ATÉ
SEMPRE, DORA E FÁBIO!
Minha Companheira recebeu a
triste notícia da eternização do casal Amigo Dora Alves e Fábio Galvani.
Exemplos de Companheirismo e muita garra, deixam muita saudade e grandes lições
de Amor e tenacidade.
Fatídico sábado, este 22 de janeiro. Final de
tarde, por meio do grupo de zap
espírita de Corumbá, minha Companheira recebeu a inacreditável e triste notícia
da eternização do casal Amigo Dora Alves e Fábio Galvani, os dois grandes
exemplos de resiliência e Amor, muito Amor. Segundo os membros da comunidade
espírita local, o casal estava na BR-262, trecho entre Miranda e Aquidauana,
quando, para evitar a colisão com outro carro que vinha em sentido contrário, Fábio
não conseguiu evitar que seu carro rodopiasse na rodovia e viesse a colidir com
uma carreta.
Conheci a querida e agora saudosa Dora bem jovem,
antes de ficar viúva de seu primeiro casamento. Ela já era auxiliar de
odontologia, sempre com o querido Doutor Zacaria Omar, em seu primeiro
consultório, na rua Major Gama, na clínica do Doutor Antônio Arruda,
ex-vice-prefeito na gestão do Doutor Hugo Silva da Costa. Muito atenciosa e de
uma eficiência marcante, Dora tratava os clientes do Doutor Zacaria como
amigos. Quando soube que perdera o seu primeiro Companheiro, Pai de suas duas
Filhas, dei para ela o livro que a Madrinha de minha Companheira me havia dado,
de reflexões espiritualistas, que ela gostou e sempre me comentava de trechos
que a impactaram.
Muitos anos depois, quando nossos Filhos estavam
começando seus estudos, Dora fez questão de nos apresentar aquele Companheiro
com quem passou a partilhar toda a sua Vida: o pesquisador Fábio Galvani, da
Embrapa, nosso vizinho de condomínio. A sua felicidade estava estampada. Na
verdade, ela era a felicidade em pessoa. Como ela se dedicava ao trabalho em
tempo integral, só a víamos quando íamos ao consultório do Doutor Zacaria,
esporadicamente. Creio que nosso encontro derradeiro foi em 2019 -- portanto,
antes da pandemia --, quando ela confirmou que a felicidade dos primeiros dias
continuava por anos a fio, o que nos serve de conforto diante dessa trágica
notícia.
Fábio, além de pesquisador, era um espírita muito
dedicado -- não por acaso, atualmente estava na presidência da União Espírita
Corumbaense --, e de uma humildade singular, digno de uma pessoa tão especial
como a Dora. A eternização deles, em meio a um trágico acidente rodoviário, nos
abala, entristece profundamente, pois não conseguimos compreender como pessoas
tão iluminadas, generosas e de bondade ímpar como eles pudessem passar seus
momentos derradeiros em meio a um sofrimento indescritível. Mas fica o legado
iluminado, o grande exemplo, como estrela-guia para as novas gerações, e em
especial para a(o)s Filha(o)s que deixaram para fecundar a alma de nossa
espécie, sufocada por tempos sombrios e nada fraternais.
Nossos profundos sentimentos às Famílias de Dora e
Fábio, bem como aos Amigos e Companheiros de fé, filosofia e de ofício.
Obrigado, Dora e Fábio, por existirem, e até
sempre, queridos Amigos!
Ahmad
Schabib Hany
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