar o revés, a ‘invertida’, àqueles seres canhestros que vivem da
desgraça da generosa e laboriosa população. Os tempos são outros, e por isso
nada de amedrontamento, acovardamento. Que cada um de nós se achegue com a
certeza de que não há tempo a perder. A história não só está ao nosso lado,
como os interesses maiores de amplas camadas dependem de nossa iniciativa.
Sair da zona de conforto, deixar conversas online e
tomar a atitude certa. A começar pela mobilização pela imediata prisão do
inominável e sinistros com os quais cometeu inúmeros crimes. Sem anistia nem
perdão, cabelos brancos ou não, todos vão ter que se ver é com sua capivara,
folha corrida. São criminosos, terroristas. E como tal não há comiseração. Se
na terra do fanta laranja bandido bom é bandido na casa mal-assombrada, aqui o
buraco é mais embaixo. Nada de peninha: é cara-crachá, cara-crachá, cara-crachá!
Até as altas patentes, que sempre fizeram das suas, como se estivessem acima da
lei. Se alguém tiver peninha, que o diga, pois cúmplice de bandido também está
tipificado na legislação.
Quem conhece a história sabe que ela não só ‘empodera’,
mas emancipa, liberta. Por que nos países em que o fundamentalismo sionista e o
fascismo picareta a estão retirando do currículo escolar? Não querem que amplas
camadas populares conheçam sua verdadeira caminhada, sua trajetória até a
chegada a nossos dias. Pode, sim, levar anos, mas um dia a massa desperta para
a realidade. Como o sal, esse é nosso modesto papel, fundamental para iniciar o
processo de reconquista de nosso protagonismo. Avanti, Popolo!
Ahmad
Schabib Hany
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