tag:blogger.com,1999:blog-51007981973225920782024-03-27T05:24:16.465-07:00O caminho se faz ao caminharO caminho se faz ao caminharhttp://www.blogger.com/profile/18345970116841611846noreply@blogger.comBlogger1521125tag:blogger.com,1999:blog-5100798197322592078.post-35049345414057550702024-03-27T05:23:00.000-07:002024-03-27T05:23:18.622-07:00REFLEXÃO OPORTUNA<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-themecolor: text1;">Reflexão oportuna<o:p></o:p></span></b></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; margin-left: 2.0cm; margin-right: 2.0cm; margin-top: 0cm; text-align: center;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-themecolor: text1;">A
coincidência da Páscoa com o Dia da Terra e os 6</span></i><i><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-themecolor: text1;">0 anos do golpe financiado
pelos Estados Unidos em 1964 permite uma reflexão oportuna e inadiável, sem a
qual a sociedade brasileira será condenada a viver de joelhos perante os
abutres do império</span></i><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-themecolor: text1;">.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt; mso-themecolor: text1;">Primeiramente, </span><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-themecolor: text1;">a celebração da Páscoa pelos Cristãos
em todo o mundo é uma das festividades máximas da Cristandade, como consagração
do legado de Jesus Salvador, e pela Ressurreição, como Filho de Deus para
salvar a humanidade. Jesus fora condenado à pena capital pelas autoridades de
Roma na Palestina ocupada pelo império romano, atendendo à denúncia de Anás e
Caifás, sumos rabinos em Jerusalém, ao acusá-Lo como ‘falso Messias’, e Jesus
venceu a morte e ressuscitou no terceiro dia.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-themecolor: text1;">Esses rabinos se
recusavam a aceitar a Mensagem de Jesus ao ‘gentio’ (não judeus), quando proclamava
que veio para salvar todo aquele que Nele crê e terá Vida eterna. Anás e seu
genro Caifás O renegaram porque, para eles, o povo escolhido, portanto a ser
salvo, era só o judeu, razão pela qual decidiram denunciá-Lo a Pilatos,
governador romano da Palestina. Contudo, ressuscitou e sua Mensagem foi
acolhida pela maioria da humanidade, e hoje são dois bilhões e meio de pessoas
pelo mundo que professam a fé Cristã, que tem no perdão, na caridade e na esperança
as suas bases. Não mais ‘olho por olho, dente por dente’, mas o infinito perdão
e o amor como base de sua fé generosa e salvadora.</span><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt; mso-themecolor: text1;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-themecolor: text1;">Nas sábias
palavras do Papa Francisco em sua mensagem ‘Urbi et Orbi’ de 2023, sobre a
Páscoa: “Seja ela para cada um de vós, queridos irmãos e irmãs, em particular
para os doentes e os pobres, os idosos e quantos atravessam momentos de
provação e dificuldade, uma passagem da tribulação à consolação. Não estamos
sozinhos: Jesus, o Vivente, está conosco para sempre. Alegrem-se a Igreja e o
mundo, porque hoje as nossas esperanças já não se quebram contra o muro da
morte, mas o Senhor abriu-nos uma ponte para a vida. Sim, irmãos e irmãs! Na
Páscoa, mudaram as sortes do mundo, e hoje (dia que coincide com a data mais
provável da ressurreição de Cristo<span style="mso-bidi-font-style: italic;">)
podemos alegrar-nos de celebrar, por pura graça, o dia mais importante e belo
da história.”<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-themecolor: text1;">Segundo, </span><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt; mso-themecolor: text1;">o Dia da Terra, importante marco da história
recente do sofrido e resiliente Povo Palestino</span><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-themecolor: text1;">, é celebrado para assegurar a preservação da
milenar História e da Cultura Palestina, sob ameaça de extinção pelas
atrocidades sionistas, de triste memória</span><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt; mso-themecolor: text1;">. A causa imediata para a fixação dessa data foi o
massacre de Al-Jahil (um em centenas desde que a generosidade palestina permitiu
acolher seus algozes por terem sido vítimas de seu similar da Alemanha nazista</span><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-themecolor: text1;">): 48 anos atrás, em 1976, uma
greve geral contra a desapropriação de terras para assentar colonos sionistas
nos territórios invadidos levou à repressão e morte de seis camponeses e à
mutilação de centenas de manifestantes palestinos pelos sórdidos soldados
invasores.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-themecolor: text1;">Como na Roma de
Pilatos e na Grã-Bretanha de Balfour, os Estados Unidos e a União Europeia,
fiéis herdeiros desses impérios com as mãos manchadas do sangue de inocentes de
todos os tempos, vivem a lucrar das tragédias dos povos oprimidos, sobretudo do
Povo Palestino, que há 76 anos, pelo menos, vem sendo vítima não só de uma
insólita guerra de extermínio -- mediante a estratégia bélica de terra arrasada
contra bebês, crianças, adolescentes, mulheres, jovens, idosos e adultos em
plena atividade econômica, se não matando-os, mutilando-os, causando-lhes traumas
permanentes e dilacerando as famílias --, mas de uma sórdida propaganda -- baseada
no legado de Joseph Goebbels, o nazista da propaganda de Hitler -- em que difamam
sua dignidade, sua honra e sobretudo sua humanidade.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-themecolor: text1;">Além das mortes
físicas cometidas contra inocentes de todas as idades, há mortes anímicas que
sociólogos, antropólogos, psicólogos e demais especialidades da ciência
precisarão se debruçar ao longo de décadas para desvelar para a humanidade as
feridas abertas na alma de seres humanos que não têm culpa alguma por terem
nascido na Palestina, por cujos ancestrais viverem há milênios na Terra Santa.
Aliás, senhores representantes desses impérios, qual é o crime cometido pelos
milhares de meninos e meninas vil e cruelmente assassinados desde antes de
1948? Por que a insistência maledicente de criminalizá-los, invisibilizá-los e
desumanizá-los sádica e sistematicamente?<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-themecolor: text1;">‘Estamos lutando
contra animais e agindo em conformidade’, disse o facínora travestido de ministro
da Defesa do estado sionista. Como assim? Na maioria dos países há leis de
preservação e de proteção de animais silvestres e de estimação contra todas as formas
de violência, mas as convenções internacionais, humanitárias e de direitos
humanos e dos animais sequer são permitidas ao Povo Palestino. Por muito menos
que isso -- e merecidamente, diga-se de passagem -- inúmeros réus foram
condenados a penas rigorosas em todos os países cujos governantes são
coniventes com o governo sionista e os protegem como protegessem um ser
inofensivo e indefeso. Mas que detém um dos mais poderosos (e corruptos<span style="mso-bidi-font-style: italic;">)</span> exércitos do planeta<span style="mso-bidi-font-style: italic;">, diversos órgãos de espionagem e armas
nucleares de última geração.</span><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-themecolor: text1;">Os crimes
cometidos pela entidade sionista são comparáveis aos cometidos pelos nazistas, gostem
ou não os sionistas, seus aliados e cúmplices por ação ou omissão (porque
defender criminosos de guerra é crime de cumplicidade<span style="mso-bidi-font-style: italic;">)</span>. ‘Israel’ está manchada com o sangue de inocentes, sim, desde
antes de sua criação, pela ONU, sem qualquer consulta prévia aos maiores
interessados, a população palestina, de 1,3 milhão de habitantes então. Se as
atrocidades cometidas ao longo destes 76 anos de Nakba (tragédia palestina<span style="mso-bidi-font-style: italic;">) já fossem causar perplexidade e repulsa, é
inimaginável a carnificina nestes cinco meses e meio de sórdida violência
humana à Faixa de Gaza, onde atualmente está confinada uma população de mais de
dois milhões de habitantes.</span><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-themecolor: text1;">Relatos de
instituições como as Nações Unidas são de pasmar: a fome catastrófica (apesar
dos donativos fazerem longas filas de carretas da ONU, sionistas se
entrincheiram para impedir a passagem pelas estradas permitidas<span style="mso-bidi-font-style: italic;">)</span>, o frio intenso (a primavera
começou, mas as temperaturas baixas permanecem para torturar civis de todas as
idades que tiveram que ir morar em tendas de lona ou simplesmente sob os
escombros à intempérie<span style="mso-bidi-font-style: italic;">), a falta de
água e de higiene (o cerco impediu o acesso aos poços artesianos e redes de
água potável instalados na região e a população é castigada pela falta de água
para beber, preparar alimentos e se higienizar). Aliás, o relato mais recente,
da ONU Mulheres, é de que Gaza já atingiu o nível mais grave de ausência total
de condições de sobrevivência humana, ao ponto de mulheres estarem dando à luz
sem quaisquer condições sanitárias mínimas, o que tem causado mortes de recém-nascidos
e parturientes, por contaminação.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-style: italic; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-themecolor: text1;">É como esses ditos ‘religiosos’ [tementes a Deus?] tratam os
descendentes dos palestinos, árabes que ao longo da história protegeram seus ancestrais
judeus, perseguidos pela Inquisição e outras investidas europeias vinculadas,
obviamente, ao império romano e seus diversos espólios, na Idade Média e
Moderna. Onde foi perpetrado o holocausto nazista? Na Europa. Onde foram perseguidos
os judeus na Inquisição? Na Europa. Quem, em diversas ocasiões protegeu os
judeus, inclusive durante a perseguição nazista do século XX, acolhendo-os
fraternalmente? Os palestinos, árabes que desde os remotos tempos os tratavam
de ‘primos’ por conta da ascendência semita, pois os árabes também descendem de
Abraão, pela linha de Ismael, filho dele com Hagar, a escrava árabe que lhe deu
um filho. Ou isso foi revogado de seus livros sagrados? Da Torá? Do Talmude,
repleto de códigos para que o ‘gentio’ não o compreenda?<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-themecolor: text1;">Pois é, e o Brasil
também tem seus ‘representantes’ paralelos que foram ‘pedir desculpas’ ao
nazissionista Netanyahu: dois inomináveis que me recuso a nominá-los, eis que
não passam de fantoches, marionetes, títeres do amarelão que, fazendo jus à sua
tradição de covarde, procurou ‘refúgio’ na embaixada da Hungria no início de
fevereiro. Mas o passeio vai lhes custar caro, pois um grande cidadão
brasileiro que tenho a honra de conhecer [cujo nome não declino, pois não
consegui falar com ele até o momento em que finalizo meu texto] entrou com ação
contra esses dois usurpadores da prerrogativa do Itamaraty [Ministério das
Relações Exteriores, vinculado do Governo Federal] de atuar nessa seara, e não de
bajuladores de genocidas que têm seus dias contados na vida pública, devendo
logo voltar para a privada, de onde jamais deveriam ter saído.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-themecolor: text1;">O terceiro tema,
ao qual já adentramos ao fazer alusão aos órfãos e viúvos da ‘redentora’, que
por 21 anos submeteu o Brasil a um atroz regime com sequelas até hoje irremovíveis,
trata dos malefícios de uma aventura golpista protagonizada por pelo menos dois
grandes parlamentares -- Carlos Lacerda e Magalhães Pinto --, na época
governadores da Guanabara e de Minas, que, na ânsia de cessar a consolidação do
getulismo ou trabalhismo como força política hegemônica, ‘venderam sua alma ao
diabo’, isto é, ao governo Lyndon Johnson, dos Estados Unidos, às poderosas multinacionais
(como a ITT, famosa telefônica estadunidense, que repassou muitos dólares aos
golpistas<span style="mso-bidi-font-style: italic;">) e ao empresariado ‘patriota’,
ou melhor, ávido de dinheiro para se locupletar com o verde do dólar e o
amarelo do ouro.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-style: italic; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-themecolor: text1;">Esse filme, aliás, teve um reprise, muito mal feito, e pior, tendo um
neto de um grande parlamentar [eleito em 1985 primeiro presidente civil
pós-ditadura militar], Tancredo de Almeida Neves, grande brasileiro, como pivô
desse arremedo de golpe e que incompetente perdeu a vez para um palerma,
covarde, desqualificado e, pior de tudo, incompetente. O nome? Aéreo Never,
pois nunca mais chegará nem à prefeitura de sua cidade-natal. Pobre diabo. O
que faltou ao golpe de 2</span><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-themecolor: text1;">0<span style="mso-bidi-font-style: italic;">16 contra Dilma Rousseff foi a competência
parlamentar da dupla Lacerda-Pinto, em que um mobilizava e o outro articulava.
Só que estes também se deram mal, muito mal, porque outros encilharam os
cavalos e deixaram os protagonistas a ver... torturas! Um deles, Lacerda,
morreu em circunstâncias muito nebulosas, próprias desses pseudopatriotas, quando
articulava uma frente única contra a ditadura e pretendia trazer ao seu lado
ninguém menos que Juscelino Kubitscheck e João Goulart, ambos igual e
coincidentemente mortos em circunstâncias misteriosas, em datas próximas,
quando as ditaduras filhotas do ‘tio sam’ já tinham acertado o Plano Condor.</span><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-themecolor: text1;">Decorridos
sessenta anos da aventura golpista de abril de 1964, cabe à sociedade civil, e
a nós, individualmente, a inadiável reflexão, mais que devida, para
literalmente exorcizar os fantasmas do passado, erradicar de vez os impunes
malfeitores que se protegeram nas fardas de diferentes maus soldados e,
finalmente, fazermos as contas com a História, em especial com as gerações
futuras, que não podem viver sob o risco iminente de uma horda de desvairados,
sentindo-se Napoleão dos trópicos, venham surrupiar a soberania popular, cuja
construção custou Vida, muitas Vidas de gente generosa e digna, e cuja memória
não pode ser mais uma vez enxovalhada.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-themecolor: text1;">Golpistas têm que
ser presos e condenados, conforme a legislação determina. Nada de privilégios
aos que, tendo a obrigação institucional, ousaram golpear o governo federal e,
por extensão, todos os três Poderes da República. A hipocrisia não tem cabida
aqui: ou se é autenticamente sincero, ou que os hipócritas cantem seu feitos
onde quiserem. Com o necessário debate, em condições civilizadas e mediante
agenda propositiva, é hora de fazer jus ao belíssimo cenário que a Natureza nos
legou e que precisamos, inclusive, cuidar com todo esmero possível.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-themecolor: text1;">Em síntese, o Papa
Francisco alertou que Páscoa tem significado etimológico de passagem, transição.
Isso faz sentido com o momento vivido pela Palestina milenar e seu resiliente
povo, que não se abate ainda que sob bombas armadas com uso de armas proibidas,
como o fósforo branco, nem deixa abater pela propaganda vergonhosa das
potências ocidentais. E o mesmo é preciso fazer pelos sessenta anos da ‘redentora’:
com coragem e bastante ética, tomemos para nós o que os jovens do passado, sem
qualquer temor, fizeram por nós em sã consciência e correndo todos os riscos
que correram.<o:p></o:p></span></p>
<p align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: right;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-themecolor: text1;">Ahmad Schabib Hany<o:p></o:p></span></i></p>O caminho se faz ao caminharhttp://www.blogger.com/profile/18345970116841611846noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5100798197322592078.post-47568820682956978742024-03-24T17:21:00.000-07:002024-03-24T17:21:39.329-07:00Rim Banna: The voice of Palestine | Al Jazeera World<iframe frameborder="0" height="270" src="https://youtube.com/embed/XUY_Tbet1nQ?si=zh3ZeARiRNNOt6vF" width="480"></iframe><div><span style="font-family: arial;"><br /></span></div><div><span style="font-family: arial;">https://www.youtube.com/watch?v=XUY_Tbet1nQ</span></div>O caminho se faz ao caminharhttp://www.blogger.com/profile/18345970116841611846noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5100798197322592078.post-33238577018171866672024-03-19T16:05:00.000-07:002024-03-19T16:05:53.209-07:00PUNIDOS PELA COERÊNCIA<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: center;"><b><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Punidos pela coerência<o:p></o:p></span></b></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; margin-left: 2.0cm; margin-right: 2.0cm; margin-top: 0cm; text-align: center;"><i><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Às
vésperas dos 60 anos de uma mentira cinicamente gigante, a sociedade precisa
fazer uma necessária autocrítica: por que pessoas competentes são punidas moral
e até fisicamente e as verdadeiramente criminosas protegidas e até
‘abençoadas’?<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Estamos às vésperas do transcurso dos 60 anos do
golpe empresarial-militar de 1º de abril de 1964. Sim, para começo de conversa,
31 de março é a primeira das grandes farsas que compõem a mentira superlativa
de uma ‘revolução’ que só aconteceu na imaginação de pessoas incoerentes, de
formação inconsistente e, sobretudo, nada patriotas. Simples assim.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Caso o paciente leitor tiver alguma dúvida, hoje as
hemerotecas dos jornalões têm os seus acervos totalmente digitalizados. Basta
procurar o site de cada um deles e, selecionando os meses de março e abril de
1964, verá que durante todo o mês de março foram realizados eventos de
entidades bizarras como a Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição, Família e
Propriedade, de Plínio Corrêa de Oliveira [cujo parentesco com os donos do jornalão
da Alameda Barão de Limeira nunca foi negado ou confirmado por Octavio Frias de
Oliveira, o ‘doutor Frias’ da camaleônica <i>Folha de S.Paulo</i>, que mesmo
não sendo jornalista ‘de carteirinha’, tinha mais critério que os filhos que
querem ou quiseram posar como tais] e diversos manifestos pagos nos principais
jornais de grande circulação, além das diversas edições da ‘Marcha da Família
com Deus pela Liberdade’.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Se a ‘redentora’ tivesse ocorrido em 31 de março,
obviamente, em 1º de abril seu triunfo teria sido estampado nos jornalões,
jornaizinhos e pasquins da época. No máximo em 2 de abril, levando em conta que
os jornais, por razões de produção gráfica, precisavam ‘fechar edição’, no
máximo, até às 16 horas do dia anterior. Mais ágil, a redação do hoje embolorado
<i>O Estado de S. Paulo</i>, cujo secretário de redação era ninguém menos que o
grande, célebre e genial Jornalista Claudio Abramo (mais tarde diretor de
redação da <i>Filha</i>, ou melhor, <i>Folha de S.Paulo</i>), fechava edição às
20 horas, e se preparava para lançar em janeiro de 1965 o <i>Jornal da Tarde</i>,
criado pelo igualmente grande e genial Jornalista Mino Carta, para o público
mais exigente e de ideias arejadas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Conhecer e ler sobre História não é nenhum
bicho-de-sete-cabeças e muito menos chato, como tentam induzir às pessoas
inocentes para serem facilmente manipuladas. Questionar é preciso, como viver e
navegar, também. Quais, a propósito, foram os líderes do golpe de 1964? Carlos
Lacerda e Magalhães Pinto, gostemos ou não deles, grandes parlamentares e
excepcionais articuladores. Além dos empresários interessados na mudança dos
gestores das obras e serviços públicos, que desde a volta de Getúlio Vargas, em
1950, a velha e avarenta oligarquia ex-cafeeira estava sem cacife para as
tretas e farras com o dinheiro público desde os inomináveis tempos coloniais.
Ou como é que as ‘famílias de bens’ têm o seu ‘belo’ patrimônio, senão
sonegando, açambarcando e se locupletando?<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Os golpes, no Brasil e em todo o mundo, foram
feitos por interesses financeiros, senão não teriam sido feitos, até porque
custa caro fazê-los. O de 1964, financiado desde os EUA pelo governo de Lyndon
Johnson [aquele que era vice de John Fitzgerald Kennedy, assumiu com a morte de
JFK e que se reelegeu em 1965, membro do Partido Democrata, ferrenho crente da
Igreja Cristã Discípulos de Cristo, seguidora do Novo Testamento e, em
princípio, não sionista, pelo menos até a época], mediante o braço brasileiro
da telefônica ITT e coordenação do então embaixador estadunidense Lincoln
Gordon e do adido militar Vernon Walters, desde o Rio de Janeiro. E,
diferentemente do que depois foi dito, os Estados Unidos foram, sim, parte
interessada no golpe, como corroboram fartos documentos expostos na segunda
metade da década de 1970 pela Biblioteca Lyndon Johnson, com os arquivos que
podiam ser tornados públicos da gestão Johnson, e que o historiador
brasilianista Thomas Skidmore revelou em “Brasil, de Getúlio a Castelo”.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Há evidências da intervenção direta de funcionários
da CIA, do Departamento de Estado e da Embaixada dos Estados Unidos no Rio de
Janeiro, bem como da ITT e de forças militares estadunidenses que emitiram uma
advertência à resistência civil e integrantes da Cadeia da Legalidade, no sul
do Brasil, de que um porta-aviões ancorado em águas nacionais no Nordeste do
país poderia invadir qualquer capital de estado caso a ‘revolução’ estivesse
ameaçada. Vimos, anos depois, o mesmo acontecer no Chile de Salvador Allende,
Bolívia de Juan José Torres, Argentina de Isabelita Perón, Peru de Velasco
Alvarado e Panamá de Omar Torrijos, entre outros países latino-americanos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Pelo que sabemos, a única ditadura a manter impunes
torturadores foi a brasileira -- aliás, também x-9, sonegadores, corruptos,
procrastinadores, prevaricadores, conspurcadores, genocidas, pedófilos, traidores
da pátria, marginais ligados ao crime organizado, tráfico de drogas,
contrabando de toda natureza etc. A Argentina, Bolívia, Uruguai e até o Chile
do facínora Augusto Pinochet o fizeram, a despeito de todas as pressões e
ameaças, compreensíveis até. Porque a colonização ibérica da América Latina
assegurou certa impunidade e privilégios aos membros das elites -- e os
militares em tempos remotos faziam parte dessas elites --, o que as
Constituições atuais corrigiram. E o Brasil é exemplo disso, pois a Comissão da
Verdade, no Governo da Presidenta Dilma Rousseff, chegou a ser iniciada, razão
pela qual Heleno, Vilas-Boas e congêneres se somaram a Eduardo Cunha e Michel
Temer para cometer o bizarro golpe que levou o Brasil 100 anos para trás.</span><span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-hansi-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Essa impunidade, que não só protegeu, como
‘empoderou’ gente fora da lei e totalmente destituída de valores humanos
básicos, como torturadores, ‘arapongas’ ou x-9, matadores, serviçais sem
quaisquer escrúpulos, alcoviteiros, transgressores, malversadores, atiradores e
pistoleiros de aluguel etc, depois do caos preparado para o golpe de 2016
contra Dilma Rousseff, viraram ‘patriotas’ de meia pataca, num misto de <i>tonton
macoute</i> e mercadores da fé (religiosos de araque), para coagir, dominar,
assediar e, sobretudo, oprimir pessoas de boa-fé para induzi-las à prática de
más ações, em confronto com o que pensa e compreende o mundo e a humanidade.</span><span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-hansi-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Esses seres desumanos, na acepção do termo, são a
essência do pior que a espécie humana poderia ter produzido, e produziu, nestes
milênios de existência. Quem são? Os fascistas, que ora se comportam como
nazistas, franquistas, salazaristas, integralistas, sionistas, pinochetistas e
banzeristas. Nada têm de humanos e muito menos de cristãos, embora façam
questão de se alardear a expressão fidedigna do legado de Jesus Cristo. Mas,
como muito oportuna e precisamente foi explicitado nas últimas semanas, são
pseudocristãos ou neojudeus, que por causa do ‘sionismo cristão’ hoje são os
maiores divulgadores de uma doutrina que não existe e nunca existiu: as seitas
ligadas à ‘teologia da dominação’ não são cristãs, e, para sorte da humanidade,
jamais serão: como o legado de Jesus Cristo pode se miscigenar com o de Davi, a
majestade judaica anterior a Cristo, que usou sua posição de soberano para, sem
dó nem piedade, levar à morte um general leal a seu reino para desposar de sua
viúva só por cobiça (refiro-me ao acontecido com o general Urias, leal soldado
de Davi, morto em combate, designado pelo monarca soberbo e ávido por
libidinagem)?<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Nestes 60 anos de mentiras espalhadas das mais
cínicas maneiras, cabe à sociedade civil, mas sobretudo a cada um de nós, uma
reflexão sincera e determinante: como permitir a volta covarde e criminosa de
verdadeiros terroristas, criminosos sórdidos, para crivar de balas endiabradas
nossa benfazeja Constituição Cidadã, da inteligência e generosidade de nossa
gente a gênese, e promiscuir o porvir das futuras gerações, sem qualquer
compaixão sincera, a despeito de recorrer ao uso de palavras bíblicas para
cooptar séquitos fiéis.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Nossa sociedade só evoluirá mediante um sério e
profundo reencontro com a verdade, que não será com farsas ou aleivosias,
comuns aos que, para dominar, se valem de termos sagrados com o vil intuito de
submeter o próximo ao jugo do ódio, dominação e entrega. Não nos curvemos, não
nos submetamos a essa prática doentia e perniciosa. Aprendemos com a Vida e os
livros herdados de nossos ancestrais que nosso compromisso é com a Vida, tão e
unicamente com a Vida. Enganam-se os que querem nos impor uma farsa, crendo que
somos ineptos ou iludidos. A mesma Vida que nos mostrou a História é a que rege
com altivez e dignidade o devir de nossos semelhantes, dos quais não nos
desligamos. Do Povo para o que é do Povo, sempre!</span><span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-hansi-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Ditaduras nunca mais! Fascismo jamais! Nas palavras
do saudoso Doutor Ulysses Guimarães (principal artífice da Constituição Federal
de 1988), “temos ódio à ditadura; ódio e nojo”:</span><span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-hansi-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">“Traidor da Constituição é traidor da Pátria.
Conhecemos o caminho maldito. Rasgar a Constituição, trancar as portas do Parlamento,
garrotear a liberdade, mandar os patriotas para a cadeia, o exílio e o
cemitério. / </span></i><i><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Quando após tantos anos de lutas e sacrifícios
promulgamos o Estatuto do Homem, da Liberdade e da Democracia, bradamos por
imposição de sua honra. / </span></i><i><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Temos ódio à ditadura. Ódio e nojo.”</span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Que a mensagem do Doutor Ulysses, um dos punidos
por sua coerência, ecoe em nossas consciências e nos revigore. Ditadura nunca
mais! Fascismo jamais!</span><span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-hansi-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></p>
<p align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: right;"><i><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Ahmad Schabib Hany</span></i><span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-hansi-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></p>O caminho se faz ao caminharhttp://www.blogger.com/profile/18345970116841611846noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5100798197322592078.post-22618892863832655462024-03-13T14:08:00.000-07:002024-03-13T14:08:54.664-07:00AGÊNCIA MATO-GROSSENSE DE IMPRENSA, INICIATIVA PIONEIRA DO CCC<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Agência
Mato-grossense de Imprensa, iniciativa pioneira do CCC<o:p></o:p></span></b></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; margin-left: 2.0cm; margin-right: 2.0cm; margin-top: 0cm; text-align: center;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Entre as diversas frentes em
que o Consórcio Corumbaense de Comunicação (CCC</span></i><i><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">)</span></i><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"> se envolveu, por certo a mais
ousada foi a Agência Mato-grossense de Imprensa (AMI</span></i><i><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">)</span></i><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">, para a qual Daniel Lopes se
dedicara com especial afinco.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Juvenal Ávila de Oliveira, uma das revelações do
Consórcio Corumbaense de Comunicação (CCC), foi o ‘prata da casa’ que chegou
com a novidade: uma lauda com o timbre da AMI, Agência Mato-grossense de
Imprensa. Mas como periodicamente Daniel de Almeida Lopes, diretor-geral do
CCC, trazia novidades de ‘outro mundo’, a boa-nova passou despercebida para os
radialistas e jornalistas abrigados no imponente prédio com linhas entrelaçadas
de <i>art nouveau</i> e neoclássico em que a Rádio Difusora Mato-grossense S/A,
prefixo XYA-2, 1490 KHz, e os demais meios estavam sediados, a 80 metros do Jardim
Independência, no coração do Pantanal e da América do Sul.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">É que o sucesso como jovem galã do rádio
mato-grossense no concurso de Miss Mato Grosso em Aquidauana lhe proporcionou
mais uma atividade dentro das iniciativas do CCC daquele Brasil superlativo, do
‘ame-o ou deixe-o’, do ‘ninguém segura este país’, do ‘é feito por nós’. Tudo
era grande, que os anedotários logo arranjaram um causo protagonizado por uma
personagem argentina numa farmácia paulistana. O balconista, todo ufanista, falando
ao cliente identificado como argentino, proclama: “O Brasil tem a maior ponte
do mundo [na época, a Rio-Niterói], a maior hidrelétrica do mundo [Itaipu
Binacional], o maior estádio de futebol do mundo [Maracanã]...” Diante disso, o
argentino assustado, anuncia ao balconista da farmácia sua desistência na
compra, pois queria um supositório para seu filho, ainda bebê, com temor de ser
‘o maior supositório do mundo’.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Apadrinhado e avalizado por ninguém menos que
Filinto Müller, o homem forte do regime de 1964 (presidente e líder da Arena e
do governo do general Garrastazu Médici no Senado) e, mais tarde, presidente do
Senado e do Congresso Nacional), até ter encontrado a morte no acidente com a
aeronave da Varig nas imediações de Paris, rumo ao Aeroporto Internacional de
Orly, o CCC nascera de uma ideia até bem intencionada do advogado e pecuarista
José Feliciano Baptista Neto, então sócio e diretor da <i>Folha da Tarde</i> e
da Rádio Difusora Mato-grossense, ao lado do médico e professor Salomão Baruki,
ex-vereador do PSD, partido de Juscelino Kubitscheck de Oliveira e Tancredo
Neves (e em Mato Grosso, de Filinto Müller, até então aliado incondicional de Getúlio
Vargas e do PTB).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">A megalomania com que o CCC acabou hipertrofiado
foi fruto da obsessão de Müller por demonstrar prestígio e poder junto aos seus
correligionários logo no estado natal, onde não conseguira por duas vezes se
eleger governador, a despeito de todo o prestígio junto ao Palácio do Catete,
sede do governo federal até a inauguração de Brasília por Juscelino Kubitscheck
de Oliveira, alvo do golpismo doentio da caserna fascista desde os tempos do
Brasil Império. O que permitiu a Daniel Lopes empreender por todas as frentes
em seu projeto político-midiático nos anos de chumbo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Leal colega e amigo, o Jornalista Luiz Gonzaga
Bezerra, ex-repórter especial do <i>Jornal do Brasil</i>, era a referência
jornalística para o ex-correspondente de <i>O Globo</i>, então medíocre
vespertino que não se constrangera ser reles porta-voz oficioso do regime de
1964, razão pela qual virou esse grande grupo de comunicação que acabou por
desbancar a Rede Tupi de Rádio e Televisão (de Assis Chateaubriant, o
emblemático Chatô), os Diários e Emissoras Associados espalhados pelo Brasil
(inclusive a pioneira Agência Nacional dos Diários Associados, ANDA), a <i>O
Cruzeiro</i> (por mais de 50 anos a maior revista semanal ilustrada), e décadas
depois a Rede Manchete (de Adolfo Bloch, imigrante judeu russo que implantou a
indústria de tintas gráficas no país e depois ousou competir com Roberto
Marinho na televisão), a Bloch Editores e a <i>Manchete</i> (por décadas a
segunda maior revista semanal ilustrada), a Editora Abril (de Victor Civita, o
maior editor de revistas, fascículos e livros da América Latina, que um dia
pretendeu possuir a sua sonhada TV Abril, mas foi sabotado pelo regime de 1964
e depois pelos seus ex-apoiadores, ligados aos Marinho).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Gonzaga, repórter ético e de grande humildade e
talento, não se entusiasmara com a ideia da Agência Mato-grossense de Notícias
(AMI), pois via a superexploração de seus colegas de trabalho na ânsia de
conseguirem ver suas matérias em outras localidades, em especial emissoras de
rádio de todo o estado de Mato Grosso, eis que eram poucas as que dispunham de
jornal impresso, sequer semanários. Até porque o número de analfabetos no
Brasil era também superlativo, apesar da propaganda do Mobral nos anos de
chumbo. Mesmo assim, acabou fazendo mais essa concessão ao parceiro de
aventura: depois do diretor-geral do CCC, era ele, como redator-chefe do
consórcio, que acabava por dirigir a AMI, para ele um investimento perigoso,
pois todo ele era financiado por Müller.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Filinto Müller era declaradamente contrário ao
movimento divisionista comandado pelos arenistas do sul de Mato Grosso, mas,
hábil político, fingia não se incomodar, até para auferir dividendos políticos
em seu estado natal. Não por acaso, designou seu sobrinho Gastão Müller para
cacique político de Três Lagoas e o aparelhou para se projetar igual a ele,
tanto que conseguiu se eleger senador por Mato Grosso com base eleitoral em
Três Lagoas, onde dispunha de um veículo, o <i>Jornal do Povo</i>, porta-voz
das ideias direitistas da família Müller em pleno regime de exceção.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Enquanto para Daniel Lopes se tratava de mais um
produto do pretensioso CCC, para Müller era a rede de controle político com que
mantinha sob seus olhares de lince as articulações dos correligionários, ‘pero
no mucho’, que por trás faziam seus conchavos para conseguir de qualquer
maneira a divisão do velho Mato Grosso uno, muito caro para o veterano senador
e seus projetos políticos pessoais. Bastou perder a vida em Orly em julho de
1973 para que seus ‘consternados’ correligionários corressem até Brasília para
desengavetar o projeto de criação do estado rebelde do sul dos anos 1930, chamado
de Território de Ponta Porã, e em menos de cinco anos, já sob a gestão dos
generais Ernesto Geisel e Golbery do Couto e Silva, se tornasse realidade.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">A AMI foi concebida como uma empresa de
distribuição de notícias jornalísticas de caráter privado, mas com largo
financiamento público, como tudo que soía funcionar durante os anos de chumbo: “aos
amigos tudo, aos inimigos a lei.” A equipe original foi a do CCC, em Corumbá, e
depois foi ganhando capilaridade, como uma rede de colaboradores, em todo o sul
de Mato Grosso. Como o predomínio, então, era de rádios AM, muitas notícias
eram gravadas pelos locutores das emissoras afiliadas à AMI e enviadas às
destinatárias por meio da ferrovia que atravessava o estado, de oeste a leste
e, pelo ramal de Ponta Porã, ao sul extremo, fronteira com o Paraguai, por
malotes devidamente identificados. Na época o uso de telex, teletipo e
belinógrafo (como da Agence France Presse, AFP) era exclusivo da central,
localizada no mesmo prédio do CCC, em Corumbá.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">A produção de texto era basicamente feita em
Corumbá pelo pessoal da redação da <i>Folha da Tarde</i>, com destaque ao
talentoso e incansável Jornalista-revelação Edson Moraes, que chegara a viajar
a Campo Grande como enviado especial para cobrir a elucidação do caso do
sequestro de Ludinho, filho adotivo da proeminência arenista Lúdio Coelho por
pessoas próximas à sua família, um dos episódios jornalísticos de maior
repercussão, ao lado do assassinato de Levi Campanhã, em que assessores do
Chefe da Casa Civil do governador Garcia Neto estavam sendo investigados. De
fato, a AMI acabou funcionando como vitrine para os talentosos Jornalistas
formados por Gonzaga Bezerra no CCC.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Juvenal Ávila, o primeiro correspondente da AMI
para uma rádio aquidauanense, conta que ainda era muito usado o sistema de
captação de notícias pelo rádio. A própria Rádio Difusora Mato-grossense, sede
do CCC, antes da constituição plena do projeto apadrinhado por Müller, tinha o
emblemático e insubstituível Pedro ‘Papito’ Gonçalves de Queiroz que fazia a ‘escutapress’,
isto é, gravava as notícias internacionais, nacionais, regionais e locais em
gravador de fita-cassete para depois redigi-las ao seu estilo para a produção
dos noticiários da emissora. E em tempos pretéritos, a velha e conhecida ‘tesourapress’,
até pouco tempo usada em larga escala nos velhos jornalões da capital, que até
hoje não perderam o ranço de que a ‘melhor agência de notícias é o copia-cola’,
e que se danem os direitos autorais e o trabalho dos Jornalistas profissionais.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Com o leilão do prédio e da concessão da <i>Pioneira</i>
Rádio Difusora Mato-grossense S/A e do título da <i>Folha da Tarde</i> (este
adquirido pela Empresa Folha da Manhã S/A, carro-chefe do Grupo Folha, da
Alameda Barão de Limeira, 25, Campos Elísios, São Paulo), muitos documentos
foram extraviados, para prejuízo da memória coletiva corumbaense. Antes da
demolição do imponente prédio da emissora, grande quantidade de discos,
documentos e jornais e revistas em português e espanhol foi descartada na
calçada. Alguns aficionados da cultura e da memória ‘garimparam’ verdadeiras
relíquias, mas a maioria do acervo de décadas foi literalmente jogado no lixo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Além do pioneirismo, a AMI se constituiu em
verdadeiro aríete das demandas represadas das populações localizadas no sul de
Mato Grosso quando o poderoso senador Filinto Müller sai do cenário político e
no vácuo novas lideranças arenistas granjeiam apoio para seus respectivos projetos
pessoais, sob pretexto de apoiar um regime caquético, e receber as benesses do
poder em troca de três senadores pró-regime de 1964 e quatro deputados federais
apoiadores do Planalto (na verdade, cinco deputados federais, pois havia o
médico adesista Walter de Castro que desavergonhadamente votava com a Arena, a
despeito da pressão exercida pela direção regional do MDB sul-mato-grossense).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Herança da ditadura, Mato Grosso do Sul -- que se
resume a Campo Grande, a praticar a mesma conduta excludente que acusava a
Cuiabá --, tem sido verdadeira mordaça para a afirmação do protagonismo cidadão
em todo o território do estado nascido para ser modelo, e o sufocamento das
atividades jornalísticas propriamente ditas é um processo crescente e
irreversível. Todo governante tende a repetir os cacoetes do Faraó de Miranda
(Pedro Pedrossian) e sua Secom de triste memória, em prejuízo do Jornalismo
profissional. A falência da AMI não decorreu do estrangulamento de um projeto
fadado ao fracasso, por ser um projeto de poder arbitrário, mas pelos acertos
involuntariamente realizados pelos talentosos profissionais, o que não
interessa ao establishment, seja em tempos de arbítrio ou de Estado Democrático
de Direito.<o:p></o:p></span></p>
<p align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: right;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Ahmad
Schabib Hany<o:p></o:p></span></i></p>O caminho se faz ao caminharhttp://www.blogger.com/profile/18345970116841611846noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5100798197322592078.post-20774235835780431872024-03-08T11:24:00.000-08:002024-03-08T11:24:28.820-08:00As origens comunistas do 8 de março // Maria Lygia Quartim de Moraes<iframe frameborder="0" height="270" src="https://youtube.com/embed/bL5ZiCA5qTk?si=Z5ajElCraGHMmWgd" width="480"></iframe><div><br /></div><div><p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: top;"><span style="border: none windowtext 1.0pt; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-border-alt: none windowtext 0cm; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; padding: 0cm;">7 de mar. de 2017 </span><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><a href="https://www.youtube.com/hashtag/8m"><span style="color: windowtext;">#8m</span></a><span style="border: none windowtext 1.0pt; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;"> </span><a href="https://www.youtube.com/hashtag/feminismo"><span style="color: windowtext;">#feminismo</span></a><span style="border: none windowtext 1.0pt; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;"> </span><a href="https://www.youtube.com/hashtag/diadamulher"><span style="color: windowtext;">#diadamulher</span></a><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 6.0pt;"><span style="border: none windowtext 1.0pt; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-border-alt: none windowtext 0cm; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; padding: 0cm;">A
socióloga Maria Lygia Quartim de Moraes apresenta as origens comunistas e
socialistas do Dia Internacional da Mulher. Recuperando as condições
históricas, políticas e econômicas do surgimento do movimento de massas das
mulheres, ela comenta a importância de figuras como Clara Zetkin e Aleksandra
Kollontai na criação do Dia Internacional da Mulher, e como ele serviu de
estopim para desencadear a Revolução Russa. Refletindo sobre como a
historiografia hegemônica buscou apagar e falsear o elo entre o feminismo e o
socialismo nas origens do 8 de março, para produzir uma celebração mais
domesticada e até comercializável do Dia Da Mulher, ela defende uma retomada
radicalidade da data como um dia da luta.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 6.0pt;"><span style="border: none windowtext 1.0pt; font-family: "Segoe UI Symbol","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: "Segoe UI Symbol"; mso-border-alt: none windowtext 0cm; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; padding: 0cm;">🔥</span><span style="border: none windowtext 1.0pt; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-border-alt: none windowtext 0cm; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; padding: 0cm;">Por
um feminismo anticapitalista, antirracista e antiLGBTQfóbico!<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 6.0pt;"><span style="border: none windowtext 1.0pt; font-family: "Segoe UI Symbol","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: "Segoe UI Symbol"; mso-border-alt: none windowtext 0cm; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; padding: 0cm;">☛</span><span style="border: none windowtext 1.0pt; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-border-alt: none windowtext 0cm; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; padding: 0cm;"> <a href="https://www.youtube.com/redirect?event=video_description&redir_token=QUFFLUhqbnJ6VGhhRV9zRUJNWllIZVo2ajM0aFJ6LTh5Z3xBQ3Jtc0tsT0o0S2J0RnU5NnQ3WWtYNEZxd2cycV9qLVEwOVl4YXBBRDk0N2hQU20tZmwzNjBDQ0N2TEhMbW1udzdMb1pLTnlpTy0tOXNZU1JhRzdaOWw3WnRVeTcyZVdvR2N6M0JBcHNUS3AxZ19LM1I2cjlIUQ&q=https%3A%2F%2Fbit.ly%2F48KkMu2&v=bL5ZiCA5qTk" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">https://bit.ly/48KkMu2</span></a><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 6.0pt;"><span style="border: none windowtext 1.0pt; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-border-alt: none windowtext 0cm; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; padding: 0cm;">Este
vídeo é o segundo de uma série sobre feminismo e marxismo com Maria Lygia
Quartim de Moraes na TV Boitempo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 6.0pt;"><span style="border: none windowtext 1.0pt; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-border-alt: none windowtext 0cm; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; padding: 0cm;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>--- </span><span style="border: none windowtext 1.0pt; font-family: "Segoe UI Symbol","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: "Segoe UI Symbol"; mso-border-alt: none windowtext 0cm; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; padding: 0cm;">☛</span><span style="border: none windowtext 1.0pt; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-border-alt: none windowtext 0cm; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; padding: 0cm;">
Acompanhe a Boitempo: <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 6.0pt;"><span style="border: none windowtext 1.0pt; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-border-alt: none windowtext 0cm; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; padding: 0cm;">LOJA
VIRTUAL: <a href="https://www.youtube.com/redirect?event=video_description&redir_token=QUFFLUhqbllVUWVyOWplRm0xaXpickdJX19ZTnRaeXpyd3xBQ3Jtc0tuSDAtVzZrVUtSVmxyYW4wOEhSSTVLZm03WjhXTnBjUlMzS1ZoVXJvZHZvT0VRYVNOMEJtRW1Za2pTRk1OeE40bzNvSmViMXNBMkYxYmZmR0FsZGZMdjE5cnRHdnctQ0I4UGlPNzdld19sZERpLTlnTQ&q=https%3A%2F%2Fwww.boitempoeditorial.com.br%2F&v=bL5ZiCA5qTk" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">https://www.boitempoeditorial.com.br/</span></a> <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 6.0pt;"><span style="border: none windowtext 1.0pt; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-border-alt: none windowtext 0cm; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; padding: 0cm;">CLUBE
DO LIVRO: <a href="https://www.youtube.com/redirect?event=video_description&redir_token=QUFFLUhqbGdweUUtRkd0NHJOclI1cWhtQUhDdU9BSHdZZ3xBQ3Jtc0tsMzlkaFZGV0RFVXROZHYxWkMyZm05TER5czJYUF9Ed2Vjanh2NnViZjRFeHNLWVd1M2JrR3BQdVc5ZUJQSXg0V3JSWXU0am40TVhTTjB6Zm9UYjhGN0pCbnd4aU1VZC1CaHk0UVVUd1pqempLdEJPQQ&q=https%3A%2F%2Farmasdacritica.com.br%2F&v=bL5ZiCA5qTk" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">https://armasdacritica.com.br/</span></a> <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 6.0pt;"><span style="border: none windowtext 1.0pt; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-border-alt: none windowtext 0cm; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; padding: 0cm;">BLOG:
<a href="https://www.youtube.com/redirect?event=video_description&redir_token=QUFFLUhqa1JaVk1GckpzN2tSX1hFR3RrYmgwYUl4VjFhUXxBQ3Jtc0traFdhVmlDNkRDQlE1bnVwcVhOZ3FuQjU2Sl9ZNGVhcVlwM2o2WFRVNmVvekRYMXlVS0JtZ2xBT1RTdjBCUnB3dHpTVnUxaWxnOVluUkkwck53MXJVd19kQjJTTTJ6cVRvSy1xTGdKdnVHNkdUNGlaVQ&q=https%3A%2F%2Fblogdaboitempo.com.br%2F&v=bL5ZiCA5qTk" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">https://blogdaboitempo.com.br/</span></a> <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 6.0pt;"><span lang="EN-GB" style="border: none windowtext 1.0pt; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-GB; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-border-alt: none windowtext 0cm; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; padding: 0cm;">PODCAST: </span><span style="border: none windowtext 1.0pt; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-border-alt: none windowtext 0cm; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; padding: 0cm;"><a href="https://www.youtube.com/redirect?event=video_description&redir_token=QUFFLUhqbWQweVU0YnV4bFU2RHpEWmZGSU9Db045N1UzZ3xBQ3Jtc0tta29ndW9EZTdKTTh6eWVhOUJyR01Bc2dFUHhPZF9tSVg1SHVjQ0s4VXZnbDB6SFlQVVg2N1JyWTR3aDQ0MVN1QkRXMkY5OVFyVzdoTUZZVlhwbWhuUWlsNHd3WnFrUUtuYnNmUFY3WHJFdjRlVGVrQQ&q=https%3A%2F%2Fbit.ly%2Fradioboitempo&v=bL5ZiCA5qTk" target="_blank"><span lang="EN-GB" style="color: windowtext; mso-ansi-language: EN-GB; text-decoration: none; text-underline: none;">https://bit.ly/radioboitempo</span></a></span><span style="border: none windowtext 1.0pt; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-GB; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-border-alt: none windowtext 0cm; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; padding: 0cm;"> <span lang="EN-GB"><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 6.0pt;"><span style="border: none windowtext 1.0pt; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-border-alt: none windowtext 0cm; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; padding: 0cm;">NEWSLETTER:
<a href="https://www.youtube.com/redirect?event=video_description&redir_token=QUFFLUhqa3pZM2FqUkg0dEVab0tzUWNSbjMyTGk3RkZud3xBQ3Jtc0ttWko2a21JRkhWTld0YmpSNklDMUdfN0xQUVI0SkZWNzJLSzlUNk1sQmJRNHdNZlJQc3RaQnNIWXpRSWRQVUdsbmxlTlFOZGJiZ2t6U0JON2ltSUhlY2FpTG1JSHEwVWlxdzluM1RiNEQxb25LQWdpUQ&q=https%3A%2F%2Fbit.ly%2FnewsBoitempo&v=bL5ZiCA5qTk" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">https://bit.ly/newsBoitempo</span></a> <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 6.0pt;"><span style="border: none windowtext 1.0pt; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-border-alt: none windowtext 0cm; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; padding: 0cm;">TELEGRAM:
<a href="https://www.youtube.com/redirect?event=video_description&redir_token=QUFFLUhqa244dEdiZmZJaV9CZHIyMy1mSlNhajRmMGNkd3xBQ3Jtc0tuUV9aWlNub2tMOHdGd1V1bW9UNEdZVlNuYk5uSlNaaURtZ2tZNHRXbllIa3ItcG1kV3ZZTnk3ZHU2cHAzd0x1SmtTQ2lGRVZ6VjA5SU1icjlDNXNGRWViYnFRQlZ6LXhXMlRzYU1OZklwcDAzNHBFOA&q=https%3A%2F%2Ft.me%2FBoitempo&v=bL5ZiCA5qTk" target="_blank"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">https://t.me/Boitempo</span></a> <a href="https://www.youtube.com/hashtag/8m"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">#8m</span></a> <a href="https://www.youtube.com/hashtag/feminismo"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">#feminismo</span></a> <a href="https://www.youtube.com/hashtag/diadamulher"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">#diadamulher</span></a></span></p></div>O caminho se faz ao caminharhttp://www.blogger.com/profile/18345970116841611846noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5100798197322592078.post-82270341104333199262024-03-04T18:16:00.000-08:002024-03-04T18:16:21.160-08:00A ARTE NA EXCELÊNCIA: JACKSON ARRUDA (IN MEMORIAM)<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A arte na
excelência<o:p></o:p></span></b></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; margin-left: 2.0cm; margin-right: 2.0cm; margin-top: 0cm; text-align: center;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Violonista alado, Jackson Alberto Alves de Arruda,
em crônica do poeta e Jornalista Edson Moraes. Homenagem póstuma publicada no <b>Correio
de Corumbá</b> em 3 de março de 2</span></i><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: "Trebuchet MS", "sans-serif"; font-size: 16px; text-align: left;"><i>0</i></span><i><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">24.</span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 16.8pt; mso-margin-bottom-alt: auto;"><span style="color: #333333; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Laurinho Balejo, o filho, canta. E
Jackson Alberto Alves de Arruda, o pai, encanta.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 16.8pt; mso-margin-bottom-alt: auto;"><span style="color: #333333; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Hábito de encantar. De arrebatar quem
quer que seja deste mundo e quiçá de outros além de nossos limitados ouvidos.
Diziam minha mãe e meu pai que as paredes ouvem e guardam os segredos - mas os
astros os ouvem para cantá-los em notas que só existem nas partituras das
lógicas celestiais.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 16.8pt; mso-margin-bottom-alt: auto;"><span style="color: #333333; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Não tive ainda a oportunidade e o
prazer de conhecer pessoalmente Laurinho Balejo. Fui e sou amigo de diversos
membros desta querida família corumbaense. Porém o Jackson, irmão do Xingo, é
da casa da nossa família em Corumbá. Éramos vizinhos. Morávamos na Rua
Oriental, hoje a Geraldino Martins de Barros, e a Família Arruda a poucos
metros.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 16.8pt; mso-margin-bottom-alt: auto;"><span style="color: #333333; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Nas constantes e inevitáveis sessões
de poesia e seresta que clareavam as noites da nossa casa, eu, meus irmãos e
minha mãe, Íris, ficávamos embevecidos diante dos concertos de voz e
instrumento protagonizados pelo meu pai, Carlos de Moraes, e o violonista
Jackson. Eles formavam uma dupla daquelas que o céu se aquieta para ouvir e
depois faz gritaria para pedir bis. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 16.8pt; mso-margin-bottom-alt: auto;"><span style="color: #333333; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Hoje, enquanto meu pai canta no céu,
aqui na terra, na mesma Corumbá de antigamente, o Jackson faz com que seus
dedos deslizem, abracem, apalpem, toquem com singeleza as cordas do violão,
como se estivesse acompanhando o seu querido amigo de sempre. Toda homenagem que
ainda não foi feita à altura do Jackson será inútil, porque inexiste melhor
galardão ao artista deste nível que o reconhecimento de nossos corações, da
nossa alma, dos nossos desejos, dos nossos sonhos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 16.8pt; mso-margin-bottom-alt: auto;"><span style="color: #333333; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Gostaria que o Jackson me perdoasse
pelo atrevimento de chamar de homenagem este tão modesto texto. Porque ele
nunca quis o egocentrismo dos altares do pódium, nem o alto do trono, mesmo
sabendo ser majestade. A glória dos grandes e dos bons é ser a excelência na
planície, no ombro a ombro com o povo, nas mãos dadas com a poesia, no olho a
olho com as cifras que caem como gotas vindas em águas do céu.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 16.8pt; mso-margin-bottom-alt: auto;"><span style="color: #333333; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Jackson, excelência! (Escrito e
publicado em 26.06.2023)<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 16.8pt; mso-margin-bottom-alt: auto;"><b><span style="color: #333333; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">SOBRE HARMONIAS QUE PERTENCEM AOS
CÉUS<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 16.8pt; mso-margin-bottom-alt: auto;"><span style="color: #333333; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Fiz este modesto rabisco para
felicitar os astros celestes, agora honrados com a chegada do ilustre
inquilino. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 16.8pt; mso-margin-bottom-alt: auto;"><span style="color: #333333; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Na noite de sábado, 02.03.2024, em
Cuiabá, ao sair de uma igreja, Jackson Alberto Alves de Arruda teve um mal
súbito e foi a óbito. Tinha 79 anos e muitos planos - o foco, evidentemente,
naquilo que mais amava: a música.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 16.8pt; mso-margin-bottom-alt: auto;"><span style="color: #333333; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Virtuoso violonista, autodidata, ser
humano dos mais simples, verdadeiro, um construtor de convivências, destacou-se
na paisagem artística e cultural de Corumbá e Ladário, cirandeou por Mato
Grosso, percorreu chão boliviano e nunca desgrudou-se em definitivo da sua
amada Cidade Branca. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 16.8pt; mso-margin-bottom-alt: auto;"><span style="color: #333333; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Não gostava de ser considerado o que
foi em vida diante dos donos dos panteons, um injustiçado. Não que almejasse a
glória, os louros e as reverências majestáticas. Preenchia-se, solene, com os
abraços, as palmas e o carinho dos simples e despojados que o ouviam, porque
era assim que via seus arredores humanos: todos iguais. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 16.8pt; mso-margin-bottom-alt: auto;"><span style="color: #333333; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Jackson era músico do povo.
Pertencimento absoluto. Parafraseava acordes de Vilallobos, Patápio,
Dilermando, João Pernambuco... e dava o confortável alicerce harmônico para os
diversos intérpretes que acompanhava, entre os quais Carlos de Moraes, Lincoln
Gomes, Élcio Freitas. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 16.8pt; mso-margin-bottom-alt: auto;"><span style="color: #333333; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Jackson sabia de Gounod, de Gonzaga,
de Jobim, de Cavaquinho, de Pequenino, de Agapito, de Pelego, de Melquíades, de
sargento Vaz, de Barrafunda, de Maria Christovam, de Toddy & Tim, de
Favito, de Waldno, de Fala Baixo, do mano Xingo - Jackson sabia até dos pardais
e rolinhas que infestavam nossos quintais na alegre e boêmia periferia dos
beira-morros corumbaenses. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 16.8pt; mso-margin-bottom-alt: auto;"><span style="color: #333333; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Não importa mais se tenha sido
olvidado pelo Festival Águas do Pantanal, pelo Festival de Bonito, pelo Globo
de Ouro, pelo Grammy. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 16.8pt; mso-margin-bottom-alt: auto;"><span style="color: #333333; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O que importa é o galardão do amor
que ecoa nas palmas vibrantes dos corações simples que o celebram. Não como um
rei, mas como um servidor que se fazia feliz distribuindo músico para fazer a
felicidade ao seu redor.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 16.8pt; mso-margin-bottom-alt: auto;"><span style="color: #333333; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Jackson, que sejam dos anjos aquilo
que sempre pertenceu aos céus: as notas do seu violão.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 16.8pt; mso-margin-bottom-alt: auto;"><b><span style="color: #333333; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">(Edson Moraes - Em 03/03/2024)<o:p></o:p></span></b></p>O caminho se faz ao caminharhttp://www.blogger.com/profile/18345970116841611846noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5100798197322592078.post-54983775303631397022024-03-04T04:49:00.000-08:002024-03-04T04:49:31.784-08:00IRRITAÇÃO POR QUÊ?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOh5Et7VPQfk_42FF1gpjnX_eqzztgyrAnah5TDVteuQArW5hwN3sqSsaJsylhNzijPQs_FhazDtCItb52kZBPJGWD-WjVuFCDLEk-h8tbXnMKW_-H2_LAyu5GIfrRy8Utx8zusrLzoTV4emEqhFyo8knRI834tIwLQVDTEomwRBHgEA1aMwvn1Xdan-A/s871/OESP%204%20mar.%2024%20-%20Ex%C3%A9rcito%20liberou%20armas%20a%20criminosos%20no%20governo%20passado.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="871" data-original-width="563" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOh5Et7VPQfk_42FF1gpjnX_eqzztgyrAnah5TDVteuQArW5hwN3sqSsaJsylhNzijPQs_FhazDtCItb52kZBPJGWD-WjVuFCDLEk-h8tbXnMKW_-H2_LAyu5GIfrRy8Utx8zusrLzoTV4emEqhFyo8knRI834tIwLQVDTEomwRBHgEA1aMwvn1Xdan-A/w259-h400/OESP%204%20mar.%2024%20-%20Ex%C3%A9rcito%20liberou%20armas%20a%20criminosos%20no%20governo%20passado.jpeg" width="259" /></a></div>
<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: center;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;"><i>O Estado de
S. Paulo</i> (4 mar. 24</span><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">)</span><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">: reportagem denuncia liberação, pelo exército, de
armas de grosso calibre a criminosos durante governo passado.<o:p></o:p></span></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><o:p> </o:p></span></b></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Irritação
por quê?<o:p></o:p></span></b></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; margin-left: 2.0cm; margin-right: 2.0cm; margin-top: 0cm; text-align: center;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Há quem diga que haja muita
gente de alta patente ‘irritada’ com as sucessivas revelações de altos oficiais
do exército envolvidos na tentativa golpista de 8 de janeiro. Por quê? O
desgaste ocorreu quando os oficiais fora da lei decidiram enveredar em uma
aventura, e ponto. Uma simples questão de causa e efeito.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Uma colunista, bem intencionada até, de <i>O Globo</i>,
um dos jornais que se prestaram ao vil papel de porta-voz oficioso do regime de
1964, revelou que militares de alta patente estão ‘irritados’ por causa da
investigação feita pela Polícia Federal sobre o envolvimento de altos oficiais
das forças armadas na intentona de 8 de janeiro de 2023. Segundo o jornal, a
irritação decorre da maneira como a chefia da PF tem divulgado os nomes, aos
poucos, em vez de fazê-lo de uma só vez.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">De acordo com jornalistas que cobrem operações
policiais, sobretudo da Polícia Federal, não há como esperar para reunir todos
os investigados e de uma só vez fazer a divulgação. O procedimento é padrão por
conta do caráter da investigação, havendo um protocolo a ser seguido, até para
não melindrar ainda mais os setores de defesa do país, acostumados a um
tratamento fora do padrão durante décadas, em especial durante todo o período
do regime de 1964.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Ora, a lei foi feita para todos, indistintamente
de ofício, profissão, cargo, setor, religião ou condição social. Neste caso,
delicado e até inusitado, é o envolvimento de militares da ativa de alta
patente, que oportuno teria sido ‘abortá-lo’ durante a preparação, não após sua
bizarra e indignante ocorrência. A gravidade não está na investigação, mas na
abjeta participação de servidores públicos de carreira cuja missão
institucional é a defesa da pátria ante inimigos externos, como bem preconiza a
Carta Constitucional de 1988. Ocorre que a caserna acabou contaminada com a
‘patriotaria’ masturbada pela turba do ‘Vem pra rua’, ‘Movimento Brasil Livre’,
‘Cançei’ (com ‘c’ cedilhado, como grafavam as damas de Copacabana e
adjacências, numa demonstração do amor superlativo pela pátria e pelo vernáculo)
e libidinosamente excitada pelas operações pirotécnicas da ‘Leva Jeito’ com o
apoio da Lobo, Abriu, Falha e Estradão, e que queriam ‘Lula vivo ou morto’.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Por outro lado, na edição de 4 de março de 2024, o
carrancudo <i>O Estado de S. Paulo</i> deu a conhecer um fato de
assustar os mais céticos leitores do país: no período governamental passado, o
exército teria liberado armas de grosso calibre a mais de cinco mil CACs (caçadores,
atiradores e colecionadores) que se encontravam em situação de flagrante
irregularidade. Talvez a grande maioria dos nascidos depois de 1980 não saiba,
mas esse capitão da reserva só não foi expulso pela generosidade do então
ministro do Exército Leônidas Pires Gonçalves, que, em vez de bani-lo por
insubordinação ‘y otras cositas más’, resolveu mandá-lo para a reserva.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">É bem verdade que esses senhores não são maioria
nas forças armadas e que, entre 1978 e 1988, acreditaram que, a exemplo da
impunidade dos terroristas fardados no acidente de trabalho do Riocentro em
1980, fossem protegidos pela impunidade de forma acintosa e aviltante: “Aos
amigos, tudo; aos inimigos, os rigores da lei.” Mas é bom lembrar o papel digno
de militares institucionalistas ao longo da história pátria, a começar pelo
Marechal (maiúscula, por favor!) Henrique Teixeira Lott, que por sua integridade
e coerência militar impediu que Juscelino Kubitschek de Oliveira fosse golpeado
antes de assumir.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">O Marechal Lott é responsável pela posse de JK na
Presidência, e, em consequência disso, da construção de Brasília, instalação do
parque industrial automobilístico e, sobretudo, da implementação dos Planos
Quinquenais de Desenvolvimento Nacional, sob a condução do saudoso e grande
brasileiro Celso Furtado, ministro do Planejamento de JK e grande estrategista
na redução das desigualdades regionais e criação de órgãos como Sudene. E, por seu
turno, os generais Dilermando Gomes Monteiro, Euler Bentes Monteiro e o próprio
Golbery do Couto e Silva também são dignos de menção por sua postura
institucionalista, durante o governo do general Ernesto Geisel, que os levou a
enfrentar colegas do alto comando, como Sylvio Frota, Hugo Abreu, João Paulo
Burnier, Adyr Fiúza, Jayme Portella e Enio Pinheiro.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Não podemos esquecer do general Leônidas Pires
Gonçalves, um general institucionalista sabiamente indicado por Tancredo Neves
ao derrotar malufistas e demais remanescentes do regime de 1964. Graças à
firmeza e lealdade à transição democrática, Leônidas foi, ao lado do saudoso
Doutor Ulysses Guimarães, o responsável pelo pulso firme que assegurou a posse
de José Sarney como vice-presidente eleito quando Tancredo Neves fora internado
às pressas para ser submetido à série de cirurgias para curar a diverticulite
que acabou por levá-lo à morte. Não passou despercebida a intenção dos
partidários de Paulo Maluf de criar um tumulto e fraturar a Aliança Democrática
ao insistir que quem deveria assumir interinamente seria o Presidente do
Congresso Nacional, armadilha declinada por Ulysses e referendada por Leônidas,
cuja liderança na área militar era respeitada.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Insisto, há uma imensa maioria de militares de
diferentes patentes e armas que honram a farda e o juramento feito, nunca tendo
se envolvido em golpes. Tanto é verdade, que a aventura golpista de 8 de
janeiro de 2023 não vingou, a despeito da torpe insistência dos áulicos do
inominalismo, de triste memória. Puro oportunismo: tentaram transformar em
‘estadista’ um pateta totalmente despreparado e desequilibrado, sem qualquer
mérito (militar ou político) e, pior, um obscuro parlamentar do chamado ‘baixo
clero’ que por décadas a fio se comportou de maneira questionável. Ele pode ser
modelo para maus políticos, carreiristas e de mau comportamento -- mas dizer
que, independentemente de suas posições políticas, se trate de liderança de
proa é fazer piada de mau gosto.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Sem dúvida, desde a eternização de Carlos Lacerda
e Magalhães Pinto a direita lúcida e erudita está acéfala. O binômio Carlos
Lacerda -- Magalhães Pinto era, de longe, um afiado aríete que abalava as mais
sólidas estruturas institucionais brasileiras. No entanto, os dois, civis e de
convicções liberais ortodoxas, não aceitaram a fascistização do regime que
ajudaram a instalar com o golpe de abril de 1964. Embora o mineiro tivesse
traquejo fora da média, não inspirava confiança dos dirigentes da linha-dura,
pois Pedro Aleixo, vice de Costa e Silva, fora passado para trás simplesmente
por não usar farda.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Por que gente com o perfil de Urinol e sequazes da
republiqueta de ‘cornitiba’ se prestam recorrentemente a endeusar o inominável
e fazer apologia ao fascismo travestido de neopentecostalismo? Seu
comportamento à frente da ‘Leva Jeito’ o explica: em vez de aplicar a lei, ele
e seus cúmplices se dedicaram à prática da ilicitude, e para isso se valeram do
cargo fruto das conquistas da Constituição de 1988. Não nos esqueçamos de que
foi a Constituinte, com muito esforço, tendo à frente ninguém menos que o
Ministro Sepúlveda Pertence a embasar como constitucionalista a autonomia do
Ministério Público como fiscal da lei. Mas os fascistoides da republiqueta de
‘cornitiba’, entre uma ‘festa da cueca’ aqui e outro festival de orgias acolá,
prevaricaram, conspurcaram, procrastinara e, sobretudo, destruíram as
instituições em desserviço dos interesses maiores da República e do Estado
Democrático de Direito. Mas eles ainda vão pagar, e caro, por tudo o que
fizeram -- diferentemente deles, à luz da lei e da Constituição. Não perdem por
esperar.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Portanto, não cabe ‘irritação’ dos que têm como
obrigação tão-somente cumprir a lei. Há por certo para toda a cidadania,
independentemente de ofício, profissão, cargo, setor, religião ou condição
social, o direito inalienável de indignação por desmandos deliberados
reiteradamente no desgoverno passado, cujo titular não teve a hombridade de
assumir, sim, seus erros: liberação de mais de cinco mil CACs a criminosos e a
invasão depredadora aos Três Poderes. Até hoje vive a mentir, mentir, mentir,
como um verdadeiro mau-caráter de envergonhar toda a nação. Basta já de tanta
cara-de-pau: fora da lei tem que ir pro xadrez e não ficar fornicando, promiscuindo,
masturbando, atiçando, conspurcando e ameaçando os Poderes da República. Lugar
de terrorista, enfim, é na cadeia.<o:p></o:p></span></p>
<p align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: right;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Ahmad
Schabib Hany<o:p></o:p></span></i></p>O caminho se faz ao caminharhttp://www.blogger.com/profile/18345970116841611846noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5100798197322592078.post-65677103974018346472024-03-01T12:34:00.000-08:002024-03-01T12:34:45.944-08:00MASSACRES SOBRE MASSACRES: NÃO É GENOCÍDIO?<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Massacres
sobre massacres: não é genocídio?<o:p></o:p></span></b></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; margin-left: 2.0cm; margin-right: 2.0cm; margin-top: 0cm; text-align: center;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Mais de cem mortos e centenas
de feridos são as vítimas de mais um massacre, desta vez na rua Al-Rashid, em
Gaza, pelo poderoso exército sionista, sob pretexto de ter-se sentido ‘ameaçado’
pelo contingente de famélicos desesperados durante a primeira entrega de ajuda
humanitária em um mês de absoluta interrupção de fornecimento de alimentos e
remédios.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">No momento em que escrevo, são 112 mártires e 765
feridos (crianças, mulheres, jovens e idosos desarmados, fracos e desesperados
de fome) vitimados no massacre diário, desta vez na rua Al-Rashid, em Gaza,
pelas forças militares sionistas. Assassinados quando iam receber os donativos
da ajuda humanitária. Qual crime cometeram, na ótica dos ‘divinos’
estrategistas militares? Estarem vivos mesmo privados de comer, coisa que em seu
país e em todas as potências que os apoiam tutor que não alimenta seu animal
doméstico é condenado a alguns anos de prisão?<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">O chefe da quadrilha, digo, do tirânico exército
israelense, apressou-se a dizer que em um primeiro momento foram pisoteados e atropelados
por eles mesmos quando tentavam saquear os donativos e em um segundo momento a
poderosíssima guarnição de um dos maiores (e corruptos) exércitos do mundo se
sentiu ‘ameaçada’ pela multidão de famintos a correr desesperadamente aos
comboios com ajuda humanitária da ONU e, depois de disparar para o alto,
alvejaram as pernas dos ‘terroristas’. Mentira que não cola.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Esse ‘divino’ governo, com seu ‘divino’ exército e
seus ‘divinos’ aliados têm o direito de não só mentir como assassinar crianças,
mulheres e idosos impunemente? Em nome de qual fé e qual Deus se mata? Seus
soldados, seus comandantes, seus governantes e as potências e seus aliados pelo
mundo desconhecem as Sagradas Escrituras?<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Não é preciso professar a mesma religião, a mesma
denominação religiosa, a mesma fé, o mesmo culto, para saber o inteiro teor do
Decálogo, a Tábua da Lei, desde os mais remotos tempos entregue a Moisés e base
das chamadas religiões monoteístas. Se olharmos o Decálogo, que é comum a todas
as religiões por se constituir em princípios civilizatórios, o primeiro código
civil a disciplinar populações ancestrais. Trouxe, a propósito, a citação do
Decálogo do site do Santuário de Aparecida, portanto, insuspeito, e faço apenas
uma observação em relação ao dia sagrado, que varia segundo as diversas
denominações:<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">“1) Amar a Deus sobre todas as coisas. 2) Não usar
o Santo Nome de Deus em vão. 3) Lembrar-te do dia de domingo para o santificar.
4) Honrar pai e mãe (e os outros legítimos superiores). 5) Não matarás. 6)
Guardar castidade nas palavras e nas obras. 7) Não roubar (nem injustamente
reter ou danificar bens do próximo). 8) Não levantar falsos testemunhos. 9)
Guardar castidade nos pensamentos e nos desejos. 10) Não cobiçar as coisas do
próximo.” (Disponível em: <santuariodeaparecidarp.com.br/decálogo>)<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">É claro que seus aliados (e cúmplices neste
genocídio) vão usar o mesmo argumento dos colonizadores europeus no século XV. Assim
como os povos originários da América, África, Ásia e Oceania, os palestinos são
‘sub-raça’, ‘subespécie’ e, portanto, podem ser mortos em nome da civilização e
da fé. Com outras palavras, a embaixadora do Estado sionista o disse em reunião
ampliada (espécie de assembleia) do Alto Comissariado da ONU para os Direitos
Humanos: “Israel tem o dever de erradicar o Hamas onde ele estiver, pois do
contrário ele continuará a invadir nossos territórios e matar nossa população.”
Direitos Humanos não contemplam os palestinos, cujas vidas, casas, sítios,
hospitais, templos e demais bens materiais e imateriais foram saqueados,
invadidos, destruídos e, pior, seu patrimônio cultural avassalado, junto com as
pessoas mais velhas e mais sábias.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">“O sangue de Jesus tem poder!” Fizeram assim com o
Salvador, com a participação de Pilatos, representante do império romano, o
condenaram à pena capital, crucificado. Mas não venceram o seu legado de concórdia,
amor e reconciliação, tanto que o cristianismo tem a maior população no planeta.
É claro que tentam se infiltrar, por meio de seitas que criaram nos Estados
Unidos, para dominar fiéis cristãos e confundi-los. Um dos executores desse
estratagema é o mala saia sem alça, aquele mercador da fé metido a bispo que
tirou das fachadas de seus templos o nome de Jesus Cristo porque agora adotou a
‘teologia da dominação’ no lugar da ‘teologia da prosperidade’.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Essas igrejas neopentecostais que adotaram a ‘teologia
da dominação’ (em vez da teologia da prosperidade) não são mais cristãs, embora
tentem confundir seus fiéis. A doutrina que seguem é a de Davi como majestade e
seu legado agressivo diante de seus interesses contrariados. Se são seguidores
de Davi, são seitas judias, não cristãs, pois o legado de Jesus Cristo, tido
pelos sumos sacerdotes Anás e Caifás como ‘falso Messias’ e por isso denunciado
ante o representante do império romano, Pôncio Pilatos, que presidiu o juízo que
o condenou à pena máxima, isto é, ser crucificado. Não dá para ser cristão e
seguir Davi em seu legado, totalmente contrário aos princípios cristãos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Quem tiver lido somente uma vez sabe. Passou do
tempo de fingir que há inocentes úteis nesse genocídio. Ou se condena veementemente,
ou se finge ignorar. Mas a cumplicidade é igualmente assassina. Até porque
chamar de terroristas os que defendem a ínfima parte do território milenar 90%
usurpado, roubado, saqueado, com a conivência das maiores potências mundiais desde
o pós-guerra de 1945 é o cúmulo dos absurdos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Assassinos, cínicos, covardes! Os funestos soldados,
seus comandantes, os governantes da ‘democrática’ nação sionista e seus aliados
do ocidente e os capachos, igualmente nefastos, pelo planeta afora. E não ousem
usar o nome de Deus para justificar os crimes em série que praticam ou apoiam.
A heresia replicará em cada um deles até a sua última geração. Não há
escapatória.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Nem durante a guerra fria havia tamanho cinismo,
até porque diversas nações socialistas então apoiavam política e materialmente
a luta do povo palestino. Depois de que Ronald Reagan e a sua similar Margareth
Thatcher decidiram refazer a geopolítica mundial sobre os glúteos do
mefistofélico Michail Gorbatchev e impor seu totalitarismo globalitário (nas sábias
palavras de Noam Chomsky, com o apoio de Milton Santos) a toda a humanidade:
invasões, saques, fome, miséria, fim da soberania nacional e extinção dos
direitos à autodeterminação dos povos e à proteção dos direitos humanos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Desde o fim da União Soviética, a raposa vem
tomando conta do galinheiro em que a Terra se converteu. O sionismo, o mesmo
que fez ruir o Estado Soviético e signatários do Pacto de Varsóvia por meio de ‘camaradas’
de Gorbatchev no Bureau do Partido Comunista da URSS, é quem manda na Casa
Branca, na OTAN, na União Europeia e, pasmem, na maioria das ex-repúblicas
soviéticas, como a Ucrânia, cujo ‘presidente’ Volodimir Zelensky, na verdade,
um fantoche sionista, faz o jogo do ocidente para submeter ao seu domínio o que
restou da Rússia. Sim, porque antes de nacionalistas (direita, verdade) como
Vladimir Putin assumir o governo dos respectivos países sucedâneos da Pacto de
Varsóvia, eram títeres alcoólatras como Boris Yeltsin a desgovernar, para que
no meio do caos, sionistas e burocratas corruptos do antigo Estado Soviético
promovessem a ‘caça ao tesouro’, isto é, ao patrimônio público que, de repente,
desapareceu e os tais ‘oligarcas’, amigos de Yeltsin, apareceram como ‘mecenas’
para a ‘construção da democracia’.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Henfil, criador dos <i>Fradins</i> (<i>Baixim</i>
e <i>Cumpridim</i>), de saudosa memória, costumava dizer: “Democracia é a mãe!”
É claro que se referia à ditadura brasileira, da qual foi seu melhor crítico.
Mas, democracia é a mãe, pois o que hoje existe é uma plutocracia em escala
global. Inclusive no País. Ou por que aquele mala saia sem alça metido a bispo,
mercador da fé com todas as letras, é o maior detrator da democracia
brasileira? Ele, Biden, Trump, Milei, o inominável e outros similares pelo
mundo satânico vivem às expensas do poder e da cobiça dos bilionários sionistas
que ‘patrocinam’ tudo que não presta.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Você, leitor, verdadeiramente cristão, leia com
cuidado sua Bíblia e se atenha ao Legado Cristão, descrito ao longo do Novo
Testamento. O Velho Testamento é de caráter histórico (para embasar a doutrina
Cristã), mas os princípios religiosos cristãos estão contidos todos no Novo
Testamento. Israel não é cristã, nem judia: é uma realização dos sionistas
sobre o território da Palestina Milenar, como consta de passagens bíblicas.
Como já denunciaram vários rabinos ortodoxos antissionistas, Israel não os
representa porque é um projeto de poder, negação dos princípios religiosos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Para concluir, o que a humanidade testemunhou neste
29 de fevereiro de 2024 foi mais um massacre cometido pelos que se dizem
eternas vítimas da história. Como assim? São eles os que cometem massacres
sobre massacres desde 1937, ano do primeiro massacre, em Dawayima, cometido por
sionistas na Palestina ocupada pela Grã-Bretanha. Ano após ano, sionistas de
diferentes gerações e nacionalidades, em nome de ‘Israel’, cometem as
atrocidades mais bizarras, que até Deus duvida. Depois vieram as de Deir
Yassin, Qibya, Kafr Qasim, Galileia, Sabra e Chatila (Líbano), Hebron, Jenin, Intifadas
e Gaza.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">É hora de os movimentos populares se manifestarem
em todo o Brasil, em todo o Mundo. O Presidente Lula deu uma contribuição
valiosíssima, e até hoje paga com ameaças de todas as formas pelos títeres
pró-sionistas. Mas ele, com a sua firmeza peculiar, diferente do inominável que
se borra todo quando é ‘enquadrado’, mantém sua posição e reitera em todas as
oportunidades possíveis fazer seu apelo pelo fim do genocídio em Gaza. Os que
se omitirem covarde ou de forma cúmplice neste momento dirão o que às próximas
gerações? Que não sabiam? Não estavam a par das notícias quando eram
denunciadas tais crimes contra a humanidade? Quem viver verá.<o:p></o:p></span></p>
<p align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: right;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Ahmad
Schabib Hany<o:p></o:p></span></i></p>O caminho se faz ao caminharhttp://www.blogger.com/profile/18345970116841611846noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5100798197322592078.post-67963551660398887282024-02-27T20:34:00.000-08:002024-02-27T20:34:39.400-08:00Acervo Instituto Sócio-Ambiental (FSP 27 abr. 1980)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFciAvU4KoSl2BY6-iD-loN9lylrOeYPu_tdhg2BlV7tVvlQLGRYJFll-vSlWMPsZvihzuHafyms4KTVSNe7ZvE1EuZKOEp9COcfbxMcvNMAue6oRouq7Ekmr07A7fzEKW73tfK27IPLixhAOMJ36SFuLzAVy1PR2Vn6Drp80iOAfTQ9OPG_x5P5YvV_E/s1544/%C3%8Dndio%20est%C3%A1%20contra%20a%20estadualiza%C3%A7%C3%A3o%20-%2027%20abr.%20198O%20-%20Acervo%20ISA.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1544" data-original-width="996" height="546" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFciAvU4KoSl2BY6-iD-loN9lylrOeYPu_tdhg2BlV7tVvlQLGRYJFll-vSlWMPsZvihzuHafyms4KTVSNe7ZvE1EuZKOEp9COcfbxMcvNMAue6oRouq7Ekmr07A7fzEKW73tfK27IPLixhAOMJ36SFuLzAVy1PR2Vn6Drp80iOAfTQ9OPG_x5P5YvV_E/w352-h546/%C3%8Dndio%20est%C3%A1%20contra%20a%20estadualiza%C3%A7%C3%A3o%20-%2027%20abr.%20198O%20-%20Acervo%20ISA.jpg" width="352" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span style="font-family: helvetica;">Matéria enviada pelo correspondente GTA à <i>Folha de S.Paulo</i> a propósito da realização, em Campo Grande, do Primeiro Seminário Sul-mato-grossense de Estudos Indigenistas. Estiveram presentes os antropólogos Darcy Ribeiro e Fernando Altenfelder, entre outros, e os líderes indígenas brasileiros Mário Juruna, Domingos Veríssimo Marcos e o eterno Marçal de Souza (executado três anos depois por fazendeiro ligados à grilagem de terras, mas o mandante do crime nunca foi formalmente acusado, tanto que o crime permanece impune e, segundo o ordenamento jurídico brasileiro, já prescreveu</span><span style="font-size: 12pt; text-align: left;"><span style="font-family: helvetica;">), que denunciaram as ameaças e os abusos contra as populações originária.</span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span style="font-size: 12pt; text-align: left;"><span style="font-family: helvetica;"><br /></span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span style="font-size: 12pt; text-align: left;"><span style="font-family: helvetica;">Fonte: Acervo do Instituto Sócio-Ambiental (FSP, 27 abr. 198</span></span><span style="font-size: 12pt;"><span style="font-family: helvetica;">0)</span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span style="font-size: 12pt;"><span style="font-family: helvetica;"><br /></span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span style="font-size: 12pt;"><span style="font-family: helvetica;">Disponível em: <</span></span><a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://terrasindigenas.org.br/pt-br/noticia/174678&source=gmail&ust=1709178146892000&usg=AOvVaw3iuknDkD9OrFnNeufNg9jB" href="https://terrasindigenas.org.br/pt-br/noticia/174678" style="background-color: white; color: #1155cc;" target="_blank"><span style="font-family: helvetica;">https://terrasindigenas.org.<wbr></wbr>br/pt-br/noticia/174678</span></a><span style="font-family: helvetica; font-size: 12pt;">></span></div>O caminho se faz ao caminharhttp://www.blogger.com/profile/18345970116841611846noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5100798197322592078.post-3376859450236667422024-02-27T19:25:00.000-08:002024-02-27T19:25:49.502-08:00ATÉ SEMPRE, PROFESSOR PAULO CABRAL!<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Até
sempre, Professor Paulo Cabral!<o:p></o:p></span></b></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; margin-left: 2.0cm; margin-right: 2.0cm; margin-top: 0cm; text-align: center;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Sociólogo, o Professor Paulo
Eduardo Cabral foi, para os alunos de Humanas na extinta FUCMT, uma referência
fraternal. A discrição e generosidade com que se relacionava com as diferentes
gerações de docentes e discentes ao final do regime de 1964 incentivou muitos
jovens aos estudos e, sobretudo, à pesquisa.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Terça-feira, 27 de fevereiro de 2024. Por meio de
mensagem de uma de minhas Irmãs fui impactado pela notícia da súbita
eternização de um docente emblemático, entre os tantos que a Vida generosamente
nos brindou. O querido e inesquecível Professor Paulo Eduardo Cabral, então
jovem Sociólogo (desses com letra maiúscula), substituíra o lendário Padre
Félix Zavattaro na disciplina de Sociologia Geral da licenciatura em História
da FUCMT no emblemático ano de 1979, primeiro ano da existência oficial de Mato
Grosso do Sul.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Na aula de apresentação, Paulo Cabral, de barba
cerrada e bolsa a tiracolo, fora bastante comedido, e se ativera à ementa da
disciplina. Entretanto, nas discussões que ele mesmo provocava em sala e,
sobretudo, nos trabalhos solicitados ao longo do ano, sinalizara algo não muito
comum em tempos de autoritarismo e arapongagem: ao estimular o estudo a fundo
de sua disciplina, e por extensão da História numa perspectiva das relações
sociais, nos permitia apropriar-nos de um instrumental metodológico até então
censurado.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Embora discreto, nunca censurou ou monitorou as
nossas ‘irreverências estudantis’, pois queríamos ‘ir além’ do ‘feijão-com-arroz’.
Esclarecia dúvidas, ajudava a compreender melhor algum texto mais denso, mas
recomendava que fosse feito em grupos de estudo, de preferência fora da
instituição (óbvio, porque estávamos cheios de arapongas na sala de aula).
Certa vez levei um genial livreto da Editora Avante, de Portugal, com um texto
de Amílcar Cabral sobre educação e colonização. Por prudência, pediu-me ‘emprestado’
o livreto. Deu-me o telefone de sua casa e me convidou a visitá-lo no final de
semana. Lá, afetuosamente, me explicou por que me tirara o livreto. Recebeu-me
tão bem, que voltei inúmeras vezes à casa em que então morava, na Coophafé,
Vila Santa Fé.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Na época, o primeiro ano era básico e os alunos de
História faziam as mesmas disciplinas com os colegas de Pedagogia, Letras e
Geografia. As novas gerações não fazem ideia, mas ainda vigiam os nefastos
decretos 228 e 477, espécie de AI-5 do ensino universitário, e nas licenciaturas
era expressamente proibido estudar (e, portanto, citar) Paulo Freire, Anísio
Teixeira, Darcy Ribeiro, Celso Furtado, Caio Prado Jr., Nelson Werneck Sodré,
Edgar Carone, Florestan Fernandes, Theotônio dos Santos, Fernando Henrique
Cardoso, José Carlos Mariátegui, Pablo González Casanova, Enzo Faletto, Jean
Piaget, Emile Durkheim, Max Weber, Georg Hegel, Rosa Luxemburg, Herbert
Marcuse, Georg Lukáks, Erich Fromm, Antonio Gramsci, Jean-Paul Sartre, Simone
de Beauvoir, Friedrich Engels e, obviamente, Karl Marx, entre outros não menos
importantes.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">No sisudo curso de História da FADAFI/FUCMT,
tínhamos quatro docentes que à época considerávamos ‘dos nossos’, por conta de
nossa inconformidade juvenil: além do Cabral (ele permitia ser chamado pelo
nome), Frei Fiorello Collet (de quem não tive mais notícias, titular da
disciplina de Métodos e Técnicas de Pesquisa, em cuja primeira aula, antes de
se apresentar, entrou recitando o poema de Carlos Drummond de Andrade “E agora,
José?” e nos incentivou a desenvolver, na prática, as diferentes linhas de
pesquisa, bibliográficas e de campo, tendo me incentivado a fazer uma enquete
sobre o exame final obrigatório na instituição, quase uma ‘heresia’), a
Professora Yara Blum Penteado (muito didática e generosa, uma verdadeira Mãe na
formação universitária, titular da disciplina de Antropologia Cultural, outra
incentivadora nos estudos, sobretudo dos clássicos, tanto que no trabalho final
de seu curso me permiti desenvolver um trabalho dentro daquilo que então era
uma verdadeira irreverência, os autores marxistas de referência, sem citá-los)
e o Professor Giuseppe Buttera (titular de Filosofia, com forte sotaque
italiano, que depois de ter deixado a Congregação Salesiana decidiu estudar
Medicina na UFMS e cheguei a encontrá-lo na modesta pensão de meu Pai como
mochileiro com a sua Companheira, rumo a Machu Picchu, durante as férias, no
início da década de 1980).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Como técnico da então Secretaria de Estado de
Desenvolvimento Social, o Sociólogo Paulo Eduardo Cabral foi um dos
organizadores, em fins de abril de 1980, do Primeiro Seminário
Sul-mato-grossense de Estudos Indigenistas (que fazia um alerta na consigna em
gradiente EXTERMÍNDIO), de que participaram os líderes indígenas Mário Juruna,
Domingos Veríssimo Marcos e Marçal de Souza (três anos depois vítima de
execução já anunciada por ele em razão da cobiça de terras indígenas, crime
impune que completou 40 anos sem que o mandante tivesse sido ao menos
formalmente acusado), além de antropólogos da estatura de Darcy Ribeiro e Fernando
Altenfelder, que generosamente interagiam com estudantes presentes ao evento
durante os cinco dias de debates e denúncias dos povos originários.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Nessa época eram poucos os professores que ‘ousavam’
assistir às exibições do Cineclube Universitário, uma das geniais iniciativas
do Diretório Acadêmico Félix Zavattaro (DAFEZ) na brilhante gestão da “Semente”,
com os hoje Professores Amarílio Ferreira Jr., Marisa Bittar, Paulo Roberto
Cimó Queiroz, Paulo Marcos Esselim, Mário César Ferreira, José Carlos Ziliani e
Tito Carlos Machado de Oliveira, em parceria com o DAJS (Diretório Acadêmico
José Scampini, do Serviço Social, cuja presidente então era a querida e saudosa
Mariluce Bittar, Irmã da Marisa e minhas vizinhas na Cândido Mariano, o que me
honrava muito, pois eram duas lindas referências intelectuais e de ascendência
libanesa). O agora saudoso Cabral e o Professor Luiz Salvador de Sá, do curso
de Psicologia, participaram dos debates realizados após a exibição dos filmes,
em sua maioria do Cinema Novo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Não tenho dúvida que a qualidade da graduação que
então fizemos deveu-se muito a esses Professores com letra maiúscula (que não
se limitam aos citados, pois havia entre os ‘não progressistas’ a dedicação ao ‘ofício’,
como eram formados os docentes. Os tempos eram de repressão, muitos dos que
aparentavam conservadorismo depois se revelaram bastante abertos, tanto que a ‘Semana
de História’, iniciada na gestão Semente e continuada por nossa geração sem o
apoio da entidade acadêmica (porque os ‘comunistas’ perdemos a disputa pela
sucessão no DAFEZ em razão do desgaste natural de duas gestões seguidas e,
também, de uma inusitada aliança de Companheiros de esquerda filiados ao PT,
que nascia então, e alunos seminaristas ligados à Missão Salesiana, mantenedora
da FUCMT).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Em 1987, encontrei num final de tarde o Professor
Paulo Cabral saindo de um cartório da rua Delamare, em Corumbá, ocasião em que,
assessor técnico do saudoso Doutor Roberto Orro na Secretaria de Estado de
Justiça, participava de uma pesquisa para a construção da rede notarial que
décadas depois, com a criação da internet, hoje está toda interligada. Até
nisso o Cabral tem sua contribuição discreta e competente. Meses mais tarde,
quando da fundação do Comitê 29 de Novembro de Solidariedade ao Povo Palestino,
no auditório do CEUC/UFMS, era para ele ter vindo numa comitiva de Campo
Grande, em que a saudosa Amiga-Irmã Margarida Marques e sua colega e Amiga
Maria Helena Brancher (autora da foto emblemática de Marçal de Souza),
acompanhadas da Professora Yone Ribeiro Orro tiveram participação ativa, mas
problemas de saúde em sua Família acabaram impedindo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Fomos nos encontrar na Segunda Semana Social
Brasileira, em Brasília, em julho de 1994, quando dividimos o mesmo alojamento
coletivo para parte da comitiva de Mato Grosso do Sul no convento das freiras
franciscanas estigmatinas, por sinal bastante acolhedoras e simpáticas. Na
época ele era o ponto-focal da Ação da Cidadania contra a Fome, a Miséria e
pela Vida e, alternando compromissos entre o Encontro Nacional da Ação da
Cidadania e a etapa nacional da Segunda Semana Social Brasileira, conseguia
fazer, competente e generosamente, o que qualquer mortal teria dificuldades abissais.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Homem despido de qualquer vaidade, quando foi
demitido da FUCMT por razões não acadêmicas (ele e a Professora Yara Penteado)
foi imediatamente contratado pelo CESUP, que logo se transformaria na
Universidade para o Desenvolvimento Regional do Pantanal (UNIDERP), tendo sido
por décadas chefe de gabinete da reitoria e mais tarde diretor do Hospital
Veterinário dessa instituição. Mais uma vez sua discrição e competência ajudou
a construir o estado que viu nascer. Depois que um grupo transnacional adquiriu
a maioria das ações do quadro societário da entidade mantenedora, acabou por
realizar velho sonho de morar em um sítio, em Terenos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Depois de aposentado, dedicou-se às letras, tendo
sido membro e presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do
Sul. Entre os livros que Paulo Cabral escreveu, o registro meticuloso da
extinta Moderna Escola Campo-grandense de Ensino (MACE), por ocasião de seu
cinquentenário, é emblemático. A mais recente obra a prefaciar foi a antologia
de crônicas que o Jornalista Maranhão Viegas fez durante a pandemia de covid-19,
‘Cápsulas de oxigênio’. Generoso e comedido, o paulistano que escolheu Mato
Grosso do Sul quando era instalado se eterniza depois de constatar que o
conservadorismo e a tibieza da minoria progressista se complementam numa
sociedade excludente, hipócrita e, sobretudo, seduzida pelo fascismo travestido
de neopentecostalismo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Em entrevista a Brayner Silva (<i>Folha de Campo
Grande</i>, 17 jun. 2022), observara: “Muito me espanta ver pessoas pedindo a
volta da ditadura, um momento deplorável da nossa história. Só na democracia,
com todos os seus defeitos, vamos conseguir aprimorar a política. Sem política
não existimos, não fazemos nada, não resolvemos nada. Então, reforço que a
política é o meio de se conseguir uma sociedade justa e igualitária.”<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Até sempre, querido Amigo e Professor Paulo Cabral!
Obrigado pelas inúmeras lições de cidadania, generosidade, comedimento e
humildade, que seu fecundo legado de discrição e competência ilumine mentes e
corações destas e das próximas gerações!<o:p></o:p></span></p>
<p align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: right;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Ahmad
Schabib Hany<o:p></o:p></span></i></p>O caminho se faz ao caminharhttp://www.blogger.com/profile/18345970116841611846noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5100798197322592078.post-30819748297246805602024-02-26T17:42:00.000-08:002024-02-26T17:42:02.719-08:00DESVARIO AGLUTINADO<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Desvario
aglutinado<o:p></o:p></span></b></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; margin-left: 2.0cm; margin-right: 2.0cm; margin-top: 0cm; text-align: center;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">A avenida Paulista foi palco do
‘Baile da Ilha Fiscal’ da dinastia sanguessuga do palerma daqui. Enquanto isso
Milei, palerma da Argentina, tirava as manguinhas de fora para se masturbar:
cérebro de rato é assim, ejacula pelo neurônio.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Em causa própria: sem qualquer dissimulo, lá vai
ele, cínico e covarde, manifestar seu louvor pela ‘pátria-mãe’ sionista para se
proteger das agruras da Justiça do Estado Democrático de Direito, contra o qual
ele atentou diversas vezes. Creu que fosse fácil dar golpe, golpeado está para
o resto de seus pérfidos e tacanhos dias. Era tanto palerma aglutinado, que até
São Pedro generoso desconfiara, e deu um jeito para não ser imiscuído nesse ato
pecaminoso, em que um mala sem alça que se diz bispo, em vez de pregar o amor,
disseminou o ódio e a soberba.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Como é possível haver tanta gente sem noção que até
o hino da luta contra a ditadura, “Caminhando” (“Para não dizer que falei de
flores”), de Geraldo Vandré, foi executado? Mas nem assim conseguiram disfarçar
a ansiedade e a preocupação pelo futuro de seu ‘mi(n)to’, com os dias contados.
Hoje não há mais disfarce: um coronel da reserva, em Campinas, fugia para não
ser preso com um arsenal de mais de uma centena de armas de grosso calibre e
duas granadas, depois de pegar fogo e a munição pipocar feito fogos de
artifício, para desespero da vizinhança. Quer maior ‘patriotismo’ que o desses
palermas?<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">A avenida Paulista, tomada de manifestantes de
diversos estados do país, lembrou o ‘Baile da Ilha Fiscal’. Em clima de
velório, os manifestantes em delírio vociferavam diatribes em vez de acenar
àquilo que deveria ser pauta de seus negócios, digo, de seu programa. Farsa
também tem fim, seja no Brasil, na Argentina (Milei não perde por esperar, se é
que vai sobreviver: argentino gosta de fígado cru, principalmente se for de anhuma
de armário, depois de tanta safadeza feita em tão pouco tempo), na Ucrânia ou no
território milenar da Palestina, invadido e saqueado pelo Estado sionista, mas
terroristas são os palestinos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">O último suspiro do ‘império’ no Brasil, em
novembro de 1889, foi o tristemente célebre ‘Baile da Ilha Fiscal’. Ele entrou
para a história. E a dinastia de dom Pedro II saiu de vez. Do palácio imperial
e dos destinos da Nação. Mas com uma grande diferença: dom Pedro II e a
princesa Isabel gostavam, e muito, de ler, ao contrário desses desprovidos de
cérebro que se prestam ao ridículo papel de títeres descartáveis, feito papel
higiênico de latrina pública. E ainda têm a cara de pau de afirmar que a
Palestina pertence aos sionistas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Como a Vida, a História (ambas com letra maiúscula)
é imponderável. Inclusive a palermas pretensiosos, que não se enxergam. Desprovidos
de luz própria, vivem à sombra de seus amos e senhores -- <i>oh, yes!</i> --,
títeres degenerados que são: o inominável palerma daqui (inelegível e a
qualquer momento ‘engaiolável’), cara de bitola estreita, e o da Argentina, que
na falta de ‘primeira-dama’ nomeou a irmã para cravar sua ‘macheza’. Os dois do
‘armário’, da noite para o dia viraram judeus desde criancinhas. O diabo que os
carregue!<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">O palerma inominável daqui é o inominável da
Argentina amanhã: precisa segurar-se na haste da bandeira daquele Estado
sionista para que seu único neurônio atinja o orgasmo, na obsessiva procura de
proteção ao seu deus-dará de araque. Tanto este quanto aquele nunca tiveram fé
em nada, absolutamente nada, como confirma seu ex-companheiro de faquinhas e
facadas, ‘Miguelón, el bigotudo’ (também conhecido pela alcunha de <i>Papito</i>),
lá em Nioaque, que rompeu com ele por ter-lhe dado um calote homérico em sua
última entrega de aparelhos de videocassete ‘quatro cabeças’, para fins de
contrabando.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Ora, inominável por inominável, a marca de seus
gestos e atitudes tem a mesma chancela: o ego, a indiferença com o outro, o
oportunismo barato e cínico, e assim por diante. Nunca espere absolutamente
nada de quem vive às voltas de seu próprio umbigo. Quando não do ímpeto das
partes baixas, feito ser em êxtase incessante, insaciável. Por que, ao lado de
seu nefasto ‘gabinete do ódio’ ele tinha uma ‘salinha de tortura’? A tortura
era a lascívia, a troca de faquinha, coisa que tanto o de cá quanto o de lá
entendem bem.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">E dá para ser ‘religioso’ vivendo em contubérnio,
a fornicar, prevaricar, procrastinar, conspurcar, delinquir, traquinar,
ameaçar, amealhar, corromper e fazer chupetinha?<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Em quatro longuíssimos e tenebrosos anos do desgoverno
do inominável, esses palermas fizeram de tudo, menos efetivar políticas
públicas, como: a) investir na expansão de vagas para a primeira infância
(segundo o IBGE, nestes anos pós-golpe de 2016, os índices de crianças com
idade até 5 anos recuaram, estando em 2023 em 37% quando deveriam estar em, no
mínimo, 50% dessa população); b) implementar as iniciativas, de modo
articulado, de atendimento à população de rua, que cresceu durante os anos de
golpismo e passou a ser alvo de ações criminosas de apoiadores do inominável,
como se morador de rua não fosse humano; c) reestruturar articuladamente
políticas de enfrentamento da miséria e da fome, a assistir, capacitar e
trabalhar a autoestima dos membros das famílias em situação de vulnerabilidade
social, e d) distribuir de maneira republicana e com respeito à dignidade
humana os produtos constantes de programas de acesso a medicamentos de uso
contínuo (e absorventes higiênicos), em vez de tê-los abandonado em depósitos e
até descartado em imóveis vazios, cometendo crimes abissais durante a gestão a
que foram guindados mediante manipulação de eleitores, em conluio da imprensa
corporativa com os criminosos da ‘Leva Jeito’.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">São esses os patriotas de meia pataca que passaram
a infestar, feito pandemia, ambientes até então saudáveis, que com sua infecção
estragaram por completo. Precisaremos de tempo e boa vontade para desinfetar todos
eles. Levará tempo, sim, mas será necessário, e urgente, pois quanto mais
demorarmos maiores os riscos das sequelas inimagináveis. Porque precisamos
entender, sem meias palavras, que tivemos danos irreparáveis, pelo menos a
curto prazo, no tecido social, há muito esgarçado (em 1950, 1954, 1955, 1960,
1961, 1964, 1966, 1967, 1968, 1969, 1970, 1971, 1972, 1973, 1974, 1975, 1977,
1981, 1984, 1985, 1990, 1991, 2013, 2014, 2015, 2016, 2018, 2019, 2020, 2021,
2022 e 2023).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">É tanto número, não? Mas são todos esses anos,
sim. Basta fazer uma leitura meticulosa em nossa história recente (digo, dos
últimos 80 anos) constatará tudo isso. Aliás, por essa razão toda vez que há
golpes no Brasil, a grade curricular é alterada, sobretudo na área das ciências
humanas e sociais, para que as novas gerações sejam ‘anestesiadas’, isto é,
privadas do conhecimento de sua própria história, memória e, sobretudo,
identidade. Não nos esqueçamos de que “quem conhece ama” (sempre lembrado pelo
Amigo-Irmão Arturo Castedo Ardaya). Para os golpistas é fundamental ‘livrar-se’
do ônus da responsabilidade histórica, que é impiedosa, implacável.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Essa é a principal razão do temor dos golpistas
flagrados com as calças arriadas em 8 de janeiro de 2023: como “nunca antes na
história deste país”, os ‘intocáveis’ estão sendo investigados e julgados, um a
um. Até os orangotangos mais felpudos. Inclusive o palerma inominável, que,
metido a ‘dono do mundo’, tentara, ele mesmo, comandar o golpe para manter-se
no poder. Mas se deu mal. Incompetentes até para fazer arapongagem (ilícita), cometem
aos montes irregularidades de todo tipo, sempre sob as câmeras deles mesmos.
Burrice atrás de burrice, e narcisismo a toda prova...<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">O pior é que esses palermas insensíveis se passam
por ‘cristãos’, quando já o deixaram de ser, uma vez que, sem eles/as terem
percebido, passaram a ser um ‘puxadinho’ das seitas sionistas que, da ‘teologia
da prosperidade’, migraram para a ‘teologia da dominação’. A advertência do historiador
João Cézar de Castro Rocha, em entrevista ao canal de Eduardo Moreira, do Instituto
Conhecimento Liberta, para a migração das igrejas neopentecostais, até então
cristãs, e hoje subordinadas à orientação do legado de Davi em seu reinado de
perfil agressivo. Em síntese, a troca de Jesus Salvador, com seu legado de reconciliação,
concórdia e perdão, por Davi, o rei que usou a força como instrumento de
dominação e enviou um general leal, Urias, à frente de batalha, para ficar,
depois de sua morte em combate, com a viúva como sua concubina. Uma troca
sugestivamente perigosa, em se tratando de denominações originalmente cristãs.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Daí porque muitos participantes da chiadeira da
avenida Paulista, neste final de semana, estavam com as hastes das bandeiras do
Estado sionista nas mãos, como a pedir socorro ao Davi das hordas avassaladoras
e diversas vezes flagrado em situações nada leais com os seus, fosse por cobiça
da mulher do próximo (caso da noiva de Urias) ou por atitudes nada condizentes
com um rei destinado ao autodenominado ‘povo eleito’. É um desafio ímpar, mas
será necessário aos líderes de denominações cristãs, sejam evangélicas ou
católica, bem como denominações espíritas e de matriz africano e culto indígena,
uma iniciativa urgente, inadiável, para a necessária reconciliação do País com
a sua tradição ecumênica, em que as manifestações de fé convivem de modo
sincero e fraternal, exemplo admirado pela maioria dos povos de todos os
países, de todos os continentes. Inclusive muçulmanos e judeus não sionistas.<o:p></o:p></span></p>
<p align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: right;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Ahmad
Schabib Hany<o:p></o:p></span></i></p>O caminho se faz ao caminharhttp://www.blogger.com/profile/18345970116841611846noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5100798197322592078.post-91673204141543336992024-02-25T19:38:00.000-08:002024-02-25T19:38:54.447-08:00Israel amenaza con la Bomba Atómica. El genocidio se intensifica. Geopolítica<span style="font-family: arial;"><iframe frameborder="0" height="270" src="https://youtube.com/embed/bEPgCB-jDIE?si=Sco-lg_88fXWCsKA" width="480"></iframe></span><div><span style="font-family: arial;"><br /></span></div><div><span style="font-family: arial;">https://www.youtube.com/watch?v=bEPgCB-jDIE</span></div>O caminho se faz ao caminharhttp://www.blogger.com/profile/18345970116841611846noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5100798197322592078.post-28619862421290940622024-02-25T19:35:00.000-08:002024-02-25T19:35:12.944-08:00Al-Quds (Jerusalém) - Fairouz (EN-FR)<iframe frameborder="0" height="360" src="https://youtube.com/embed/Rj5XM-vjvVs?si=WWyCTImqUK7trvQK" width="480"></iframe><div><br /></div><div><span style="font-family: Calibri, "sans-serif"; font-size: 14pt;">"Al-Quds" (Jerusalém</span><span style="font-family: Calibri, "sans-serif"; font-size: 14pt;">), interpretação da célebre cantora libanesa Fayrouz, eternizada há algumas décadas, mas cuja voz ainda ecoa nos corações e mentes da resistência árabe, sobretudo palestina, que neste momento é alvo de um genocídio impiedoso de Israel e de todo o ocidente explorador, saqueador e cinicamente responsável pela venda da Palestina milenar aos sionistas em 1917, por meio da "Declaração Balfour".</span></div>O caminho se faz ao caminharhttp://www.blogger.com/profile/18345970116841611846noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5100798197322592078.post-59874344850696315032024-02-23T23:37:00.000-08:002024-02-23T23:37:45.372-08:00NO RASTRO DO ENCONTRO MÉDICI-BANZER<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">No
rastro do encontro Médici-Banzer<o:p></o:p></span></b></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; margin-left: 2.0cm; margin-right: 2.0cm; margin-top: 0cm; text-align: center;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Realizado menos de seis meses
depois do sangrento golpe militar que fez o coronel Hugo Banzer Suárez ascender
meteoricamente ao cargo de general e se tornar o ditador boliviano com mais
tempo de mando (e um dos mais ricos de seu país</span></i><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">)</span></i><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">,
o encontro com o seu colega Emílio Garrastazu Médici em Corumbá foi o marco de
criação, com o aval do então todo-poderoso senador Filinto Müller, do consórcio
de comunicação para ‘embaçar’ a reeleição de Cecílio de Jesus Gaeta, um incômodo
oposicionista, ‘pero no mucho’.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">“Eu te amo,
meu Brasil, eu te amo! / Ninguém segura a juventude do Brasil...”<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">No Sesquicentenário da Independência, quando as
moedas comemorativas traziam o perfil do general Emílio Garrastazu Médici ao
lado do de dom Pedro I, mais que o Hino Nacional, era essa a trilha sonora
prevalente. Não havia rádio que não tocasse o <i style="mso-bidi-font-style: normal;">hit</i> ufanista de ‘Os incríveis’, de autoria de Eustáquio Gomes de
Farias, da dupla Dom e Ravel. Os mesmos de “Você também é responsável”,
música-tema do Movimento Brasileiro de Alfabetização (Mobral</span><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">)</span><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">,
no auge da repressão política que se sucedeu às mobilizações populares de 1968,
por liberdades democráticas e contra a ditadura.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Corumbá, 4 de abril de 1972. Primeiro, o avião
presidencial brasileiro com o general Médici aterrissa, e o séquito de
seguranças, jornalistas e políticos da Arena (Aliança Renovadora Nacional</span><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">)</span><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">
disputam espaço. Ensaiado, o presidente, do alto da escada que o levará ao solo
corumbaense, faz pose de estadista acenando para a população, cujo acesso foi
vedado ao mesmo aeródromo que recebera anos antes, exilado, Jânio Quadros,
último presidente eleito que renunciara na esperança de ser reconduzido ao
cargo pelo povo, e cujo vice, igualmente eleito pelo voto direto e secreto,
João Goulart, fora golpeado oito anos antes.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Mas um fotógrafo local rouba a cena: com total
desenvoltura, faz um gesto para o temido presidente aguardar um pouco, enquanto
ele involuntariamente repete o cacoete com que era conhecido, de coçar
compulsivamente as partes</span><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">, o que ficou na memória de
todos os colegas. </span><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">O fotógrafo era ninguém menos que o
poeta e renegado nordestino Jadiel Araújo, o <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Jadi</i>, que escolhera Corumbá como terra para a sua prole, morador da
Vila Soloaga, na Feira Boliviana. Sua sina de perseguido pelo regime, que
mantinha em segredo até o fim da ditadura, foi conhecida pela matéria do
Jornalista Luiz Taques, no semanário <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Jornal
da Cidade</i>, na década de 198</span><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">0</span><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">.
Quanto à histórica (irreverente</span><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">) cena na chegada de Médici a
Corumbá,</span><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"> </span><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">o Professor
João de Souza Alvarez, então auxiliar de Jadiel, assegura que um colega fez o
registro fotográfico, revelou o filme, ampliou a foto em papel tamanho 18x24
(centímetros) e a enviou ao seu endereço de trabalho.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Superado aquele imprevisto, aterrissa, minutos
depois, o avião presidencial boliviano, que traz o coronel, aliás, generaleco
Hugo Banzer Suárez, que menos de sete meses antes se tornara ditador e máximo
comandante das forças armadas da Bolívia, passando para trás o líder golpista,
também coronel fascista, Andrés Selich Chop, morto em circunstâncias suspeitas
nas escadarias do palácio Quemado (presidencial) depois de dois anos do golpe
sangrento em que sequestrou, torturou e fuzilou impiedosa e impunemente
adversários de todos os matizes político-ideológicos no afã de usufruir do
cargo, assegurar as benesses do poder para os seus e atender aos seus amos de
Washington e Brasília, um dos primeiros experimentos de Henry Kissinger na
América do Sul (preparação para o do Chile em 1973).</span><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Após a execução protocolar dos hinos do Brasil e
da Bolívia, da salva de tiros de pólvora seca, da passagem em revista ao
pelotão de militares perfilados e da saudação dos dois chefes de estado no
aeroporto, a comitiva presidencial brasileira e boliviana sai em carro blindado
rumo ao Comando do VI Distrito Naval (Ladário</span><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">)</span><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">,
onde os discursos, compromissos diplomáticos e almoço de recepção são
realizados, distantes dos clamores populares por liberdade, democracia e
justiça de seus respectivos conterrâneos privados dos direitos constitucionais
inalienáveis.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Sob o sol causticante de 1</span><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">0
horas da manhã</span><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">, estende-se a coluna de alunos
corumbaenses e ladarenses uniformizados e a segurar bandeiras de papel do
Brasil e da Bolívia, alinhados desde a saída do Aeroporto Internacional de
Corumbá, pelas ruas Edu Rocha, Cabral, Frei Mariano e América e rumar à Avenida
Rio Branco com destino a Ladário, município criado por iniciativa do deputado
udenista corumbaense Wenceslau de Barros, trinta anos antes, para permitir</span><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">
fazer um prefeito na cobiçada região</span><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"> à UDN (União
Democrática Nacional, partido que não conseguia ganhar eleições municipais em
Corumbá e presidenciais no Brasil desde a democratização, em 1946</span><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">)</span><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Como em toda ditadura, crianças e adolescentes das
camadas populares eram usados sem clemência para a demonstração de uma
popularidade artificial. Quatro anos antes, na ruidosa inauguração da Estação
Ferroviária Internacional de Corumbá, em maio de 1968, cena de igual magnitude
fora preparada. Outros os ditadores, que acabaram enviando seus respectivos
ministros dos Transportes para representá-los. Neste caso ao menos os alunos
ficaram protegidos pela generosa sombra da arrojada arquitetura de um dos
projetistas amaldiçoados pelo regime de 1964 por não comungar das ideias
fascistas: um discípulo do genial arquiteto Oscar Niemayer (comunista alinhado
a Luiz Carlos Prestes</span><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">)</span><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"> foi
autor, anos antes, do projeto da imponente ferroviária internacional sem ter
havido como interromper as obras, já bastante adiantadas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">O encontro Médici-Banzer poderia ter sido
realizado em Brasília ou La Paz, mas o então todo-poderoso senador cuiabano
Filinto Strubing Müller, prestigiado líder da Arena e do Governo no Senado e
que depois acumulou a presidência nacional da Arena, do Senado e do Congresso
Nacional, atendendo aos apelos dos arenistas mato-grossenses angustiados com a
popularidade crescente do imprevisível e polêmico deputado estadual
oposicionista (‘pero no mucho’</span><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">)</span><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">
Cecílio de Jesus Gaeta (do MDB, Movimento Democrático Brasileiro</span><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">),
precisavam dar provas efetivas à população de que tinham prestígio no poder.
Afinal, o governador de Mato Grosso era um corumbaense, José Manuel Fontanillas
Fragelli, o primeiro a ser indicado por uma lista sêxtupla pela Arena, com o
aval de Müller, e o secretário de Justiça era Salomão Amaral, irmão do médico
Moysés Amaral, dois membros recém-integrados à Associação dos Diplomados da
Escola Superior de Guerra (ADESG).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Na verdade, a Arena precisava se exibir
protagonista de um novo Brasil e o anúncio em Corumbá da lenda do polo
siderúrgico, da zona franca ‘y otras cositas más’ (de interesses
inconfessáveis, relacionados às duas ditaduras) viriam beneficiar os arenistas
locais nas eleições de 1974, como o deputado Carlos Ronald Albaneze e o senador
Paulino Lopes da Costa, eis que em 1965, em pleno momento de demonstração de
poder, a UDN conseguira sepultar o Tratado de Roboré, ao denunciá-lo, isto é,
não homologá-lo na Câmara Federal. O encontro de Médici com Banzer, portanto,
servira de demonstração de prestígio perante a incrédula sociedade corumbaense,
cujas conquistas das décadas anteriores estavam se esvaindo. O evento valeu
como <i style="mso-bidi-font-style: normal;">avant première</i> do projeto do
Consórcio Corumbaense de Comunicação (CCC), apoiado pelos membros do governo
cuiabano e avalizado e financiado por Filinto Müller, no afã de ‘embaçar’ a
reeleição de Gaeta em 1974.</span><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">A consigna dos novos donos do poder era “onde a
Arena vai mal, um jogo do [Campeonato] Nacional; onde a Arena vai bem, um jogo
também” -- o jogo, contudo, poderia ser jogado pelo ‘time’ dos cartolas da
política federal, e a conjuntura de Corumbá se transformara em fator de unidade
às forças políticas que travavam uma guerra intestina pelo controle da
situação, isto é, da Arena. A população corumbaense, entretanto, era dona de
uma autoestima que afrontava os novos donos do poder, até no futebol. Não era
casual o fato de um time proletário como o ABCR Marítimos chegar a tetracampeão
do Centro-Oeste brasileiro, a despeito das elites locais terem transformado o
Guarapuava, um dos barcos do Serviço de Navegação da Bacia do Prata, em
navio-prisão dos perseguidos pelo novo regime, em abril de 1964.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Para Gaeta, com sua verve singular, havia “remela
na pupila dos olhos [Corumbá] do ex-governador Pedro Pedrossian” -- eleito em
1965 pelo opositor Partido Social Democrático (PSD, de Juscelino Kubitschek,
Tancredo Neves e Ulysses Guimarães, e em Mato Grosso, de Filinto Müller</span><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">)
graças à votação consagradora do eleitorado corumbaense, de tradição
trabalhista --, que, sob pressão de ser cassado pela ‘heresia’ (<i style="mso-bidi-font-style: normal;">sic</i>) de ter derrotado Lúdio Martins
Coelho (da UDN, com todo o apoio do aparato militar) com os ‘votos subversivos’
dos ‘comunistas’, acabou aderindo à Arena, quando, no ano seguinte, apoiara o
candidato Breno Medeiros Guimarães, médico da Noroeste do Brasil (empresa da
qual Pedrossian tinha sido prestigiado engenheiro-chefe no governo deposto e
assessor do presidente da Rede Ferroviária Federal S/A), e que acabou eleito
graças a uma inusitada trama reduzida a desarranjo intestinal dos fiscais do
MDB, cujo candidato era o deputado estadual Rômulo do Amaral, franco favorito.
Esse fato foi confirmado anos depois pela justiça eleitoral, conforme pesquisa
do Professor Valmir Batista Corrêa, mas apenas vitória moral para o veterano
oposicionista, também eclipsado pela avalanche gaetista.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Depois do episódio da urna do Leque, Pedro
Pedrossian não mais repetiu em Corumbá a façanha eleitoral de 1965, embora em
1978, com o apoio ‘rebelde’ de Cecílio Gaeta (MDB, ‘pero no mucho’), tirara do
advogado Plínio Barbosa Martins a eleição de primeiro Senador pelo voto direto
do recém-criado Mato Grosso do Sul (ajudado, sobretudo, pelo instituto da
sublegenda, outro casuísmo do regime, ao lado do de senador biônico,
introduzido pelo ‘Pacote de Abril’, de 1977, quando o general Ernesto Geisel, ao
usar o AI-5, pôs em recesso o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal,
cassou os líderes do MDB e impôs uma série de emendas à carta constitucional da
Junta Militar de 1969, batizada de Emenda Constitucional Nº 1, para tornar a
Constituição de 1967 ainda mais autoritária).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Eis a gênese do Consórcio Corumbaense de
Comunicação (CCC), que, a despeito de surgir para atender interesses nada
ortodoxos dos arenistas mato-grossenses, se transformou em verdadeira escola de
Comunicação graças à generosidade do Jornalista Luiz Gonzaga Bezerra (trazido
pelo colega Daniel de Almeida Lopes, diretor-geral do CCC) e à plêiade de
Jornalistas e Comunicadores que generosamente ofereceu para Corumbá, Mato
Grosso e o Brasil, como Edson Moraes, Gino Rondon, Jonas de Lima, Juvenal Ávila
de Oliveira, Augusto Alexandrino dos Santos Malah, Ronaldo Bardawil, Luiz
Antônio Fidélis e Ademir Lobo.</span><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><o:p></o:p></span></p>
<p align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: right;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Ahmad
Schabib Hany<o:p></o:p></span></i></p>O caminho se faz ao caminharhttp://www.blogger.com/profile/18345970116841611846noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5100798197322592078.post-2885689397162395622024-02-23T23:10:00.000-08:002024-02-23T23:10:45.217-08:00Fin de la mentira del Jolocausto judío: Lula le cantó las verdades a Isr...<iframe frameborder="0" height="270" src="https://youtube.com/embed/sA5ZSjVRQZA?si=2F5kEhXVYPBwbfTX" width="480"></iframe><div><br /></div><div><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span style="border: none windowtext 1.0pt; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-border-alt: none windowtext 0cm; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; padding: 0cm;">Geopolítica en directo</span><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 12.0pt;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-outline-level: 3;"><u><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 13.5pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><a href="https://www.youtube.com/@GeopoliticaArielUmpierrez"><span style="color: windowtext;">Geopolitica Ariel Umpierrez</span><span style="color: windowtext; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; text-decoration: none; text-underline: none;"><o:p></o:p></span></a></span></u></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 10.5pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif";">https://www.youtube.com/watch?v=sA5ZSjVRQZA</span></p></div>O caminho se faz ao caminharhttp://www.blogger.com/profile/18345970116841611846noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5100798197322592078.post-15564155408477234522024-02-23T21:26:00.000-08:002024-02-23T21:26:29.102-08:00Páginas da história de Jerusalém Sexta feira 23 de Fevereiro2024<iframe frameborder="0" height="360" src="https://youtube.com/embed/SlBPzk1GWYI?si=-zTKdPajh4dQlsKa" style="background-image: url(https://i.ytimg.com/vi/SlBPzk1GWYI/hqdefault.jpg);" width="480"></iframe><div><br /></div><div><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Arial;">A Rádio Cairo
Internacional do Egito <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Arial;">Apresenta “Páginas da
história de Jerusalém” <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Arial;">Produzida e apresentada
por Magido Abacar <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="ES-TRAD" style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: ES-TRAD; mso-bidi-font-family: Arial;">Música-tema: Al Kuds (“Jerusalém”</span><span lang="ES-TRAD" style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: ES-TRAD; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">), Fayruz</span><span lang="ES-TRAD" style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: ES-TRAD; mso-bidi-font-family: Arial;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Arial;">Sexta-feira, 23 de fevereiro
de 2024</span>.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">https://youtu.be/SlBPzk1GWYI</span></p></div>O caminho se faz ao caminharhttp://www.blogger.com/profile/18345970116841611846noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5100798197322592078.post-44315913263686985322024-02-23T20:56:00.000-08:002024-02-23T20:56:56.081-08:00Palestina sempre no coração p30 Sexta feira 23 de Fevereiro 2024<iframe frameborder="0" height="360" src="https://youtube.com/embed/sCxx9TXH7CU?si=_UEc7zEJqGMs0vYU" style="background-image: url(https://i.ytimg.com/vi/sCxx9TXH7CU/hqdefault.jpg);" width="480"></iframe><div><br /></div><div><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 10.5pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Arial;">A Rádio Cairo
Internacional do Egito <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 10.5pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Arial;">Apresenta “Palestina
sempre no coração” programa 30 - Uma série especial dedicada ao povo palestino
irmão <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 10.5pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Arial;">O entrevistado desta
edição: Dr. Paulo Sérgio Pinheiro, cientista político brasileiro, ex-secretário
de Direitos Humanos do Governo Federal do Brasil<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 10.5pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Arial;">Produzida por Mohamed
Abd El Kamel e apresentada por Angélica Torres Lima <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 10.5pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Arial;">Sexta-feira, 23 de fevereiro
de 2024</span>.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif";">https://www.youtube.com/watch?v=sCxx9TXH7CU</span></p></div>O caminho se faz ao caminharhttp://www.blogger.com/profile/18345970116841611846noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5100798197322592078.post-44822369925457086282024-02-23T19:48:00.000-08:002024-02-23T19:48:00.821-08:00PIOR QUE A PANDEMIA<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Pior
que a pandemia<o:p></o:p></span></b></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; margin-left: 2.0cm; margin-right: 2.0cm; margin-top: 0cm; text-align: center;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">A humanidade que se cuide:
historiador alerta sobre migração da ‘teologia da prosperidade’ para a ‘teologia
da dominação’ pelo ‘sionismo cristão’. É o abandono do legado cristão e imersão
total à apologia de Davi como inspirador com base no Velho Testamento.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Eduardo Moreira, com sua brilhante equipe de
Jornalistas reconhecidamente experientes, trouxe à baila uma questão que nos
últimos anos parecia não ‘fechar’: neopentecostais brasileiros se tornaram ‘sionistas
cristãos’, e abandonaram o cristianismo. Como assim?<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Na última semana de fevereiro, o Instituto
Conhecimento Liberta, em debate memorável, apresentou um discreto historiador,
João Cézar de Castro Rocha, que elucidou de forma lúcida e didática a transição
dos neopentecostais brasileiros da ‘teologia da prosperidade’ para a ‘teologia
da dominação’. Ocorreu nos últimos 15 anos, quando Jesus Cristo deixa de ser o Salvador
e de forma explícita Davi, como majestade judaica, se torna referência dessas
comunidades que nasceram como cristãs mas que, inexplicavelmente, migraram para
o judaísmo em sua forma mais incisiva, “com a espada, em vez do perdão”.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Lembro-me como hoje que abaixo da logomarca de
pelo menos duas dessas denominações, com todo o marketing mais elaborado,
traziam a declaração de serem ‘Igreja de Cristo’, e nas últimas décadas, sob
pretexto de estilizar sua logomarca, simplesmente aboliram a consigna. É
que simplesmente abandonaram o cristianismo para enveredar pelo assaz legado de
Davi, rei dos judeus, aquele que enviou o general Urias à frente de guerra e ao
sucumbir fez de sua viúva concubina sua.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Jesus Cristo tem insofismável legado reconciliador
e de concórdia, além da fé libertadora que enseja. Davi tem um legado de
agressividade, além da palavra, mas da espada. Como, dizendo-se cristãos, podem
adotar a Lei de Talião (do ‘olho por olho, dente por dente’), que Jesus
rejeitou ao preconizar o perdão, a clemência, reconciliação?<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Lembram-se da ‘teologia da prosperidade’? O
neopentecostalismo se disseminou em todo o mundo prometendo prosperidade, desde
os anos 1960, tempo do Exército da Salvação e da Aliança para o Progresso, auge
da guerra fria. Essas mesmas denominações, que tiveram um <i style="mso-bidi-font-style: normal;">boom</i> nas três últimas décadas -- que coincide com o efeito das
políticas de reparação e distribuição de renda promovidas pelo governo federal
a partir da promulgação da Constituição Cidadã --, depois de conquistar seus
fiéis com promessas de prosperidade, agora se transformam em seitas de
dominação, de submissão, em que as comunidades religiosas passam a viver em um
mundo paralelo, ao gosto e sabor dos líderes.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Trata-se de meticuloso estratagema <i style="mso-bidi-font-style: normal;">made in USA</i> que desde a década de 1930,
portanto quase centenário, articula o sionismo e outras ideologias extremistas.
Se nos atentarmos para a ascensão do nazismo e as demais ideologias
ultradireitistas, como o fascismo, salazarismo e franquismo, ocorre no mesmo
período, valendo-se da tradição religiosa, fundamentada na cosmovisão ‘judaico-cristã’,
quando elas, pelo menos do ponto de vista judeu ortodoxo, são incompatíveis,
eis que os judeus veem como Jesus a negação de seus cânones ao contrapor a Lei
e a condição de ‘povo eleito’ e leva sua mensagem ao ‘gentio’, além do perdão
para a reconciliação.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Não cito as denominações para não melindrar seus
fiéis, até por ter muitos/as Amigos/as nessas comunidades religiosas, alguns
com prerrogativas de liderança. Para esclarecer o/a paciente leitor/a: não se
trata de melindre ou medo. Aliás, há pouco mais de dois anos, em debate,
desmascarei um dos gurus regionais, o que não me envaidece, pelo contrário, me
entristece. Foi nessa ocasião que me inteirei de que uma parte considerável
desses ‘gurus’ foi formada dentro de cadeias.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Sem preconceito, mas formação de sacerdotes,
independentemente da denominação ou da origem, precisa ser realizada em
seminários, pela gama de fundamentos teológicos, filosóficos e metodológicos a
ser estudada. A fragilidade na fundamentação teórica leva o sacerdote a
limitações na interpretação (nos termos religiosos, exegese e hermenêutica,
absorvidos pelas ciências humanas ao longo do tempo e que exigem muita
dedicação nos estudos), aliás, recorrente nestes tempos de fanatismo e
intolerância.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">A fé é libertadora; jamais opressora, dominadora,
como temos visto nas últimas décadas, sem explicação plausível. É extremamente
arriscado para o convívio salutar, para a sobrevivência da própria humanidade. Humildes
fiéis a se transformar em <i style="mso-bidi-font-style: normal;">tonton macouts</i>,
‘teleguiados’, verdadeiros milicianos, praticamente terroristas: sentem-se ‘soldados’,
ou ‘cruzados’, para lembrar um termo medieval. Pessoas pacatas transformadas em
lobos, predadores, pela ‘causa’ -- qual causa, afinal, eles sequer sabem qual é
a tal ‘causa’?<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">A estratégia maniqueísta -- do ‘bem’ contra o ‘mal’
-- é perigosamente pegajosa, fácil de ser incutida, por ser simplista e de
fácil manipulação. Cooptar pessoas de boa-fé, gente inocente, destituída de
qualquer maldade, sempre em nome da ‘fé’ (na verdade doutrina distorcida da
cristã), da ‘tradição’ (confundem-se costumes com valores importados, de outras
culturas, quando não forjados em experiências tirânicas), da ‘família’ (o que
não se faz da abstração da unidade familiar, ao extremo de dividir famílias
inteiras com mensagens de ódio e segregação), da ‘pátria’ (abstrai-se o sentido
de pátria e nisso coloca-se ao lado da bandeira do Brasil a de Israel, como se
esta fosse uma pátria celestial, divina e acima de todas as outras).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">O 8 de janeiro de 2023 serviu de alerta para as
instituições democráticas. Quando pessoas comuns se transformam em seres
irreconhecíveis até para suas próprias famílias. Depois de seiscentos anos, de
um lento processo de evolução social em que valores foram sendo erigidos à luz
da razão, vemo-nos às voltas de teocracias que atentam contra o legado
humanista e civilizatório, duramente construído a partir do Renascimento.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Isso não é casual. Há causas por trás. E, pior, há
quem esteja saindo no lucro com todas essas experiências: basta vermos
potências em franca decadência, que recorrem a todos os expedientes sórdidos
para assegurar a sobrevida de sua hegemonia. Na esteira, aqueles que ao longo
desse período estavam compartilhando as benesses do poder. Essa, aliás, é a
base desse aparentemente inexplicável fundamentalismo: recorrendo a uma fé cega
-- como dizia o poeta nos idos de 1970, “fé cega, faca amolada” --, há toda uma
estrutura de poder invisível em expansão e consolidação, e, quanto mais tempo
passar, maiores as fissuras do tecido social, já bastante esgarçado.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Uma sociedade, sobretudo do ponto de vista da
renda, profundamente injusta, em que a concentração de renda, do acesso aos
bens e serviços públicos, é restritiva, excludente. Não se trata do País
apenas. É na verdade a sociedade contemporânea, capitalista, que está em franco
processo falimentar há mais de 100 anos. Querem uma prova? A Revolução de 1930,
do Brasil, escancarou essa dicotomia: uma oligarquia com vida nababesca e uma
imensa maioria relegada à miséria, analfabetismo, exclusão social e fome. Mas
antes, bem antes, diversos setores nacionais já se rebelavam contra isso, ainda
no século XIX, antes da ‘abolição da escravatura’ (entre aspas, porque, em
pleno século XXI, a fiscalização do Ministério Público do Trabalho ainda flagra
centenas de pessoas vítimas de trabalho igual ao regime de escravidão).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Ou por que Getúlio Vargas, João Goulart e, de modo
mais ‘sutil’, Lula e Dilma são odiados pelos ‘novos ricos’? Muitos enriquecidos
mediante atividades ilícitas, criminosas, como as atividades de garimpo e
mineração ilegal; grilagem de terras indígenas e de reservas da biodiversidade;
‘madeireiros’, ‘pescadores’ etc; sonegadores de tributos, contrabandistas e
traficantes de todo tipo: entorpecentes, fauna e flora nativa, genes
representativos de nossos biomas, metais preciosos ou não metais cobiçados pela
indústria de alta tecnologia, códigos genéticos humanos e de outras espécies
etc.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">É perceptível que a ‘fórmula mágica’ do
inominável, a título de exemplo, foi aglutinar, ao mesmo tempo, mercadores da fé
(líderes ‘fundamentalistas’ neopentecostais), líderes de milícias e outras
organizações criminosas (inclusive de dentro das cadeias e dos distantes
territórios indígenas invadidos para saquear madeira, ouro, cassiterita, pedras
preciosas, animais de espécies nativas, tráfico humano para retirada de órgãos,
trabalho escravo e prostituição etc), empresários e militares recalcados (‘saudosistas’
da ditadura, hoje bem evidentes), ‘pessoas de bem’ (leiam-se ‘donas-de-casa’ de
famílias oligárquicas, entre outras, indignadas com a Lei das Empregadas
Domésticas e diversos direitos sociais conquistados durante os governos de Lula
e Dilma); misóginos e homofóbicos (e as demais variantes, contra transexuais, lésbicas
etc), racistas de todos os matizes, e as ‘maria-vai-com-as-outras’, muito comuns pela idiossincrasia
brasileira (ficou patente que há mais homens que mulheres nessa categoria).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Desde que o Presidente Lula tomou posse, em
janeiro de 2023, temos visto crescer a olho nu o extremismo, sobretudo
neopentecostal. O historiador João Cézar, aliás, muito arguto e fundamentado, deu
o alerta oportuno e tempestivo. Cabe a religiosos das denominações cristãs
evangélicas e católica, bem como das comunidades espíritas, de matriz africano
e indígena, a iniciativa reconciliadora, em sintonia com o legado
verdadeiramente cristão, de pacificação e fraternidade, para o reencontro do
País com a sua fé diversa e libertadora à luz da solidariedade e da ética
universal, em concórdia e comunhão.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Tarefa que deve ser compartilhada por todas as
cidadãs e todos os cidadãos conscientes de seu papel de membros do Estado
Democrático de Direito que precisa preservar todas as conquistas duramente
efetivadas para as gerações que vierem depois de nós. É urgente e inadiável.
Cada qual fazendo, anonimamente, a sua parte, o Brasil estará dando, mais uma
vez, exemplo para a humanidade. Depende, apenas, de nossa iniciativa.<o:p></o:p></span></p>
<p align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: right;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Ahmad
Schabib Hany<o:p></o:p></span></i></p>O caminho se faz ao caminharhttp://www.blogger.com/profile/18345970116841611846noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5100798197322592078.post-3381938300930538382024-02-22T08:23:00.000-08:002024-02-22T08:23:39.722-08:00O RETIRANTE QUE DESMASCAROU A BESTA<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">O
retirante que desmascarou a besta<o:p></o:p></span></b></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; margin-left: 2.0cm; margin-right: 2.0cm; margin-top: 0cm; text-align: center;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Horrível, Netanyahu ficou irado
por ter sido desmascarado por um estadista com mesma origem dos palestinos,
retirante. A fala não teve qualquer erro, foi precisa, mas o efeito foi
devastador para a farsa sionista e pôs abaixo o manto de hipocrisia que cobre o
sionismo há longuíssimos 75 anos, segundo os judeus ortodoxos, que não se
cansam de denunciá-los o tempo todo.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Com sinceridade, cada dia que passa vemos a crosta
de hipocrisia que reveste a chamada ‘sociedade ocidental’, toda ela erigida na
farsa, que mal esconde cobiça, ganância, saque, supremacismo troglodita e,
pior, exploração escravista de milhões, senão bilhões, de seres humanos, sem
qualquer piedade ou compaixão.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Senão, quem promoveu, deliberada e criminosamente,
o fluxo migratório que virou crise humanitária em nossos dias? Basta nos
reportarmos às canalhices de George Bush, Bill Clinton, George W. Bush e Barak
Obama, entre 1990 e 2016, que desestabilizaram os países árabes na Península
Arábica (‘Golfo Pérsico’ na nomenclatura hegemônica ocidental) e o Oeste da
Ásia e Norte da África (‘Oriente Médio’ para os ocidentais) com a ‘primavera
árabe’ (nem primavera, nem árabe), para ‘levar a democracia’ (isto é, promover
o saque, a cobiça, ao depor e executar Saddam Hussein no Iraque e assassinar
por linchamento Muammar Gaddafi na Líbia, sob aplausos satânicos de Hillary
Clinton). Governo, soberania e infraestrutura destruídos, o que virou ‘casa da
mãe joana’ do ocidente, cobrou caro dos governos ocidentais, pois só esses dois
países empregavam toda a mão de obra qualificada de toda a África e boa parte
da Ásia árabe, não restando aos trabalhadores (e especialistas com formação
universitária) outra rota que a Europa.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Mas a ira da besta-fera Netanyahu, que não é
santa, pois comanda despoticamente o regime sionista no enclave ocidental no
coração do ‘Oriente Médio’ (como eles chamam) atingiu o cúmulo porque a ‘precisão
cirúrgica’ que o acertou em cheio não se originou de alguma bomba de última
geração de milhões de dólares. O torpedo preciso veio de um retirante que o
povo brasileiro levou 500 anos para produzi-lo, das entranhas de Dona Lindu, retirante
igual o Filho e toda a sua Prole, com letra maiúscula.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Nordestino e palestino têm em sua etimologia o
d-e-s-t-i-n-o, que para muitos parece sortilégio, superstição, mas para quem é
sobrevivente da exclusão, fome, exploração e, sobretudo, opressão, ou melhor,
para quem vive um dia de cada vez, essa palavra tem um poder transformador.
Netanyahu, como todo supremacista, não conhece nada disso, nem faz ideia. Mas
sentiu o efeito fulminante por entre as ventas, seus fétidos glúteos de besta-fera
que é, como todo troglodita que se acha e crê que pode tudo. Só que não.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Ao assistir à cobertura das emissoras peçonhentas
de televisão aberta, a sua total falta de originalidade -- tudo igualzinho,
roteirizado pelo <i style="mso-bidi-font-style: normal;">script</i> hollywoodiano
mal parido em Nova York -- dei asas à imaginação. Enquanto a voz do ‘correspondente’
chapa-branca <i style="mso-bidi-font-style: normal;">made in USA</i> reproduzia a
cansativa ladainha sionista, me vi conversando com uma querida Amiga-Irmã da
hoje distante juventude que, inocentemente, se brindou a tirar um fio solto do
casaco de lã andina de um colega e, de repente, o que era casaco subitamente se
resumiu a um fio apenas. Querida Amiga, soltamos longas gargalhadas por conta
dessa situação, naquele instante constrangedora, mas que virou uma anedota
gostosa perto já de celebrar seu cinquentenário.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">O Presidente Lula, eloquente e corajoso -- e,
acima de tudo, sábio, diferentemente da maldita soberba sionista, que atrevida
e maledicentemente o mandou estudar História, com que direito?! --, puxou o fio
da meada e despiu o carniceiro de Gaza, cara de traseiro de anhuma (com todo o
respeito pelo pobre animal), deixando-o nu diante de todos, às vésperas de uma
audiência importante da Corte Penal Internacional de Haia em que a Assembleia
Geral da ONU havia decidido submeter a questão da ilegalidade das possessões de
1967. Então, para humilhar o líder árabe Gamal Abdel Nasser realizou um ataque
surpresa às três capitais dos países árabes que resistiam ao Estado sionista --
Cairo, Damasco e Bagdá --, por isso ‘Guerra dos Seis Dias’ [‘Terceiro Assalto’
para os árabes, inclusive nome do livro do Jornalista Mohamad Heikal, Amigo,
assessor e biógrafo de Nasser, que se eternizou quarenta anos depois do líder
que sacudiu os árabes].<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Diferente dos serviçais do império, dos sionistas
e congêneres, Lula foi de uma elegância desconcertante, discretamente aplaudida
pelos covardes líderes ocidentais que, mesmo dando bilhões de dólares, não
conseguem deter os extremistas e fundamentalistas que tomaram de assalto o poder
sionista. Graças à atitude corajosa do Estadista brasileiro, há tênue panorama
de que, com o desgaste a que foi submetida essa besta fera, melhoram as
condições de negociar minimamente um cessar-fogo para abastecer os armazéns de
medicamentos e alimentos em todo o território de Gaza.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Dia após dia, vemos tal qual na tela gigante dos cineteatros
da década de 1960 como a soberba humana é torpe, estúpida. Tomado de ira, por
pura vaidade, baixa o nível e ataca sem qualquer respeito e civilidade um chefe
de Estado que, de modo respeitoso mas contundente, disse o que todos sabem,
inclusive ele, seus assessores e os próprios aliados em todo o mundo: soldados
altamente armados e preparados têm atacado mulheres e crianças. São elas as
terroristas? É injustificável, daí o ataque destemperado: feito o inominável no
cadafalso, sua defesa reiterada são ataques desequilibrados e mentiras
delirantes, nas quais nem eles creem.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Confesso que muita gente Amiga, inclusive na
Família, se deixou levar pela avalanche de pânico: precisei ser rude, para chamá-los
à razão, pois achavam que se tratasse de grande pisada de bola, quando na verdade
foi jogada de mestre. Na antevéspera de uma reunião preparatória para a Cúpula
do G20, no Rio de Janeiro, sob a presidência do Brasil, daqui a menos de sete
meses, será preciso não só definir algumas estratégias que tratarão da
governança global (isto é, a nova ordem internacional, pós-globalização
unilateralista), o do combate à fome e à insegurança alimentar que atinge mais
de dois terços da população mundial e do conjunto de medidas para frear as
mudanças climáticas. Essas questões já foram tratadas em duas reuniões
multilaterais, no Cairo e em Adis Abeba, junto à Liga dos Estados Árabes (LEA)
e à Organização da Unidade Africana (OUA).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Enquanto, internamente, as viúvas e órfãos do palerma
-- aquele que desgovernou o Brasil por longuíssimos e intermináveis quatro anos
-- surtam histericamente criando factoides políticos, sobretudo na imprensa
corporativa e Congresso Nacional, o Presidente Lula tem capitalizado apoio de
mais de 150 Estados-membro das Nações Unidas, que já se articulam para estruturar
o que virá a ser a nova geopolítica global. Se trouxas que passaram quatro anos
a prevaricar, conspurcar, conspirar e, pasmem, fornicar lascivamente, acham que
têm competência para atrapalhar o soerguimento do Brasil no concerto das nações
sob a liderança respeitada de Lula, enganam-se: que vão cuidar de lamber as
feridas, pois seu ‘messias’ também está em maus lençóis e está levando com ele
vários orangotangos bem felpudos. Como dizia nossos ancestrais, quem não tem
competência não se estabelece. E o capetão que os carregue. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></p>
<p align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: right;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Ahmad
Schabib Hany<o:p></o:p></span></i></p>O caminho se faz ao caminharhttp://www.blogger.com/profile/18345970116841611846noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5100798197322592078.post-7001661051369756972024-02-19T20:51:00.000-08:002024-02-19T20:51:22.936-08:00NETANYAHU: DESATINO OU ESCÁRNIO?<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: center;"><b><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Netanyahu: desatino ou escárnio?<o:p></o:p></span></b></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; margin-left: 2.0cm; margin-right: 2.0cm; margin-top: 0cm; text-align: center;"><i><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Eis
que o carniceiro de Gaza vem diante das câmeras falar de ética, consciência e
dignidade humana. Com que moral? Olhe para as suas mãos, digo, patas, manchadas
do sangue da infância palestina! Em seu delírio de facínora, essas crianças
também são terroristas?<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Confesso que jamais desejei estar vivo para ver
tamanha truculência, covardia e cinismo misturados! Que ‘civilização’, que
sociedade, que mundo mais injusto e pérfido!<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Como um dos exércitos mais poderosos e bem
treinados (e a bem da verdade, corruptos!) pode se passar por ‘vítima’, quando
todos conhecem, reconhecem e temem seu poder. A maioria dos estadistas
ocidentais teme o <i>establishment</i> israelense pelas ameaças claras que faz
a quem os contradiz. Já vimos muitos políticos europeus, norte-americanos
(estadunidenses e canadenses, sobretudo; mas mexicanos também), asiáticos
(japoneses e sul-coreanos), africanos e da Oceania se borrarem de medo -- e que
medo! -- da pressão econômica, midiática e política exercida pelas organizações
sionistas.</span><span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-hansi-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Foi eloquente a falta de educação e de tato
diplomático com o Brasil e o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O indivíduo
que se diz ‘chanceler’ de Netanyahu, um extremista que não tem qualquer
iniciação na diplomacia, vomitou ofensas e humilhações diante do embaixador do
Brasil em Tel Aviv, em público, rasgando protocolos e convenções
internacionais.</span><span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-hansi-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O Presidente Lula, com a coragem que lhe é
peculiar, falou o que os covardes ‘líderes’ ocidentais, verdadeiros serviçais
dos sionistas e colonialistas de plantão, sabem, mas têm medo de dizer a
verdade. Borram-se todos, de olho nas próximas eleições e os riscos que podem
correr senão cumprirem com o <i>script</i>. Isso não é democracia, é plutocracia.</span><span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-hansi-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Maldição é o mínimo que me vem à consciência quando
vejo essas bestas em forma de gente a fazer teatrinho de gosto duvidoso para
verdadeiros monstrengos que dizem ser parte majoritária do eleitorado
israelense. Esse é o tal ‘povo eleito’? Não, jamais! Deus, o Criador, não seria
injusto, insensível e, muito menos, desumano.</span><span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-hansi-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">E por falar em maldição, aparecem nas redes sociais
uns mercadores da fé formados em cadeias, nunca em seminários, para amaldiçoar
a Nação, o Brasil, por ter escolhido livre e secretamente o Presidente Lula, e
não o seu inominável, serviçal mercenário desses monstros travestidos de gente.
Covardes, todos ainda vão pagar pelas suas canalhices; se antes a impunidade
protegia criminosos, hoje não.</span><span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-hansi-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Esses indivíduos, cujos similares estão espalhados
em outros países, são os extremistas. É a extrema-direita que, como cadáver
insepulto, saiu da cova para assombrar sem dó nem piedade as novas gerações. Em
pacto com o capiroto, tergiversam as Sagradas Escrituras, de todas as
denominações, credos, confissões e seitas. Passam-se por sacerdotes, mas não
passam de mercadores da fé.</span><span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-hansi-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Passou da hora de fazer vista grossa a essas
figuras demoníacas. Para começar, nunca se dedicaram ao estudo da Teologia,
Filosofia, Exegese e Hermenêutica, sem as quais tentam interpretar ao bel
prazer as Sagradas Escrituras, independentemente de sua denominação. Os seus
fiéis, de boa-fé, acabam induzidos a verdadeiros delírios: a fé é libertadora,
não instrumento de dominação e aprisionamento.</span><span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-hansi-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Até dá impressão de que num passe de mágica
voltamos à Idade Média e ao obscurantismo assassino, aterrorizador. Quem não
aceitava o que era doutrinado era submetido a toda forma de tortura sem
qualquer comiseração, benevolência.</span><span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-hansi-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A tirania intolerante que se gestou ao longo da interminável
noite de horrores com que se travestiram os tempos medievais nos ensinou, com o
Humanismo advindo do Renascimento que a espécie humana é uma só e que não há
ninguém, absolutamente ninguém, superior a outrem.</span><span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-hansi-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Portanto, esse supremacismo europeu sionista que
querem impor na Palestina não vingará. O jugo colonial, que entregou a
Palestina entre fins do século XIX e a primeira metade do século XX, cessará,
leve o tempo que levar. Mas Netanyahu e seus assemelhados estarão condenados,
senão nos tribunais penais internacionais, pela História.</span><span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-hansi-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Curiosamente, o Renascimento foi possível graças à
preservação, pelos árabes, dos livros produzidos na Antiguidade Clássica. Ou de
onde foram resgatados os escritos cujas cópias eram queimadas como satânicas
pelos europeus intolerantes e obscurantistas? Por que os dois Estados
remanescentes da Península Ibérica desenvolvida ao longo da Idade Média pelos
‘mouros’ foram os vanguardistas nas grandes navegações e cuja herança até hoje
está imponente e explícita como testemunha de um tempo de esplendor cultural
efetivo e inquestionável?</span><span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-hansi-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Pois os descendentes desses mesmos árabes que na
Renascença promoveram a luz, o saber e a concórdia por meio do legado clássico
protegido das hordas medievais, por conta do igualmente europeu império turco,
acabaram vítimas da cobiça, deslealdade e truculência europeia, e deu no que
deu: os árabes, então protetores dos judeus, hoje vitimados pelos seguidores de
uma quase seita chamada sionismo, bem como de sua interface ocidental (o
sionismo cristão, patrocinado por seitas estadunidenses desde fins da década de
1930), sempre em aliança com as correntes de ultradireita.</span><span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-hansi-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Se o carniceiro de Gaza usa como ameaça o
‘antissemitismo’, é oportuno refrescar-lhe a memória, dele e de seus assessores
e correligionários pelo mundo: os árabes, portanto, os palestinos, também são
semitas, pela ascendência de Ismael, o filho de Abraão com Hagar que todas as Sagradas
Escrituras tidas como fonte do monoteísmo existente na atualidade narram com
todas as letras.</span><span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-hansi-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Antissemitismo, sim, é o que estão fazendo em Gaza,
na Cisjordânia e em Jerusalém. Sim, e também na Palestina toda, Líbano, Síria,
Iraque, Líbia, Iêmen, enfim, em toda a Arábia, hoje dividida em mais de 22
Estados, fruto do Acordo Sykes-Picot, o mesmo que permitiu que o barão
Rotschild e seu Movimento Sionista Internacional recebessem como moeda de troca
a Declaração Balfour.</span><span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-hansi-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Finalmente, serviçais sionistas e congêneres,
aprendam a ler -- ler em profundidade, com critério e muita atenção -- os velhos
livros de história deixados nas maiores bibliotecas do ocidente pelos
colonizadores europeus com o saque descarado feito em todos os países árabes
destruídos e roubados em seu patrimônio maior, o seu patrimônio cultural,
histórico e arqueológico.</span><span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-hansi-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Óbvio, o conhecimento é restrito a eles, em sua
obsessão de dominar o mundo. Coisa feia, mas como eles continuam a se achar
‘superiores’, eles nos veem como inferiores, gentios, por isso não veem crime
algum ao dizimar populações inteiras na Palestina, na África, em outros países
árabes (até porque Israel não tem oficialmente fronteiras demarcadas e, pior,
não tem constituição escrita: só é cidadão quem for admitido por eles, dentro
de seus critérios). Isso não dizem para todos, mas eles têm ciência disso.</span><span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-hansi-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Em outras palavras, a ira de Netanyahu decorre da
‘heresia’ cometida pelo Presidente Lula, que com coragem e galhardia, chamou de
genocídio o que ocorre em Gaza. Aliás, objeto de julgamento pelo Tribunal Penal
Internacional de Haia, que -- por coincidência? -- o governo sionista não
reconhece, e, portanto, não se submete a seus julgamentos.</span><span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-hansi-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Aliados dos nazistas e de todos os extremistas de
direita, os sionistas querem ver o Messias (deles) vir logo. Portanto, quanto
antes o Apocalipse vir, para eles melhor. Só que não. Para nós, o ‘resto’ da
humanidade interessa este mundo bem conservado, justo, solidário, com
distribuição de renda, feliz e, sobretudo, com muito conhecimento para que o
bem-estar decorrente do progresso chegue a todas e todos. E que viva a
diversidade, a pluralidade e a solidariedade! Amém e aleluia!</span><span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-hansi-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></p>
<p align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: right;"><i><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Ahmad Schabib Hany</span></i><span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-hansi-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></p>O caminho se faz ao caminharhttp://www.blogger.com/profile/18345970116841611846noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5100798197322592078.post-64558587791909772922024-02-19T07:15:00.000-08:002024-02-19T07:15:22.578-08:00Fala de presidente brasileiro sobre Hitler causa furor no governo de Isr...<iframe frameborder="0" height="270" src="https://youtube.com/embed/Md5-Y1L4ac4?si=cMI_LEUFviHysuzh" width="480"></iframe><div><br /></div><div><div><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Trebuchet MS", "sans-serif";">https://www.youtube.com/watch?v=Md5-Y1L4ac4<o:p></o:p></span></p></div><div><span style="font-family: "Trebuchet MS", "sans-serif"; font-size: 12pt;">Apoie a produção do episódio final do documentário
ATO 18 - O GOLPE CONTRA LULA: </span><a href="https://www.youtube.com/redirect?event=video_description&redir_token=QUFFLUhqbm1jWmljNFFuVmFqUm1faXVMWTdtaVdjSzhUd3xBQ3Jtc0tuTlNzbm1IQ3pCT2dzamxsWTBBV3cxTGJOZUQtSFFONEppRnZoRUl4NHd4QnluWFpFa0V0SS1naVd2VElvY0FPbC1KTHpyUi1jQkVBb0RYRFQ2cDc4MTY0UXQzWGxmTUhPZHpqWkVVanhDRFJBQU9kcw&q=https%3A%2F%2Fbenfeitoria.com%2FapoieAto18EP3&v=Md5-Y1L4ac4" style="font-family: "Trebuchet MS", "sans-serif"; font-size: 12pt;" target="_blank"><span style="color: windowtext;">https://benfeitoria.com/apoieAto18EP3</span></a></div></div><div>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span style="border: none windowtext 1.0pt; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-border-alt: none windowtext 0cm; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; padding: 0cm;">CLIQUE E LEIA A FÓRUM: <a href="https://www.youtube.com/redirect?event=video_description&redir_token=QUFFLUhqa2xCWG92TVZ6Wk96SllGYm1sdDNUbHhoOVUyd3xBQ3Jtc0ttNkp4QXhOQUliWHFCc3dDcDZNRWF6QnU1TWJLTHRxa0JEVGVnRWptN1RKREhjSTN5VlA0UkYwUVdqOGlEWmZSZnpRTVBLMW11U0hrWDB5b2JoWEZDUUp2OUpScnpvWko0S05ucWlhbUhlUExvaU94WQ&q=https%3A%2F%2Frevistaforum.com.br%2F&v=Md5-Y1L4ac4" target="_blank"><span style="color: windowtext;">https://revistaforum.com.br/</span></a>
<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span style="border: none windowtext 1.0pt; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-border-alt: none windowtext 0cm; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; padding: 0cm;">Veja como apoiar nosso jornalismo <a href="https://www.youtube.com/redirect?event=video_description&redir_token=QUFFLUhqbkxMdzAtd2xQajd0a2dldXZWelhEeEZvYVgtd3xBQ3Jtc0trMFBoZWJvVnllemViOWlYcEx2d3QxRGlkb0tETjdldFFpdGRrdi1qdFlEaEh6ZE01V0ZwNm9PejFFOE9KN3NTLWx0VGNRNGk0cENqbDdRejZHX0hkUmNoRjRMTG9yWFFxblk0Z00tZmExRi1uYkFGRQ&q=https%3A%2F%2Fapoie.revistaforum.com.br%2F&v=Md5-Y1L4ac4" target="_blank"><span style="color: windowtext;">https://apoie.revistaforum.com.br/</span></a>
<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span style="border: none windowtext 1.0pt; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-border-alt: none windowtext 0cm; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; padding: 0cm;">Nossa chave Pix: pix@revistaforum.com.br <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span style="border: none windowtext 1.0pt; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-border-alt: none windowtext 0cm; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; padding: 0cm;">COMPRE CANECA, CAFÉ E LIVROS A PARTIR DE R$ 3,90: <a href="https://www.youtube.com/redirect?event=video_description&redir_token=QUFFLUhqbmQzSWpZLTJRaFlUTk1JeUljRGM3ZFBQVGd1Z3xBQ3Jtc0trazdxc2lyZGlFRFhEaGh5QnQ5RzlNTzNaVzdzTUM3bWpuRlJ0VklTT1ExUUZZUXl6OFItX2dVX2IwZnJnbmh5VHdMM21DWXJNb1dWY2oxUXRFNnBjSFJ4MVJWRFlHU25heG9Ybjgxd1pIaDJlb2J3VQ&q=https%3A%2F%2Fwww.lojaforum.com.br%2F&v=Md5-Y1L4ac4" target="_blank"><span style="color: windowtext;">https://www.lojaforum.com.br/</span></a>
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<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span lang="EN-GB" style="border: none windowtext 1.0pt; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-GB; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-border-alt: none windowtext 0cm; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; padding: 0cm;">FACEBOOK: </span><span style="border: none windowtext 1.0pt; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-border-alt: none windowtext 0cm; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; padding: 0cm;"><a href="https://www.youtube.com/redirect?event=video_description&redir_token=QUFFLUhqbjQ4V296NS1NWHZqd0dMSllzbXdZb0hkeklMUXxBQ3Jtc0trSW1sbUJXRjhfOHgwem1MdmVhdTdJT3VheEhVVVVlMDZaTzJoNHNSLS1DY0U0cnR1X3VmLURhbUZESF9hRElTNURJeDV2TGxGRmZFRmFneUUzSXVaaUVtUkdVQkRtdmtXYm1mbFpmNTA2eDE0NF85VQ&q=https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2Fforumrevista%2F&v=Md5-Y1L4ac4" target="_blank"><span lang="EN-GB" style="color: windowtext; mso-ansi-language: EN-GB;">https://www.facebook.com/forumrevista/</span></a></span><span style="border: none windowtext 1.0pt; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-GB; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-border-alt: none windowtext 0cm; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; padding: 0cm;"> <span lang="EN-GB"><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span lang="EN-GB" style="border: none windowtext 1.0pt; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-GB; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-border-alt: none windowtext 0cm; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; padding: 0cm;">INSTAGRAM: </span><span style="border: none windowtext 1.0pt; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-border-alt: none windowtext 0cm; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; padding: 0cm;"><a href="https://www.youtube.com/redirect?event=video_description&redir_token=QUFFLUhqbS1NX0c2NjM0dGxnUmExT0tvVzNvRDV1VmVwUXxBQ3Jtc0ttdVFjOGFkeDEyMmVia3YtR0t6bWJFZklvc0FQdUhVWUlrOHNuSmpqQ08ycnF2WFIxck9SZllOVDJXbHlEMC1WM0lFSDlUZW9uSU1mYXQ3dW1tYW1mc0UtcU45TmtTT1VSeUpyZGVpZzNUYUxqS3pRbw&q=https%3A%2F%2Fwww.instagram.com%2Frevistaforum%2F&v=Md5-Y1L4ac4" target="_blank"><span lang="EN-GB" style="color: windowtext; mso-ansi-language: EN-GB;">https://www.instagram.com/revistaforum/</span></a></span><span style="border: none windowtext 1.0pt; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-GB; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-border-alt: none windowtext 0cm; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; padding: 0cm;"> <span lang="EN-GB"><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span lang="EN-GB" style="border: none windowtext 1.0pt; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-GB; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-border-alt: none windowtext 0cm; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; padding: 0cm;">TWITTER: </span><span style="border: none windowtext 1.0pt; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-border-alt: none windowtext 0cm; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; padding: 0cm;"><a href="https://www.youtube.com/redirect?event=video_description&redir_token=QUFFLUhqbVlLek1YbFZjbmk2R0ItWmVoQjBhdjVxczFtUXxBQ3Jtc0tsdkhJOXVuNjZNaFBrT3BKMzA0WmZoV3V2LTR1YXozQVh3ZDd3dm9aLXhNb2JuQkJaenVUTU13alROZWdMQUdxVjdMRTd4N1hhcjJOMDFUaUQxeWNhVUFwRzFFN1BpdHpUbnpZdnEzMzZCY21namphUQ&q=https%3A%2F%2Ftwitter.com%2Frevistaforum&v=Md5-Y1L4ac4" target="_blank"><span lang="EN-GB" style="color: windowtext; mso-ansi-language: EN-GB;">https://twitter.com/revistaforum</span></a></span><span lang="EN-GB" style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-GB; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 12.0pt;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 10.5pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><a href="https://www.youtube.com/@forumrevista"><span style="color: windowtext; text-decoration-line: none;"><!--[if gte vml 1]><v:shapetype
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<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-outline-level: 3;"><u><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 13.5pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><a href="https://www.youtube.com/@forumrevista"><span style="color: windowtext;">TV Fórum</span><span style="color: windowtext; text-decoration-line: none;"><o:p></o:p></span></a></span></u></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><u><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 10.5pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><a href="https://www.youtube.com/@forumrevista"><span style="color: windowtext;">684 mil inscritos<o:p></o:p></span></a></span></u></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 10.5pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> </span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif";">https://www.youtube.com/watch?v=Md5-Y1L4ac4<o:p></o:p></span></p></div><div><br /></div><div><br /></div>O caminho se faz ao caminharhttp://www.blogger.com/profile/18345970116841611846noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5100798197322592078.post-18821403583226250992024-02-18T19:10:00.000-08:002024-02-18T19:10:27.904-08:00GOLPE COM ARMAS, QUANDO?<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Golpe
com armas, quando?<o:p></o:p></span></b></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; margin-left: 2.0cm; margin-right: 2.0cm; margin-top: 0cm; text-align: center;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">O cinismo com que um palaciano
do inominável envolvido na intentona golpista de 8 de janeiro de 2023 escancara
uma desinformação destinada aos mais desatentos: golpe precisa de arma. No
Brasil, nunca precisou, desde a proclamação da República pelos ‘amigos’ do
imperador até os golpes de 1964 e 2016.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">A história do Brasil está repleta de evidências de
que golpes feitos abaixo do Equador não fizeram uso de armas, de pequeno ou
grande calibre. Obviamente, isso não quer dizer que as forças armadas nunca
recorreram a golpes, mas eles foram gestados e concretizados no âmbito
político, empresarial (se é que dá para chamar assim as oligarquias
endinheiradas com o beneplácito dos mandarins de plantão) e a partir de 1808,
quando oficialmente a imprensa foi consentida, donos de panfletões, panfletinhos
e panfletáceos, sempre a serviço do e<i style="mso-bidi-font-style: normal;">stablishment</i>,
nunca em favor do bem-estar social.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Pelo menos desde o golpe de ‘amigos’ do imperador
Pedro II, em 15 de novembro de 1889, nunca as armas tiveram serventia na
consumação de atos lesivos à democracia ou, no caso pretérito, à ordem
estabelecida. Valeram-se do senso comum de que, de posse das armas de seus
arsenais e paióis, qualquer bravata não podia ser desconsiderada, até por conta
dos episódios cometidos contra as rebeliões de escravizados, abolicionistas e
libertários: os trágicos massacres contra os liderados de Zumbi, Tiradentes, Frei
Caneca etc.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Na proclamação da República, o ministro da Guerra,
Marechal Deodoro da Fonseca, amigo declarado do imperador e da família real, se
valeu da confiança depositada nele, que guardava o palácio imperial enquanto a
família real estava a se divertir num baile da Ilha Fiscal. Não era
desconhecida a ira dos escravocratas contra a princesa Isabel desde que ela
assinou a Lei Áurea, em 1888. A única reação à deposição do imperador foi do
ministro da Marinha, o Barão de Ladário, único ministro leal que acabou
atingido a queima-roupa ante sua reação em favor da manutenção da ordem
estabelecida desde 1822.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Atos de revolta, como a Revolta da Chibata, da
Praia Vermelha, movimento tenentista, Coluna Prestes e outros, nem de longe
foram atos golpistas. Embora reprimida duramente, essa corajosa grita de
setores populares das forças armadas foi mobilização das bases, do povo,
voltada única e propositalmente para reformas pontuais nas instituições
brasileiras, cuja origem é elitista e repressora, pois a profissionalização da
caserna só ocorre depois da Guerra da Tríplice Aliança contra o Paraguai, ainda
assim vagarosamente.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Agora, as chamadas Revolução de 193</span><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">0
e Revolução Constitucionalista de 1932, em que os setores das elites brasileira
estiveram envolvidos por dissonâncias específicas, não foram atos golpistas,
mas revoltas que contaram com o engajamento de parcela da população, daí por que
houve confrontos armados. Mas é bom ter clareza de que não foram golpes, e sim
manifestações de revolta, tanto quanto os fatos elencados no parágrafo
anterior.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Golpes como o que tirou o vice-presidente Café
Filho do cargo depois do ato extremo de Getúlio Vargas, “de deixar a vida para
entrar na história”, não contaram com o uso das armas, mas da pressão política
oriunda do Congresso Nacional -- da Câmara dos Deputados e do Senado Federal --,
como, aliás, o golpe empresarial-militar de 1º de abril de 1964 e o golpe
midiático-parlamentar de 12 de maio de 2016, os quais, embora tiveram o aceno
de parte da cúpula militar, não houve emprego de armas para sua consumação.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Em 1964, alguns generais do Exército declararam apoio
à ruptura constitucional quando a mobilização feita por governadores de
oposição (UDN e PSP) ao Presidente João Goulart já estava adiantada e tomava as
ruas com a adesão das corporações empresariais e setores da igreja católica (‘Marcha
da Família com Deus pela Liberdade’). O ministro da Guerra de João Goulart,
marechal Humberto Alencar Castelo Branco, e o Estado Maior das Forças Armadas
só declararam apoio ao golpe depois que o senador Auro de Moura Andrade, ainda
que soubesse do paradeiro de Goulart, declarou a vacância da Presidência da
República e com o aval do Judiciário deu posse ao presidente da Câmara,
Rainieri Mazzilli, às 3 horas da madrugada do dia 2 de abril (detalhe: Jango
permaneceu em Porto Alegre até o dia 4 de abril, mas para evitar derramamento
de sangue, decidiu ir ao interior e depois rumou para o Uruguai).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">No caso da Presidente Dilma Rousseff, a ameaça
feita pelo general Villas-Boas, à época comandante do Exército, teve impacto
extremo, tanto que até o Supremo Tribunal Federal não se pronunciou para
contraditar aquela ilegalidade acintosa, mas o golpe estava em gestação desde
as nefastas ‘jornadas de junho’, de 2</span><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">013, com a
explícita participação das maiores empresas de <i style="mso-bidi-font-style: normal;">fake</i>, digo, de ‘comunicação’: Lobo, Fechol, Falha e Estradão</span><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">.
Sobre a ameaça do general, esse episódio foi aludido de modo elogioso pelo
inominável em sua posse, quando o homenageou com a sua saúde comprometida, mas
que foi contemplado com um cargo durante parte do mandato presidencial do capetão
quase desertor.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Mas o que importa é destacar a tentativa de
desinformar: golpe armado neste país nunca houve, embora as elites sempre
tivessem se caracterizado pela violência e abuso de poder, sem ter recebido
alguma punição das instituições. Somente a partir da promulgação da
Constituição Federal de 1988 é que os limites constitucionais são estabelecidos
de forma explícita, até para não dar margem a jogadas golpistas com aparência
de legalidade, que mesmo assim ocorreram acintosamente, tanto nas ‘pedaladas
fiscais’, caricatura jurídica que inexiste no arcabouço jurídico pátrio, como
no ativismo político da quadrilha de Curitiba, que começa a ter suas falcatruas
e conluios expostos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Indiscutivelmente, a tradição golpista dos setores
armados no País vem do tempo colonial, em que a gênese das forças de segurança
tinham caráter de jagunços. Eram os ‘homens da lei’, que faziam de tudo, menos
aplicar a lei, sempre ao gosto e sabor dos ‘donos do poder’. A tentativa de
profissionalização no pós-guerra da Tríplice Aliança, em fins do século XIX,
foi pífia, e descambou durante a chamada República Velha, quando as oligarquias
do ‘café com leite’ governavam o Brasil com mão de ferro e segundo os seus
interesses, bastante distantes dos parâmetros republicanos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">No entanto, a postura legalista de comandantes do
Exército tem sido fator de garantia da sobrevivência do Estado de Direito no
País: o Marechal Henrique Teixeira Lott, corajoso e bravo em sua postura, pôs
fim à tentativa de impedir a posse do Presidente Juscelino Kubitscheck de
Oliveira, em 1955. Até como prova de reconhecimento e gratidão pela atitude
legalista no momento crítico, o Marechal Lott foi o candidato do PSD-PTB à
eleição que definiu o sucessor de JK em 196</span><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">0, tendo
como candidato a vice-presidente ninguém menos que João Melchior Marques
Goulart, que com a renúncia prematura e inimaginável de Jânio da Silva Quadros,
em 1961, acabou assumindo a Presidência da República. É que o ‘homem da
vassoura’ preferiu se aventurar e como bruxo às avessas pegou carona nela: “Varre,
varre, vassourinha...”<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Embora poucos saibam (até porque os jornalões
sempre escamotearam a verdade dos atos golpistas), entre a renúncia de Jânio e
a posse de Jango houve uma tentativa de golpe: a ‘Operação Mosquito’ foi uma
trama golpista, focada em ato de sabotagem na pista de pouso e decolagem do
aeroporto de Brasília em agosto de 1961, em que o coronel do ar Paulo de Mello
Bastos pilotara o avião que levaria o então vice-presidente João Goulart de
Montevidéu a Brasília, mas para que não fosse interceptado por militares
contrários a Goulart ele optou por desviar o percurso e encerrar o voo em Porto
Alegre. Somente com o sinal verde dos militares é que Jango chegou a Brasília
dias depois dessa operação, comandada pelo mais tarde brigadeiro Márcio Leal
Coqueiro, na época tenente-coronel, que confirmou a trama conspiratória,
justificando que, como militar, cumprira ordens superiores.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Em 1985, o general Leônidas Pires Gonçalves, em
consonância com parcela majoritária da cúpula das forças armadas, foi o
avalista da transição para a Nova República, mesmo com o inimaginável problema
de saúde do então presidente eleito Tancredo Neves. Figueiredo, vingativo, não
quis passar a faixa ao sucessor constitucional, na pessoa de José Sarney,
ex-parlamentar da Arena. Mas Ulysses Guimarães, como presidente da Câmara
Federal, e com o apoio efetivo do então presidente José Fragelli, do Senado e
do Congresso Nacional, recorreu ao alto comando das forças armadas e obteve o
sinal verde para a posse, sem óbice algum, a despeito da combalida bancada malufista
do Congresso que torcia por um escorregão institucional na esperança de impedir
a transição para a democracia.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Não há um golpe, no Brasil, em que a iniciativa
tenha sido pelo uso das armas. Nem em 1968, quando a linha dura decide dar uma
guinada e, valendo-se da doença do marechal Arthur da Costa e Silva, tira o
vice-presidente Pedro Aleixo da sucessão e impõe a Junta Militar encabeçada
pelo general Emílio Garrastazu Médici. Foram momentos de tensão, sim, mas de
bastidores, sem terem recorrido ao uso de armas entre eles. Dona Yolanda Costa
e Silva, corajosamente, denunciou a quartelada, mas a censura se encarregou de
silenciá-la. Mino Carta, Claudio Abramo, Alberto Dines, Villas-Boas Corrêa,
Carlos Chagas, Samuel Wainer e Hélio Fernandes, cada um em seu meio e a seu
modo, tentaram denunciar a estratagema da linha-dura do regime de 1964, mas o
AI-5 e as reformas draconianas já haviam sido tomadas em 13 de dezembro de
1968, de modo que uma cortina de silêncio tomou conta do país.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">O principal artífice do golpe de 1964, então
governador da Guanabara</span><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;"> Carlos Lacerda, que desde 195</span><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">0</span><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">
vinha tentando golpear Getúlio Vargas e aliados, PSD-PTB, reconheceu, depois de
se tornar vítima de seu próprio golpe, que são os políticos os que fazem ou
desfazem os golpes contra a democracia. Não por acaso, antes de ser cassado pelo
AI-5, foi construir uma frente ampla contra o regime que ele ajudara a
implantar. Assim, ao visitar Juscelino Kubitscheck em Belô e João Goulart em
Montevidéu, para onde tinha ido depois do golpe que sofrera, percebeu que Jango
não era um homem que guardava mágoa, como consta de sua obra autobiográfica,
ocasião em que pessoalmente pediu desculpas pelos ‘excessos’ de seus discursos
violentos. Tanto Goulart como Lacerda morreram em circunstâncias não elucidadas,
‘de infarto fulminante’. Já JK, campeão de votos e incômodo protagonista, teve
seu carro colhido por um caminhão que vinha em sentido contrário, também em
1977.<o:p></o:p></span></p>
<p align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: right;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Ahmad
Schabib Hany<o:p></o:p></span></i></p>O caminho se faz ao caminharhttp://www.blogger.com/profile/18345970116841611846noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5100798197322592078.post-39522088501495234482024-02-17T13:19:00.000-08:002024-02-17T13:19:00.661-08:00JUVENAL ÁVILA, OUTRA REVELAÇÃO DO CONSÓRCIO<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Juvenal
Ávila, outra revelação do Consórcio<o:p></o:p></span></b></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; margin-left: 2.0cm; margin-right: 2.0cm; margin-top: 0cm; text-align: center;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Ainda ‘menor de idade’, Juvenal
Ávila surpreendeu pela voz única e gosto musical apurado. Desenvolveu seu
esquema próprio de apresentação das canções, de forma vanguardista, indicando,
além do intérprete, o compositor e o gênero musical.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">“Eu quero que você me ame / Que você me chame
quando precisar / Eu quero saber ir embora / Sem ter dia e hora pra poder
voltar / Eu quero enquanto o tempo passa / que você na raça / saiba me ganhar /
Eu quero ter a vida inteira / Pra fazer besteira e você perdoar...” (Sérgio
Bittencourt, ‘Eu quero’, 1974)<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Esse foi um dos últimos sucessos do poeta e
Jornalista Sérgio Bittencourt, filho de Jacó do Bandolim, também célebre autor
de ‘Naquela mesa’, em que homenageia postumamente seu pai. Foi lançado em
Corumbá praticamente ao mesmo tempo que nos grandes centros, graças à ousadia
de um jovem radialista, fruto das oportunidades proporcionadas pelo Consórcio
Corumbaense de Comunicação (CCC).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Diretor musical da Rádio Difusora Mato-grossense e
apresentador titular de um programa noturno de grande audiência (nessa época a
televisão não era competitiva), Juvenal Ávila de Oliveira intuitivamente se
afirmava como <i style="mso-bidi-font-style: normal;">expert</i> de música
popular brasileira. Ao mais breve lapso, lançava na <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Pioneira</i> as canções e os intérpretes mais cativos do Brasil. O
ambiente acolhedor da equipe, sem dúvida, contribuiu para o sucesso desses
novos talentos, que surpreendiam colegas seus dentro e fora do Mato Grosso uno.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Ícones da MPB eram apresentados em diversas
canções ao longo da grade de programação da Difusora, fazendo com que Corumbá
estivesse no mesmo nível de vanguarda dos centros metropolitanos. Eram tocadas
canções interpretadas/compostas por Gonzaguinha, Ivan Lins, Fafá de Belém,
Alcione, Chico Buarque, Milton Nascimento, João Bosco e Aldir Blanc, Caetano
Velloso, Gal Costa, Elis Regina, Nara Leão, Gilberto Gil, Vinícius de Moraes,
João Nogueira, Milton Carlos, Tom Jobim, Miúcha, Toquinho, João Gilberto,
Caymmi, Novos Baianos, Bethânia, Alceu Valença, Belchior, Simone, Martinho da
Vila, Paulinho da Viola, Beth Carvalho, Luiz Ayrão, Benito Di Paula, Gonzaga,
Geraldo Vandré, Sérgio Bittencourt, Jacó do Bandolim, Sérgio Ricardo,
Pixinguinha, Noel Rosa, Edu Lobo, Baden Powell, Carlos Lira, Orlando Silva,
Tito Madi, Raymundo Fagner, Antônio Carlos e Jocafi, Sá & Guarabira, Ney
Matogrosso, Secos & Molhados, Carmen Miranda e outros não menos
importantes.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">No primeiro texto de regate da história do CCC, tratamos
do talentoso poeta e Jornalista Edson Moraes, que depois de comunicador e
repórter de rádio o generoso e incansável Jornalista Luiz Gonzaga Bezerra o lapidou
como repórter investigativo e brilhante redator no carro-chefe do CCC, a <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Folha da Tarde</i>, tendo sido titular da
coluna <i style="mso-bidi-font-style: normal;">No bolso do repórter</i>, a seção
mais lida do jornal.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Era tanta a juventude talentosa dessa geração,
chamada ‘de ouro’, que outro colega saído da coirmã Rádio Clube de Corumbá,
Juvenal Ávila (mais novo e dono de voz ‘aveludada’ comparada à do imortal Hélio
Ribeiro, da Bandeirantes, de São Paulo) acabou migrando para a Rádio Difusora
Mato-grossense. Talentos revelados havia muitos, tais como Gino Rondon, Jonas
de Lima, Augusto Malah, Ronaldo Bardawil, Farid Yunes Solominy, Marília Rocha,
Marluci Brasil, Luiz Antônio Fidélis, Ademir Lobo, Nelson Urt, Roberto
Hernandes, João de Oliveira Neves e Ronaldo Ney, além dos citados Edson Moraes
e Juvenal Ávila.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Corumbá nas décadas anteriores à divisão de Mato
Grosso contava com uma plêiade de talentos na radiofonia (Jota Aguilar, Admar
Amaral, César Augusto, Carvalho Sobrinho, Adolfo Rondon, Onofre Bueno da Silva,
Antônio Ávila, Ângelo Vieira, Antônio Barcellos de Jesus, Pedro Gonçalves de
Queiroz, Domingos Vieira Filho, Lalá Quidá etc), no Jornalismo (Renato Baez,
Carlos Paulo Pereira, Jorcêne José Martínez, Clarimer da Meira Navarro, José
Ignácio da Silva Neto, José Feliciano Batista Neto, Amir Fernandes, Nelson Dias
de Rosa etc) e nos diversos gêneros da cultura (Clio Proença, Rubens de Castro,
Gabriel Vandoni de Barros, Manoel de Barros, Wega Nery, Jorapimo, Antonio
Burgos, Hebe Lacerda, Rubén Darío Román, Nancy Lima Baptista, João Lisboa de
Macedo, Corina Maciel Chamma, Lécio Gomes de Souza, Fadah Scaff Gattass, Cleto
Leite de Barros, Edy Assis de Barros, Lincoln Gomes de Souza, Salomão Baruki,
Magali de Souza Baruki, Zenno Sim, Augusto César Proença, Dilermando Luiz
Ferra, Valmir Batista Corrêa, Gilberto Luiz Alves, Lúcia Salsa Corrêa, Marlene
Mourão, Leonides Justiniano, Geraldo Roca, Islândio de Jesus, Sandro Nemir,
José Eloy, Nelson Mirrha, Juvenal Castelo Branco, João Carretoni, Tadeu Vicente
Atagiba, Ênio Conturbia, Calixto dos Santos Gonçalves, Norma Atagiba, Geraldo
Alexandre, Hélio Ferreira, Nilson Pereira de Albuquerque, Orlando Bejarano,
Deneval Ribeiro Elias etc), bandas como MJ-6, Django e Arame Farpado e membros
do Grupo ALEC, como Benedito C.G. Lima, Ângela Maria Pérez, Ângela Bulhões,
Rubens Galharte, Balbino G. de Oliveira, Jadiel Araújo etc.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Juvenal Ávila ainda não era maior de idade, isso
criava alguma saia-justa aos responsáveis pelos veículos. Era levado para
cobrir eventos de grande audiência, como concursos de miss e festivais de
música (muito concorridos então), mas precisava de autorização do meritíssimo
senhor juiz ‘de menores’, como soía denominar-se no tempo do Código de Menores,
vigente à época, que chancelavam sem hesitação. Era dos campeões de cartinhas
sentimentais de ouvintes que se declaravam apaixonadas pelo misterioso dono da
voz. Por causa de seu bom gosto na seleção musical, Daniel Lopes, que ouvia
sempre a opinião de Luiz Gonzaga Bezerra e de Amir Fernandes, o designou
diretor musical da <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Pioneira</i> e um dos
apresentadores do noticiário, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Rotativa
Noticiosa</i>.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Em 1974, ele integrou a equipe de radialistas e
jornalistas que cobriram o concurso de Miss Mato Grosso em Aquidauana. Quase
não volta: o dono de uma das emissoras da cidade sede do concurso ficou tão
empolgado com a performance do jovem locutor que fez de tudo para que trabalhasse
lá. Não conseguindo seu intento, o designou representante da emissora na
recém-criada Agência Mato-grossense de Imprensa (AMI), e assim, uma espécie de
correspondente em Corumbá, ele precisava gravar diariamente as notícias a serem
levadas ao ar pela coirmã aquidauanense.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Ao contrário da Rádio Clube, de onde Juvenal era
oriundo, a Difusora Mato-grossense não dispunha dos recursos tecnológicos ‘de
ponta’ que a emissora da família Anache adquirira. Na urgência do envio do
material gravado vez por outra não faltavam problemas, mas acabavam contornados
pelos desafios constantes das inovações jornalísticas. Além das lendas vivas
com quem conviviam e recebiam importantes conselhos profissionais que até hoje
recordam com gratidão, como o experiente radialista Onofre Bueno da Silva, cujo
epíteto era <i style="mso-bidi-font-style: normal;">O Papa do Rádio</i>, responsável,
no final da carreira, pelo programa de fim de tarde<i style="mso-bidi-font-style: normal;"> Ave-Maria</i>, na Rádio Clube, às vezes com a participação do tenor
Lincoln Gomes.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Um dos mantras mais ouvidos na <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Pioneira</i> era de que o talento é capaz de
superar as limitações dos velhos e superados equipamentos. Embora dispusesse de
auditório (pois a Difusora era do tempo dos programas de auditório, ao vivo),
só contava com um estúdio, até então não gravava <i style="mso-bidi-font-style: normal;">jingles</i> (eram gravados no estúdio de um locutor veterano, Carvalho
Sobrinho, em sua residência). Em compensação, sua transmissão cobria todo o
Pantanal e parte do Paraguai e Bolívia. O próprio Gonzaga testemunhara isso em
Cáceres, antes de se mudar para Corumbá.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Graças a esses generosos conselhos, Juvenal Ávila
uniu o útil ao agradável: dedicou-se a pesquisar na rica discoteca da emissora
mais antiga do sul do estado canções de diferentes gêneros, bem como a trocar
correspondência com profissionais da indústria fonográfica, então em franca
expansão e desejosa de divulgação. A precariedade acabou dando lugar à conexão
com os produtores e diretores das gravadoras mais badaladas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Walter Silva, Tárik de Souza, Sérgio Augusto,
Sérgio Cabral e Sílvio Lancellotti se tornaram ‘íntimos’ para o ainda púbere de
voz ‘aveludada’. Adolescentes, os colegas de escola viam Juvenal como exemplo a
ser seguido, tamanho o sucesso não só com as ouvintes, mas pela conexão com o
‘mundo exterior’. E, generoso, ele compartilhava sua experiência sem se
preocupar com algum prejuízo em seu trabalho, extenuante e de muita
responsabilidade.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Em seu tempo no CCC, isto é, na Rádio Difusora,
introduziu a vanguardista identificação das canções para o público: nome da
canção, gênero musical, nome do(a) intérprete (ou da banda), nome do(a)
compositor(a) ou compositores, ano de gravação e selo fonográfico. Ousado,
fazia <i style="mso-bidi-font-style: normal;">release</i> da canção quando nova.
Tudo telegráfico (hoje seria twitteriano), que não cansava o ouvinte, pelo
contrário, aguçava-lhe a curiosidade.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">É claro que Gonzaga o chamou para fazer matérias
para algum dos impressos do CCC, mas o desempenho excepcional na direção
musical e na apresentação do radiojornal fez com que focasse sua carreira na
radiofonia, que ele alternou com a Psicologia quando ingressou na vida
universitária. Mesmo afastado da radiofonia, é referência até hoje, que como
colaborador apresentou e dirigiu programas de qualidade em rádios comunitárias.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 13.0pt;">Juvenal é primo do célebre radialista Antônio
Ávila, eternizado na primeira década deste século. Descendente de cuiabanos, sua
família veio para Corumbá durante a construção da ferrovia Corumbá -- Santa
Cruz de la Sierra, e por pouco não nasceu em Roboré, na Bolívia. O pai, Seu
Marciano de Oliveira, era mestre de obras, e a mãe, Professora Tereza Ávila de
Oliveira, diretora de escola estadual em Ladário. Sua conexão com as ondas do
rádio levaram Juvenal a experiências extraordinárias que serviram de esteio
para sua trajetória profissional. Hoje, a MPB é mola mestra do foco de
recém-aposentado, pois entende que as novas gerações compreendam a história do
Brasil por meio de seus gêneros musicais, sobretudo pela diversidade cultural,
que faz do país ponto focal planetário.<o:p></o:p></span></p>
<p align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: right;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Ahmad
Schabib Hany<o:p></o:p></span></i></p>O caminho se faz ao caminharhttp://www.blogger.com/profile/18345970116841611846noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5100798197322592078.post-69318571206309275642024-02-17T11:30:00.000-08:002024-02-17T11:30:52.477-08:00Tom Jobim, Vinicius de Moraes, Toquinho e Miucha (Ao Vivo na Itália)<iframe frameborder="0" height="360" src="https://youtube.com/embed/crruMnUlGcY?si=ICqzLvrPHHnYESJK" style="background-image: url(https://i.ytimg.com/vi/crruMnUlGcY/hqdefault.jpg);" width="480"></iframe><div><br /></div><div><a class="yt-simple-endpoint style-scope ytd-video-description-infocards-section-renderer" href="https://www.youtube.com/@umbrasildemusicaepoesia5321" id="header" style="align-items: center; background-color: rgba(255, 255, 255, 0.1); cursor: pointer; display: flex; flex-direction: row; margin-bottom: 16px;"><div class="style-scope ytd-video-description-infocards-section-renderer" id="header-text" style="background: transparent; border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><h3 class="style-scope ytd-video-description-infocards-section-renderer" id="title" style="-webkit-line-clamp: 1; background: transparent; border: 0px; color: var(--yt-spec-text-primary); font-family: Roboto, Arial, sans-serif; font-size: 1.8rem; font-weight: 500; line-height: 2.6rem; margin: 0px; max-height: 2.6rem; overflow: hidden; padding: 0px;">Um Brasil de Música e Poesia</h3><div style="font-family: Roboto, Arial, sans-serif; font-size: 14px;"><br /></div><div><span style="font-family: Roboto, Arial, sans-serif; font-size: x-small;">https://www.youtube.com/watch?v=crruMnUlGcY</span></div></div></a></div>O caminho se faz ao caminharhttp://www.blogger.com/profile/18345970116841611846noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5100798197322592078.post-85806539205984530552024-02-16T08:21:00.000-08:002024-02-16T08:21:00.078-08:00Toda la clase politica chateajada por el Mosssad. Geopolitica<iframe frameborder="0" height="270" src="https://youtube.com/embed/dBSuG2drO1A?si=mfh7I0STyHJuOosn" width="480"></iframe><div><br /></div><div><p class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="ES-TRAD" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.5pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: ES-TRAD;">Ariel Umpiérrez Geopolítica<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="ES-TRAD" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.5pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: ES-TRAD;">Qué es la
Geopolitica. BRICS. Conflictos internacionales. Geopolitica Ariel Umpierrez.
Politica nacional. OTAN. Criptomonedas. Latinoamerica. America Latina.
MasterClass. Que es Geopolitica. Guerra Mundial. Guerra Civil. NegociosTV. Como
es la Geopolitica. Que significa Geopolitica. CBDC. Geopolitical trends.
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nace. Cuando nace la geopolitica. Geopolitica que significa. Geopolitica cual
es la importancia. Geopolitica donde se estudia. Cuando nace la geopolitica.
Porque es importante la geopolitica. Agradecimiento a las Agencias EFE y AFP
por autorizarnos a utilizar sus videos. </span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.5pt; line-height: 107%;">Transhumanismo. Leyenda Negra</span>.<o:p></o:p></p><span style="font-family: arial;">https://www.youtube.com/watch?v=dBSuG2drO1A</span></div>O caminho se faz ao caminharhttp://www.blogger.com/profile/18345970116841611846noreply@blogger.com0