Farsa
explícita e cínica
O assassinato da Jornalista Shireen
Abu Aqleh pelas forças do exército nazissionista de Israel na Palestina expõe o
cinismo dos ‘democratas’ ocidentais. Enquanto fantoches mercenários matam,
oprimem e saqueiam as populações da Palestina, Líbia, Iraque e Iêmen, enviam
bilhões de dólares em ‘armas humanitárias’ para seu fantoche sionista da
Ucrânia: tempo é dinheiro, pois lucram, e muito, com as guerras.
Ficou exposta a cínica farsa das ‘democracias
ocidentais’ com o assassinato da Jornalista Shireen Abu Aqleh pelas forças de
ocupação do Estado nazissionista de Israel durante cobertura da TV Al Jazira à
violenta repressão contra mais uma manifestação de jovens palestinos a
reivindicar o fim das arbitrariedades cometidas pelo governo israelense.
Primeiro, tentaram encobrir, apagar as imagens e notícias que denunciavam a
morte de uma renomada jornalista em pleno exercício do ofício. Segundo, a
decisão orquestrada por autoridades policiais da ‘comunidade europeia’, a
exemplo da polícia metropolitana de Berlim (Alemanha), de proibir todas as
mobilizações alusivas ao Dia da Nakba (em português Dia da Diáspora Palestina),
15 de maio, quando da ‘fundação’ do Estado nazissionista de Israel, em 1948,
sobre o Estado da Palestina milenar.
A execução torpe e intencional da Jornalista Shireen
Abu Aqleh enquanto trabalhava, por si, constitui uma flagrante violação não
apenas à liberdade do exercício profissional dos jornalistas como um atentado
aos direitos humanos, de cuja defesa o ocidente, acintosa e cinicamente, se
arvora como paladino (obviamente, quando lhe convém). Contudo, a violenta
repressão, aperfeiçoada ao longo das últimas sete décadas, fazendo de Israel um
Estado policial, militarizado, ilegalmente detentor de armas atômicas, químicas
e bacteriológicas. O argumento, desbotado diante dos fatos recorrentes, é de
que precisa proteger sua população da ação terrorista do povo palestino, a
verdadeira vítima dessa história sórdida e inverossímil.
O mesmo ocidente que deu quorum à nefasta
deliberação da Assembleia Geral da ONU para a divisão do território da
Palestina em 29 de novembro de 1947 é hoje cúmplice no apagamento, via censura
e repressão policial, em todos os territórios europeus e norte-americanos, de
quaisquer manifestações de apoio e solidariedade ao povo palestino. O pretexto
é a hipotética ‘ameaça’ (sic) ao
convívio harmonioso das comunidades judaicas oriundas dos países da Europa
oriental, inclusive os refugiados da Ucrânia, depois que o fantoche ocidental,
Volodimir Zelensky, causou a precipitação da guerra no território que até menos
de três décadas fazia parte da extinta União Soviética, em que a sociedade
ucraniana desempenhava relevante atuação no contexto do desenvolvimento
econômico, científico, tecnológico, social, político e cultural soviético.
Israel, cuja cidadania é exclusiva a quem professa
a religião judaica (com exceção de árabes drusos que se aliaram às atividades
sionistas nas primeiras décadas da existência do Estado judeu no século XX),
vem estendendo seus tentáculos policialescos em todo o planeta. Não por acaso,
inclusive no Brasil, há denúncias de participação de empresas de ‘segurança’
(na verdade, espionagem e sabotagem) israelenses que prestam consultoria ou
assessoria a governos de extrema-direita. A propósito, o Jornalista Luis
Nassif, em recente matéria referente à gestação de uma estratégia golpista por
apoiadores do atual governante tupiniquim, revela a contratação de serviços no
mínimo questionáveis que atentam contra o Estado Democrático de Direito.
Durante o governo de Donald Trump não foram poucas as denúncias de ações
ilegais, obtidas sem o cumprimento de normas institucionais, desenvolvidas ao
longo do mandato do negacionista estadunidense.
Não são poucos os Jornalistas independentes que alertam
para uma ascendente escalada policialesca e militarista de inspiração sionista,
ou melhor, nazissionista, desde o fim da guerra fria. Até o Pentágono, a
Secretaria de Defesa dos Estados Unidos, manifestou certo desconforto com o
crescimento da influência das forças paramilitares israelenses que concorrem
com as estratégias militares dos governos ocidentais. É mais uma evidência da
perda do controle, pelo ocidente, de um Estado engendrado na esteira do
colonialismo e do nazifascismo no pós-guerra de 1945, em que o milenar povo
palestino foi punido pelo genocídio de Adolf Hitler perpetrado em território
europeu por europeus doutrinados por sua nefasta e sórdida ideologia assassina.
A qual, aliás, ameaça impor-se, a despeito da proibição consensual pelos
vencedores da Segunda Guerra Mundial.
Ahmad
Schabib Hany
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