sábado, 31 de agosto de 2019
quarta-feira, 28 de agosto de 2019
Mata-a-Jato: por que Moro e Dallagnol escolheram Bolsonaro para 2018
Mata-a-Jato: por que Moro e Dallagnol
escolheram Bolsonaro para 2018
Lava
Jato, nada; é mata-a-jato, mesmo. O ódio destilado, digo, defecado com
requintes de crueldade pelos teclados virtuais das redes sociais entre membros
daquilo que um dia foi chamado de (sic)
república de Curitiba é demonstração cabal de que a usina dos mais retrógrados
e perversos pensamentos disseminados nos últimos anos no País tem como
epicentro dois caipiras que se valeram das conquistas republicanas da Constituição
de 1988 para orquestrar o estratagema que ceifou a nossa jovem democracia.
Sérgio
Moro e Deltan Dallagnol, ambos chegados à vida pública mediante concurso
público, exorbitaram de suas funções para prevaricar e delinquir em nome do
combate à corrupção. Transformados em paradigmas de uma nova ordem
institucional pelos milhões de recalcados e preconceituosos que não podem ver
pobre feliz com o pouco que as inéditas, mas tímidas, políticas compensatórias dos
governos de Lula e Dilma promoveram. Vaidosos e medíocres contaram, obviamente,
com o meticuloso planejamento e eficiente assessoria dos chefetes do império,
por meio de seu Departamento de Justiça, cooptando, treinando e até doutrinando
servidores públicos, religiosos fundamentalistas e arremedos de empresários,
além das viúvas da (mal)ditadura de 1964.
Hoje,
graças às revelações impactantes da Vaza Jato, do Jornalista Glen Greenwald e
parceiros, está sendo possível resgatar momentos determinantes da história
recente do Brasil. Somente um trabalho de fôlego como o da equipe do The Intercept Brasil e colaboradores
para pôr a Nação de volta aos trilhos da lucidez. O que até três meses atrás
era rotulado de “teoria da conspiração” ficou constatado a ponto de pasmar os
mais experientes analistas do submundo da política. Somente no período entre
1968 e 1974 tivemos algo que beirasse tamanha barbárie, mas de forma explícita,
e com tanques e a cavalaria nas ruas.
Não
por acaso dois fundamentalistas -- um da Opus Dei (católico) e outro neopentecostal
(evangélico) -- se incumbiram da execução de um projeto de tamanha sordidez, parcialmente
concluído com a eleição inimaginável de um tresloucado destituído dos mais
comezinhos atributos para a prefeitura de uma currutela, quanto mais ao cargo
mais elevado de um país de dimensões continentais como o Brasil. Três fantoches,
na verdade, descerebrados, teleguiados por experientes funcionários de uma potência
em franco processo de decadência, que desesperadamente teima em resistir à
inexorabilidade da história. Edward Snowden, ex-parceiro de Greenwald, já
provara com o vazamento da espionagem feita a diversos governos pela NSA (Agência
de Segurança Nacional, estadunidense), mas o serviço de inteligência brasileiro
preferiu fazer literalmente vistas grossas.
Recordando
um querido professor de Língua Portuguesa e de Literatura da década de 1970, o
saudoso Professor Otaviano Gonçalves da Silveira Junior, que certa feita nos
advertiu: “Um tolo sempre encontra um mais tolo que o admira.” Pois é,
Professor Otaviano, os dois caipiras da republiqueta de Curitiba, na plena
certeza de que seu estratagema duraria décadas -- e eles poderiam vir a ser
sucessores do energúmeno que escolheram para eleger sob a aura do combate à
corrupção (oito vezes três são vinte e quatro) --, até por esperteza, pinçaram
o tresloucado, assim eles seriam inúmeras vezes mais qualificados (e “bonitinhos”)
que o fantoche estreante. Muy amigos...
Como
não há crime perfeito (e eles sempre souberam disso), a casa começa a cair. E,
pior, de fora para dentro: de modo flagrante, indisfarçável, peremptório. Não
adiantou comprar o silêncio da rede “Gloebbels” de manipulação, da rede
evangélica do “bispo” Macedo e das demais, com o intuito de não deixar repercutir
as denúncias do The Intercept Brasil,
como que não existissem (lembrando a censura dos mais tétricos momentos dos
anos de chumbo). Não só a popularidade do capitão, como do ex-juiz e do ainda
procurador desabam junto com a sua credibilidade.
Que
a indignação coletiva não lhes seja leve, de modo que retornem à sua
insignificância, da qual jamais deveriam ter saído...
Ahmad Schabib Hany
domingo, 25 de agosto de 2019
sábado, 24 de agosto de 2019
sexta-feira, 9 de agosto de 2019
sexta-feira, 2 de agosto de 2019
Rádio Bandeirantes: "Bandeirantes Topa Tudo" (década de 1970)O escritor, jornalista, professor, pesquisador e intelectual Júlio G. Atlas, além de extraordinário produtor de programas como o "Bandeirantes Topa Tudo", foi redator e tradutor do semanário bilíngue árabe-brasileiro sediado em São Paulo "Al-Anbá" ("Telex", em árabe), que circulou durante pelo menos cinco décadas até meados dos anos 1980. Ao lado de outro igualmente importante semanário "Al-Urubat" ("Arabismo"), o "Al-Anbá" irradiou cultura, informação e artes para todo o território nacional, sob a orientação do saudoso e querido Professor Júlio Atlas, de saudosa memória. Até como forma de perenizar seu importante legado para o Jornalismo e a Cultura no Brasil, sugiro que contatem algumas entidades árabes para que permitam o escaneamento de todo o acervo jornalístico desse importante homem de letras, o que será de grande interesse para a coletividade árabe-brasileira de todos os tempos.
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