segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

Dilma: golpe de estado na Ucrânia e expansão da OTAN explicam a guerra


O jornalista Leonardo Attuch entrevista a ex-presidente Dilma Rousseff sobre a crise ucraniana 0:00 Boas vindas 1:00 Dilma explica a lógica da OTAN 9:00 Dilma fala sobre a revolução colorida na Ucrânia 11:00 É do estudo das revoluções coloridas que sai toda a teoria sobre guerras híbridas 13:30 "Golpe de estado na Ucrânia e expansão da OTAN explicam a guerra", diz Dilma 16:00 Pedidos russos são justos na visão de Dilma 18:00 "Quem quiser a paz precisa entender o que está em jogo" 20:00 Junção entre Rússia e China é produto direto da interrupção das relações entre a Rússia e a Alemanha 23:00 Rússia se preparou para sanções 26:00 "É estranhíssimo que a Alemanha tenha aceitado fechar seu gasoduto", diz Dilma. "Angela Merkel era muito favorável a este gasoduto" 33:00 Rússia não foi ouvida e ficou sem alternativas 37:00 "A solução deve ser multilateral", diz Dilma. "A guerra não resolve este conflito" 43:00 Rússia é grande produtora de titânio 44:00 Não é possível uma paz abstrata 45:00 "Mundo multipolar será ótimo para o Brasil, principalmente se tivermos um chefe de estado como Lula", diz Dilma 49:00 Está claro que a lógica unipolar acabou 51:00 A genialidade de diplomacia é fazer com que nenhum lado pareça perdedor Apoie o 247 em brasil247.com/apoio (https://www.brasil247.com/apoio). Você também pode fazer doação por Pix com a chave pix@brasil247.com.br ou fazer uma assinatura Pix em https://bit.ly/pix247 e pode pedir sua nota fiscal em contato@brasil247.com.br. Ao contrário da mídia corporativa, a TV 247 se financia por meio da sua própria comunidade. Você pode apoiar a TV 247 e o site Brasil 247 de diversas formas. Saiba como: • Cartão de crédito: http://bit.ly/VindiBrasil247 • Boleto ou transferência bancária: email para contato@brasil247.com.br ou no link Vindi • Seja membro no Youtube: https://www.youtube.com/brasil247/join • Transferência pelo Paypal: https://bit.ly/PayPal_Brasil247 • Financiamento coletivo pelo Vakinha: http://vaka.me/1391967 • Financiamento coletivo pelo Catarse: https://www.catarse.me/brasil247 • Financiamento coletivo pelo APOIA.se: https://apoia.se/brasil247 • Financiamento coletivo pelo Patreon: https://www.patreon.com/brasil247 Acesse o site Brasil 247, siga-nos no Twitter (http://bit.ly/TwitterBrasil247), no Facebook (http://bit.ly/FacebookBrasil247) e no Instagram (http://bit.ly/InstagramBrasil247/). Conheça também nossa livraria (http://bit.ly/Livraria247), receba a nossa newsletter (https://bit.ly/NewslettersBrasil247) e ative o sininho para as notificações. Conheça os cursos do ICL: o conhecimento liberta. Saiba mais em: http://bit.ly/ICL247 Inscreva-se no nosso canal de vídeos curtos: http://bit.ly/cortes247 Receba o boletim diário da UFMG sobre a covid no Brasil e no mundo: https://chat.whatsapp.com/FEPDD5bYF4Y... • Entre no nosso canal do Telegram: https://t.me/brasil247oficial #brasil247 © Copyright 2021 - Editora 247 LTDA. Proibida a reprodução sem autorização prévia.

Conflito entre Rússia e Ucrânia revela China mais forte como potência mu...


No conflito entre Rússia e Ucrânia o posicionamento da China revela cada vez mais a força desse país como potência mundial. Acompanhe a análise de Flávio Aguiar, jornalista, escritor, professor aposentado da USP e correspondente internacional da Rede Brasil Atual. Entrevista à jornalista Marilu Cabañas. Veja o vídeo. #GuerraUcrania #Russia #China #UniãoEuropeia ⚠️ Apoie a TVT a levar o sinal para todo o Brasil com o novo app de streaming: Acesse https://www.catarse.me/tvt ou pelo QRCode do vídeo. 👍🏽 Curta o vídeo e ajude a Rede TVT compartilhando com os amigos! 🔔Inscreva-se no canal da Rede TVT: www.youtube.com/redetvt

ENTENDA OS ATAQUES DA RÚSSIA À UCRÂNIA | Com Celso Amorim, ex-ministro d...


Luis Nassif e Marcelo Auler conversam sobre o conflito Rússia x Ucrânia com o ex-ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim. A entrevista com o chanceler foi gravada na tarde de terça-feira, 23 de fevereiro de 2022, poucas horas antes da Rússia ter iniciado a operação militar contra a Ucrânia. Quais são as origens do conflito entre Rússia e Ucrânia? A reação da Rússia à pressão do Ocidente é justificável? A OTAN está inventando na Rússia um inimigo a combater? Qual o papel da ONU na crise? O que dizer da intervenção dos Estados Unidos nesta escalada militar? Como Brasil e China se comportam no conflito? Qual será o desfecho mais racional para evitar uma grande guerra? #Russia #Ucrânia #TVGGN ✂ Confira a playlist de CORTES da TVGGN: https://rb.gy/4urzg2 📲 Faça parte do grupo da TVGGN no Telegram: https://t.me/+D-yLXxE7X-JkNTkx

"BASTIDORES DA GRANDE MÍDIA OCIDENTAL SÃO A COISA MAIS SÓRDIDA QUE DÁ PR...


Pepe Escobar é jornalista, especialista em análises geopolíticas. Já passou por Folha, Estadão, Gazeta Mercantil e Carta Capital, entre outros. Leonardo Attuch é jornalista e editor-responsável do Brasil 247. Vídeo completo aqui: https://youtu.be/akl0483_i6Y

sábado, 26 de fevereiro de 2022

DUAS FACES DA MESMA MOEDA

Duas faces da mesma moeda

Até onde a imbecilidade e a cobiça humanas podem atentar contra a integridade do Planeta e da própria natureza? Vladimir Putin e Joe Biden, a rigor, são duas faces da mesma moeda.

Do que a imbecilidade e a cobiça humanas, ou melhor, das elites endinheiradas da espécie humana (cada vez mais sórdidas e cínicas, as elites) são capazes, a despeito da flagrante e inegável exposição dos fatos proporcionada pela tecnologia?

Não caiamos no maniqueísmo primário da Rede Globo e dos demais grupos midiáticos que até pouco tempo estavam a referendar a farsa da ‘Leva Jeito’ para criar o ambiente ideal do golpe empreendido contra o Estado Democrático de Direito no Brasil em 2016. Com o maior acinte, hoje fazem de conta de que não são coniventes, como fizeram em 1964 e 1954 (quando Getúlio Vargas, para fazer o contragolpe, atentou contra a própria vida e adiou por dez anos a sanha dos golpistas).

À exceção dos experientes Jornalistas Jorge Pontual e Sandra Coutinho, a nova geração de repórteres há pouco contratados pela Globo para suas equipes em Washington e Nova York estão vivendo seu batismo de fogo durante a cobertura (tendenciosa, como sempre) da guerra recém deflagrada entre a Rússia e a Ucrânia. Dá pena, mas os rostinhos novos sendo usados como porta-vozes informais da Casa Branca e do Pentágono são mais um atentado ao Jornalismo cometido pela Vênus platinada.

No dia 25, em seu jornal do meio-dia, a Globo teve o cinismo de insistir em seu roteiro à la Joseph Goebbels (o arquiteto da propaganda nazista de Adolf Hitler) ao anunciar a reportagem de Ilze Scamparini, sua correspondente em Roma, sobre a visita do Papa Francisco ao embaixador da Rússia para promover uma tentativa de cessar-fogo e mediar uma solução diplomática para o já deflagrado conflito russo-ucraniano. Contradizendo a experiente Jornalista brasileira sediada em Roma há décadas, os editores do telejornal mantiveram ao longo da reportagem as legendas como que a visita fosse ao embaixador da Ucrânia, tal qual o abre lido pelo Jornalista Cesar Tralli, âncora do programa.

À guisa de reflexão, por que a Globo (como de resto toda a mídia empresarial) insiste em repetir, sem corrigir, que se trata “da primeira guerra em território europeu depois da Segunda Guerra Mundial”? E o genocídio cometido pelos sérvios (cujos conterrâneos, na Bolívia, se aliaram aos golpistas de 2019 e atentaram contra a Vida de inúmeros líderes populares originários) na Bósnia-Herzegovina, nos anos 1990, não caracteriza um ato bélico, uma guerra? Não é falta de memória, nem de arquivos. É falta de empatia. A mesma, aliás, em relação às vítimas das guerras promovidas pelas potências ocidentais contra Palestina, Síria, Líbia, Iêmen, Iraque e muitos outros países, africanos, asiáticos e latino-americanos. Trata-se do mesmo sangue humano derramado.

Vladimir Putin e Joe Biden são as duas faces da mesma moeda. Explicando melhor: nem heróis, nem bandidos. Nem fantoches, nem paladinos. Eles cumprem seu papel enquanto líderes de seus respectivos governos, integrados pelos falcões do Pentágono (no caso dos estadunidenses) e da velha guarda do Exército Vermelho (caso dos russos). Os que se preocupam com a geopolítica já cogitavam da possibilidade de ‘refrega’ entre Biden e Putin tão logo Donald Trump foi mandado para casa nas eleições de 2020. Os membros do Partido Democrata americano, desde o primeiro momento, davam sinais de uma aproximação estratégica com a China (diferente de Trump) e um distanciamento hostil com a Rússia, com cujos oligarcas Trump mantinha certa relação promíscua.

É bom lembrarmos que na história dos Estados Unidos a guerra, sobretudo em outros continentes, tem servido de oportunidade de negócios para se capitalizar cada vez mais; combustível funesto para seus projetos expansionistas pelo mundo afora (afinal, são filhote siamês do império britânico, mãe e pai das oligarquias estadunidenses), e, ainda mais, instrumento de dominação desde antes do pós-guerra de 1945. O ator que virou presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, ao sentir-se abandonado por seus aliados do ocidente, não está enganado ao denunciar a traição dos governos ocidentais que o deixaram em meio às escaramuças com Putin.

Não esqueçamos que, quando o ocidente, em plena experimentação das “primaveras” iniciadas ao final da primeira década do século XXI, forjadas em todos os continentes (com destaque para Fernando Lugo, do Paraguai, e Manuel Zelaya, de Honduras, na América Latina, sem falar das sanguinárias ações no Marrocos, Egito, Líbia, Sudão, Iêmen e Síria, no Oriente Médio) por meio das redes sociais, e o mesmo Biden, em 2014, então vice-presidente de Barak Obama, fez encontrinhos ardilosos com o pessoal da ‘Leva Jeito’ (quando o time de Moro e Dallagnol eram os ‘paladinos’ da ‘justi$$$a’ regada a milhões de dólares), esteve por trás da deposição de Viktor Ianukovytch, então presidente ucraniano declaradamente pró-Rússia, para preparar o terreno de uma Ucrânia de joelhos para a nada inocente OTAN (a Organização do Tratado do Atlântico Norte, criada no início da guerra fria contra a União Soviética, a aliada cujo exército conseguiu derrotar Adolf Hitler em seu próprio território, mas Truman preferiu despejar duas bombas atômicas -- uma em Hiroshima e outra em Nagasaki -- promovendo uma desnecessária mortandade de civis inofensivos e indefesos só para posar de protagonista de uma guerra já decidida pelo Exército Vermelho no território do inimigo).

Não justifico Vladimir Putin em sua ensandecida aventura bélica, até em respeito à dor das vítimas dessa e de todas as guerras e aos meus ancestrais vitimados pelas inúmeras guerras insufladas ou promovidas pelo ocidente no Líbano, Palestina, Síria, Egito, Líbia, Iraque e, inclusive, Bolívia. Mas nada de hipocrisia nem meias verdades: diferentemente do banana embolorado Mikhail Gorbachev e suas pirotecnias com a ‘Perestroica’ e a ‘Glasnost’ para o consumo do ocidente, criminosamente omisso quando do desmonte da União Soviética e do Pacto de Varsóvia (as até então únicas forças que se contrapunham contra o império ocidental e a sórdida ‘pax americana’), o atual líder russo, próprio da formação na linha-dura soviética em um passado não tão distante, movimenta seu jogo com a destreza de um enxadrista hábil e a frieza de um soldado que conhece a fundo a ciência da guerra, para a qual foi formado.

Reportemo-nos a 1990. Ao ‘liderar’ a reação ao golpe contra Gorbatchev perpetrado pela linha dura soviética, o alcoólatra Boris Yeltsin, declaradamente fantoche ocidental, em momento algum encontrou qualquer esboço de gesto político do então supremo líder ‘comunista’. Gorbatchev arrumou as malas e se mudou, com o dinheiro do Prêmio Nobel da Paz, para Londres, onde criou uma fundação com seu nome. E sua responsabilidade histórica com a ‘Perestroica’, com a Rússia ou com seus ideais ‘socialistas’? Meu saudoso e sábio Pai dissera ao querido Professor Gilberto, no início da década de 1980, que não gostava desse líder soviético, pois agia como inimigo dos aliados históricos da União Soviética (referia-se aos líderes árabes inspirados no memorável líder Gamal Abdel Nasser), e por isso, para meu Pai, Gorbatchev não passava de um sionista. Na época eu me surpreendi com aquela revelação, mas os anos mostraram que meu velho Pai não estava errado, e eis que as contas mal feitas por Gorbatchev estão tendo que ser fechadas por Putin, como a História vem mostrando.

A farsa ‘Comunidade dos Estados Independentes’, como acabou denominada a sucedânea da ex-União Soviética, foi um engodo para facilitar o desmonte do Pacto de Varsóvia e a expansão ardilosa da OTAN, que praticamente cercou com bases as fronteiras ocidentais da Rússia. O tiro de misericórdia contra Putin foi dado em 2014, quando da deposição do presidente Viktor Ianukovytch, durante a ‘revolução laranja’ (sic), sempre ‘em nome da democracia’. O primeiro gesto de advertência de Putin foi a anexação da Crimeia, região russa doada por Vladimir Lênin para a Ucrânia nos primeiros anos da União Soviética. Desde então, o governo da Rússia vem tentando assegurar sua sobrevivência geopolítica e econômica com a OTAN e os Estados Unidos (razão da aproximação com Trump), mas a postura imperial de Biden e dos falcões do Pentágono o levaram a essa decisão extrema, que não é irreversível (apesar das perdas humanas e materiais), caso houvesse um sinal de Biden e anuência do Pentágono.

A propósito, para provar viés pacifista engajado nos noticiários dos últimos dias, por que a Globo não questionou as declarações do vice-presidente Hamilton Mourão, quando se manifestou como profissional militar e disse que a maneira mais efetiva de parar Putin é responder com ações militares, em vez das, para ele, desacreditadas e pouco eficientes sanções econômicas? Pela simples razão de que havia certa coincidência com a postura de diversas potências ocidentais, inclusive com a OTAN.

Mourão respondeu como militar, mas se esqueceu de que seu cargo de vice-presidente da República requer outro protocolo, em sintonia com o Itamaraty e seu qualificado pessoal de carreira, que não segue partidos ou ideologias. Nesse sentido, a chancelaria deu mais uma demonstração de sensatez histórica ao manter posição coerente com a doutrina da diplomacia brasileira: nem caudatária à postura hegemônica dos Estados Unidos, nem condescendente com a violação de princípios norteadores da Carta das Nações Unidas, aliás, incessantemente atropelada pelas potências ao longo das últimas décadas -- sobretudo pelos Estados Unidos, como na invasão e deposição do governo do Iraque no início da década de 2000; na intervenção sanguinária na Síria, Líbia, Iêmen e Palestina, e ingerência ardilosa no caso recente do Brasil, Bolívia, Honduras e Paraguai, só para dizer de alguns episódios deploráveis.

Ahmad Schabib Hany

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

RÉQUIEM PARA AMIN JOSÉ CESTARI BARUKI

Réquiem para Amin José Cestari Baruki

No fulgor da juventude, o irrequieto Amin estava em todas as frentes: colaborando em diversos jornais, manifestando sua inquietude juvenil e participando de mobilizações pela democracia.

Amin José Cestari Baruki. Um nome alexandrino, que ele transformara em anagrama: Ajoceba. Foi como o conheci no memorável Diário de Corumbá, início da década de 1990. Toda semana lá ele estava a entregar sua crônica, sempre contundente, um texto impecável. Diversos temas, sempre opinativo, sincero. A maioria dos leitores não fazia ideia de que era um jovem o autor daquelas crônicas.

Mais tarde (em fins de 1992), quando os igualmente queridos e saudosos Malah (Augusto Alexandrino dos Santos, na época genial produtor gráfico de sua Seritex) e Márcio Nunes Pereira (inesquecível diretor do diário que estampava a consigna de Um jornal se mede pelas verdades que diz) me apresentaram o Celso Pereira, que deixara a equipe de O Combate, do ex-deputado Cecílio de Jesus Gaeta, e queria implantar um semanário inovador em Corumbá -- que viria a ser o efêmero, mas marcante Ética, cuja equipe tive a honra de coordenar--, o Amin também estava a contribuir, ao lado de experientes cronistas, como os queridos Professores Augusto César Proença e Valmir Batista Corrêa, além do poeta e médico Fernando Sílvio Martins de Almeida, o cartunista Amilton Evangelista e o presbítero Adilson Rebelo.

No fulgor da juventude, cheio de inquietudes, aspirações, utopias. Projetos de diversos matizes não lhe faltavam. Soube por ele mesmo que estudara com uma de minhas Irmãs e com quem participara de mobilizações em defesa da democracia. Aliás, sempre que ele se reportava a essa etapa de sua existência se mostrava melancólico, saudoso, tamanha a expectativa dos novos horizontes que nossa geração estava a descortinar.

Voluntário de grandes causas desde a juventude, Amin se engajou num clube de serviço, o Lions Clube, do qual se tornou governador, título para poucos, precocemente. Isso foi há dez anos, mas é lembrado no Brasil todo por suas iniciativas pioneiras e efetivas. Não é de se surpreender que, dentro de Mato Grosso do Sul, nos mais diferentes municípios, seu nome vem precedido do vocábulo governador.

Seu Jorge José Katurchi, também membro desse clube de serviço (cuja gestão, que teve como secretário o saudoso e querido Professor Sérgio Freire, foi considerada exemplar entre os países lusófonos, segundo diploma conferido pelo presidente internacional da entidade), sempre viu nesse seu companheiro leão um resgate corumbaense promissor na filantropia.

Obviamente, a luta pela sobrevivência, os compromissos familiares como dedicado Pai e, mais recentemente, Avô, o obrigaram a focar, sempre com a mesma doação, novos projetos de Vida. Foi assim, décadas atrás, ao receber de sua querida Mãe a floricultura de sua Família, tornando-a ainda mais diversificada. Ainda na década de 1990, viajou à Bolívia para fazer parcerias pioneiras com produtores de rosas e outras variedades de plantas ornamentais.

Quando a Família Baruki celebrou seu centenário de imigração em Corumbá, ele e a saudosa Professora Terezinha Baruki confeccionaram, em árabe, o nome da Família e o afixaram em seus respectivos carros. Uma singela, mas determinada homenagem a seus Patriarcas que sabiamente escolheram o coração do Pantanal e da América do Sul para continuar a levar suas atividades honradas e seus horizontes cosmopolitas por sucessivas gerações.

Neste 23 de fevereiro, porém, o coração gigante de Amin não resistiu e lhe impôs a dura interrupção de sua fecunda e pródiga jornada, similar, aliás, à dos saudosos Doutor Salomão e da Professora Terezinha, todos pioneiros de projetos generosos com que os imigrantes costumam saudar e retribuir os hospitaleiros Povos, como o corumbaense, que acolheram seus ancestrais.

À Família, em especial Dona Neuza (Mãe), Dona Fátima (Esposa), Filhos e Netos, nossos profundos sentimentos. Não há palavras que consolem neste momento de dor. Mas a sua trajetória de passos firmes e iniciativas sinceras são o coroar de uma Vida de convicções fortes e sentimentos generosos.

Até sempre, Amin, que seu legado permanece do tamanho de seu amor por sua querida Corumbá! Sua eternização representa o triunfo de um cosmopolitismo despojado que renasce em um Povo bem-aventurado, fruto da miscigenação espontânea e sincera dos diversos povos que se irmanam neste verdadeiro paraíso terreno.

Ahmad Schabib Hany

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022

LIVE MILTON NASCIMENTO | Num domingo qualquer, qualquer hora | #FiqueEmC...


#LiveMiltonNascimento A música é sempre um caminho para acalmar o coração. Estou com saudade de cantar para vocês, por isso no dia 28/06 vou fazer minha primeira live aqui no meu canal. Se inscreva: https://bit.ly/MiltonNascimentoYouTube Siga o Bituca nas redes sociais: Instagram: https://instagram.com/miltonbitucanas... Twitter: https://twitter.com/miltonbituca Facebook: https://facebook.com/miltonbitucanasc...

Música e Trabalho: Caxangá (Elis Regina - de Milton Nascimento e Fernando Brant, 1977)


Caxangá (Composição: Milton Nascimento/Fernando Rocha Brant / 1970) Intérprete: Elis Regina (Participação de Milton Nascimento) Sempre no coração Haja o que houver A fome de um dia poder morder a carne dessa mulher Veja bem meu patrão como pode ser bom Você trabalharia no sol e eu tomando banho de mar Luto para viver Vivo para morrer Enquanto minha morte não vem Eu vivo de brigar contra o rei Em volta do fogo todo mundo abrindo o jogo Com tudo que tem pra contar Casos e desejos coisas dessa vida e da outra Mas nada de assustar Quem não é sincero sai da brincadeira correndo pois pode se queimar Queimar Saio do trabalho e Volto para casa e Não lembro de canseira maior Em tudo é o mesmo suor

sábado, 19 de fevereiro de 2022

🔴 O golpe, a Lava Jato e os EUA - Le Monde Diplomatique Brasil


O Le Monde Diplomatique Brasil de hoje recebe o jurista Pedro Serrano para analisar a política no Brasil dos últimos anos pautada no golpe de 2016, Lava Jato e os Estados Unidos. Acompanhe! #PedroSerrano #Golpe #LavaJato #Democracia #LeMonde 🔔 Inscreva-se, ative o “sininho” e receba os conteúdos da TVT 📱 Fortaleça a TVT. Seja membro do nosso canal! Veja como: https://bit.ly/2VT0hI0

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

COMO O FBI USOU A LAVA JATO



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INSCRITO
Durante muito tempo, a participação do FBI na Lava Jato pareceu ser apenas uma teoria da conspiração. Infelizmente, isso aconteceu mesmo - e não aconteceu pouco! -- Essa é a campanha de financiamento coletivo que mantém esse canal no ar: https://goo.gl/koguaJ -- E tem a nossa caixa postal 17905 CEP 80410-981 -- O Meteoro já caiu no facebook, no twitter e no instagram: https://www.facebook.com/meteorobr/ https://twitter.com/meteoro_br https://www.instagram.com/meteorobrasil/ -- Trilha sonora: Classroom Sunset https://www.youtube.com/watch?v=-nHf8... -- Referências: Polícia Federal brasileira recebe mensalão do governo dos Estados Unidos https://csalignac.jusbrasil.com.br/no... Como a Lava Jato escondeu do governo federal visita do FBI e procuradores americanos https://apublica.org/2020/03/como-a-l... Desde 2015, Lava Jato discutia repartir multa da Petrobras com americanos https://apublica.org/2020/03/desde-20... O FBI e a Lava Jato https://apublica.org/2020/07/o-fbi-e-... Quem são os agentes do FBI que atuaram na Lava Jato https://apublica.org/2020/07/quem-sao... No Ministério da Justiça, Sergio Moro abriu as portas para o FBI https://apublica.org/2020/05/no-minis...